Capítulo 42: Feitiços Fora de Controle

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Saint Luna, 18 de março de 1991
Segunda-feira - 03:19 P.M.

Já havia se passado um pouco mais das três da tarde

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Já havia se passado um pouco mais das três da tarde. Jesse e eu caminhávamos juntas até a loja mística onde Alice trabalhava ou fazia caridade a idosos (o que parecia).

— Você acha que realmente é necessário investigar sobre aqueles delinquentes que quase estouraram a cara do Dylan? — Questionei enquanto andávamos em leves passos.

— O que mais você acha? Primeiro que eles são bem agressivos, segundo que estavam presentes no dia do assassinato da Audrey e na festa da Sharon, quando Nora morreu. — Respondeu.

Jesse colocou as mãos no bolso do seu casaco e suspirou. Era muita coisa acontecendo em tão pouco tempo, quase não sabíamos se daríamos conta de tudo isso.

— Faz sentido. — Concordo. — Mas por quais motivos eles fariam isso?

— Pelo mesmo motivo que bateram em Dylan. Porque ele sabia de algo sobre eles e eles queriam que Dylan fizesse algo que não sabemos. Tanto que no dia que invadimos a escola, o recado na parede era bem claro: Audrey sabia demais.

— Poderíamos perguntar a Dylan. Talvez ele nos contasse, sinceramente, não acho que ele seja uma má pessoa. — Sugeri e Jesse apenas deu de ombros.

— Dylan Hendrix parece ser um cara difícil. Ele sofreu bastante o suficiente pra não confiar em ninguém, e eu entenderia.

Atravessamos a rua até o outro lado, onde ficava a loja. Abri a porta de entrada e deixei Jesse entrar na frente, logo depois entrei também.

Quase não haviam pessoas ali, obviamente porque quase ninguém se interessava por artefatos místicos vendidos em lugares pequenos e empoeirados. Mas, cada símbolo, cada objeto significava algo profundo. Algo que aprenderíamos a controlar aos poucos.

— Oi, meninas. — Alice nos cumprimentou saindo de trás da bancada. — Achei que não viessem mais.

— E por que não viríamos? — Perguntei parando na sua frente.

— Sei lá. — Deu de ombros e olhou para Jesse, levemente preocupada. — Você não parece muito bem.

— Estou bem sim. Só um pouco atordoada por tudo o que aconteceu hoje cedo. — Jesse forçou um sorriso e encostou na bancada, se apoiando com o cotovelo. — Mas enfim, qual seu mirabolante plano?

— Pensei que poderíamos criar uma armadilha para atrair o assassino.

— Uma armadilha do tipo de colocar o queijo na ratoeira? — Questionei mexendo em algumas plantas que enfeitavam o local, eram ervas dos tipos que tinham na casa da Jesse.

As Fases Da Lua - Bruxas & Assassinas [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora