》 CAP.4 《

8.9K 954 129
                                    

Votem para a felicidade da nação kkkk

Beijinhos e bom capítulo!

Depois de pegar o carrinho na mão da minha secretária, Edgar organiza toda minha bagunça com uma maestria absurda e me entrega minhas coisas para que eu possa ir para casa.

- Obrigada.- digo a contra gosto.

- De nada Preta, sempre que precisar.- sorrir e pisca.

- Seria prudente para de me chamar de "Preta".- falo para ele.

- Poderia até ser, mas não quero. Preciso ir.- fala e sai.

Me deixando na sala parada com a Heloísa.

- Acho que pela primeira vez, eu vejo o Edgar não ser só charmoso com uma mulher.- minha secretaria diz olhando para mim com um sorriso.

- Quem é ele?.- pergunto novamente.

- Edgar! Sabe que eu não sei muito sobre ele?.- fala como só agora realmente se tocasse disso.

- Ele tem algum segredo, de onde saiu tanta liberdade?

- Você tem que para de cismar com as pessoas Anya.- dou de ombros e vou saindo da minha sala mais arrumada que nunca.

Chego em casa cansada precisando de um porre de whisky e decido chamar o Juca para vim beber comigo, envio uma mensagem e vou direto para um banho. Antes mesmo de terminar de colocar uma roupa escuto a porta do AP abrir, e o Juca me chamar.


- Ny cadê tu delícia?.- fala meu amigo na sala.

- Estou indo.- termino de se vestir e vou a seu encontro.

- Oi nega, tudo bem?.- diz me abraçando.

- Tudo nego, cerveja ou whisky?.- pergunto indo em direção às bebidas.

- Cerveja. Que recepção é essa? Já na cachaça?

- Cansaço, estou a ponto de enlouquecer.- falo o entregando a cerveja e tomando o meu whisky.

Sentamos no sofá da varanda e passamos horas conversando ponto os papos em dia. Acabamos dormindo largados no sofá e quando eu acordei já era madrugada. Decido não acordar meu amigo e tomar um banho para assistir alguma série, acabo passando o resto da madrugada dessa forma.


- Nega, assistindo sem mim? Traidora!.- diz levantando com uma cara nada boa, provavelmente ressaca.

- Acordei tem bastante tempo, acho melhor tomar um remédio logo.- digo ainda no sofá.

- Pega para mim?.- pergunta esperançoso.

- Não.- falo muito simples.

- Bruxa má.

- Algumas pessoas realmente acreditam nisso.- digo rindo observando ele andar para a cozinha.

Passamos o dia jogados na minha casa e a noite resolvemos ir para um pub que fica aqui perto de casa. Nos arrumamos e eu coloco uma calça jeans rasgada e uma blusa muito decotada que o João Lucas escolheu. Assim que chegamos no pub e nos sentamos percebo que está tocando Señorita me fazendo lembrar do Edgar.


- Eu não tô acreditando nisso.- falo incrédula.

- O que foi?.- o meu amigo pergunta.

- Essa música, um certo ser inconveniente cantou para mim.- comento com meu amigo.

- Que "certo ser" é esse?.- antes que eu podesse responder alguém nos atrapalha.

- Acho que essa música é nossa música.- ele fala e cantarola.

All along I've been coming for ya (for you)
And I hope it means something to you

O tempo todo eu vou ao seu encontro (pra você)
E eu espero que isso signifique algo pra você

Nesse momento eu bufo e me pergunto onde está a noção desse ser.

- Está me perseguido?.- pergunto olhando para ele.

- Bem que eu queria.- diz se sentando.

- Ninguém te convidou, sai daqui!.- reclamo.

- Ny seja mais educada.- me repreende meu amigo.

- Gostei dele, meu nome é Edgar.- sorrir e se apresenta para meu amigo.

- João Lucas, Juca é melhor. Conhece a Ny a muito tempo?.- indaga interessado.

- A preta? Não só a alguns dias.

- Preta?.- meu amigo fala surpreso.

- Tá bom, tá bom. Chega dessa coisa, Edgar vai embora!.- me desespero um pouco.

- Preta, assim você machuca meu coração droga.- fala cínico.

- Xingando na frente da anti-palavrões?.- diz o Juca zoando.

- Por que você não gosta de xingar?.- pergunta o encosto realmente interessado.

- Porque não, é deselegante.- falo o que acho.

- Na verdade é libertador.- tenta me corrigir.

- Eu sou uma mulher elegante o suficiente para não ficar soltando palavrões por aí.- digo cruzando os braços e deixando meus seios quase pulando da blusa.

- Você tem a personalidade mais forte que eu já vi, te falta palavrões para ficar mais gostosa ainda e se libertar.- fala olhando para meu decote.

- Eu não preciso se libertar.- falo indignada.

- Precisa, você é muito anti-social Preta.- diz em lamento.

- Problema seu, por exemplo, eu estou socialmente querendo ficar sozinha com meu amigo.- aponto para o João Lucas que está observando a situação abismado.

- Isso foi rude, Pretinha.- faz cara de magoado.

- Para de me chamar assim!.- bufo.

- Não vou não, nem adianta mandar eu te chamar de senhorita.- debocha.

- Vamos para casa nego?.- direciono a minha pergunta a meu amigo.

- Ah, ele tem apelido?.- fala e eu ignoro.

- Nega, eu tô achando essa situação tão maravilhosa que não quero sair daqui.- fala rindo.

- Quer dizer que ele pode ter apelido e te apelidar e eu não?.- fala chocado com as mãos no peito em drama.

- Que pessoa insuportável!.- quase grito de raiva.

- Que casal improvável.- meu amigo grita e bate palminhas em animação.

| Revisado |

| Um Romance Fora Dos Padrões |Onde histórias criam vida. Descubra agora