Capítulo 59: Anjos Mascarados

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Saint Luna, 12 de abril de 1991
Sexta-feira - 12:32 P.M.

— Eu vou ao hospital registrar o segredo de Natalie e depois Jesse e eu vamos até a delegacia entregar as provas e dar o depoimento sobre Aaron

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— Eu vou ao hospital registrar o segredo de Natalie e depois Jesse e eu vamos até a delegacia entregar as provas e dar o depoimento sobre Aaron. Dessa vez vamos prendê-lo.

Alice explicava cada detalhe do que faríamos hoje, com total convicção de que Aaron era o assassino.

Depois da minha conversa com Alex mais cedo, tudo passou a fazer sentido. Dylan realmente poderia ser um bom ator, fazendo com que acreditássemos que Aaron era o assassino e ele se escondesse atrás da nossa amizade. Tudo era tão óbvio!

Mas eu não tinha certeza, por isso Alexander e eu iríamos descobrir isso hoje de uma vez por todas. Não era uma boa ideia falar com as meninas agora, pois elas tinham certeza.

— Eu não vou poder ir com vocês, preciso ajudar Mariyah com uma coisa. — Falei me afastando. — Desculpe mesmo!

Elas se olharam confusas e eu as deixei sem explicação. Corri para casa e entrei depressa, vendo Mariyah sentada no sofá com um jornal nas mãos.

— Oi filha, como foi a aula? — Perguntou sorridente, colocando o jornal de lado.

— Normal, mesma chatice de sempre. — Respondi tirando a mochila das costas. — O que você está fazendo?

— Apenas lendo, procurando um novo emprego, quem sabe. — Falou deprimente e eu suspirei.

— Queria poder passar mais tempo com você, mãe.

Me aproximei e me sentei ao seu lado, encarando-a com preocupação.

— Sei que você tem suas obrigações com o coven e com a tríade, então por mim tudo bem que você dê toda a sua atenção a isso.

— Eu realmente quero que tenhamos mais tempo juntas. — Falei insistente e ela sorriu. — Por favor.

— Tudo bem. — Confirmou com a cabeça. — Vamos passar o dia juntas, mas não hoje. Amanhã é sábado, o que acha de irmos ao shopping?

— Eu adoro ir ao shopping! — Respondi animada e me levantei do sofá. — Vou precisar dar uma saída agora, mas prometo voltar o mais rápido o possível. — Antes de sair, dei uma rápida olhada. — Posso te fazer uma pergunta?

— Claro.

— Por que quando eu estava no labirinto, um clone meu disse que precisávamos ajudar nosso pai?

Ela pareceu desconfortável com a pergunta, e por um momento desfez o sorriso no seu rosto.

— Eu realmente não sei, querida.

Eu tinha certeza de que ela sabia, apenas não queria contar. O motivo eu não entendia, mas se ela achava melhor eu não saber por enquanto, não iria forçá-la.

As Fases Da Lua - Bruxas & Assassinas [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora