Capítulo 24: O Desaparecimento de Eli

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Saint Luna, 12 de Fevereiro de 1991
Terça-feira - 01:10 P.M.

Seline tinha ido embora, Jesse não demorou muito para sair também

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Seline tinha ido embora, Jesse não demorou muito para sair também. Fui até o chefe de Jasper, um homem de meia idade um pouco acima do peso.

— Olá. Ah, você sabe por que Jasper não veio hoje? — Perguntei apenas por pura curiosidade. Esperava não estar me metendo demais na vida de outra pessoa.

— Não. Ele disse que não poderia vir hoje por problemas familiares. — Respondeu com certa rigidez. — Mais alguma coisa, senhorita?

— Não. Obrigada pela gentileza. — Agradeci mantendo minha formalidade e saí da biblioteca.

Faltavam dez dias para o Sabá. Talvez encontrássemos pessoas que pudessem nos ajudar, mas eu tinha medo de sermos rejeitadas caso alguém descobrisse que nos juntamos à magia negra.
Não era por mal. Queríamos deter Stephen e a única forma era entrando no mundo dele, portanto passaríamos pelo labirinto da realidade.

Cheguei em casa e encontrei minha tia e minha mãe almoçando. Por sorte ela estava melhor do que antes, mas poderia ter uma recaída a qualquer momento e isso me deixava preocupada.

— Cheguei! Que cheiro maravilhoso! — Digo me aproximando da cozinha, dando um abraço na tia Ellie e na minha mãe.

— Chegou na hora certa. Pode colocar a mesa? — Perguntou minha mãe, de certa forma animada, e eu obedeci na mesma hora.

Andei até o armário da cozinha e peguei os pratos e talheres, organizando tudo na mesa da cozinha. O almoço ficou pronto e nós nos sentamos e nos servimos em família. Quando acabamos, minha mãe subiu para descansar após passar o dia arrumando a casa junto com Ellie.

— Alice. Vai lá fora e pega a vassoura que eu esqueci, por favor. — Pediu a tia Ellie da cozinha, e eu obedeci imediatamente.

Fui até a varanda e procurei a vassoura que minha tia pediu, mas vi algo ainda mais curioso. Haviam três borboletas pretas rondando um pequeno amontoado de mato perto, então me aproximei lembrando do que Jesse disse. Abaixei um pouco e segurei o objeto com a mesma descrição que Seline apresentou mais cedo.

Senti a visão toda clara, e então vi a cena de várias pessoas juntas de preto, todos com um semblante triste e alguns chorando. Estavam em um cemitério.

Voltei de imediato e deixei o objeto cair no chão. Senti um vazio enorme dentro de mim e uma vontade intensa de chorar, mas não era por minha parte, e sim a perda de alguém próximo a alguém perto de mim. 

As Fases Da Lua - Bruxas & Assassinas [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora