Votem para a felicidade da nação kkkk
Beijinhos e bom capítulo!
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Depois de pegar o carrinho na mão da minha secretária, Edgar organiza toda minha bagunça com uma maestria absurda e me entrega minhas coisas para que eu possa ir para casa.
- Obrigada.- digo a contra gosto.
- De nada Preta, sempre que precisar.- sorrir e pisca.
- Seria prudente para de me chamar de "Preta".- falo para ele.
- Poderia até ser, mas não quero. Preciso ir.- fala e sai.
Me deixando na sala parada com a Heloísa.
- Acho que pela primeira vez, eu vejo o Edgar não ser só charmoso com uma mulher.- minha secretaria diz olhando para mim com um sorriso.
- Quem é ele?.- pergunto novamente.
- Edgar! Sabe que eu não sei muito sobre ele?.- fala como só agora realmente se tocasse disso.
- Ele tem algum segredo, de onde saiu tanta liberdade?
- Você tem que para de cismar com as pessoas Anya.- dou de ombros e vou saindo da minha sala mais arrumada que nunca.
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Chego em casa cansada precisando de um porre de whisky e decido chamar o Juca para vim beber comigo, envio uma mensagem e vou direto para um banho. Antes mesmo de terminar de colocar uma roupa escuto a porta do AP abrir, e o Juca me chamar.
- Ny cadê tu delícia?.- fala meu amigo na sala.
- Estou indo.- termino de se vestir e vou a seu encontro.
- Oi nega, tudo bem?.- diz me abraçando.
- Tudo nego, cerveja ou whisky?.- pergunto indo em direção às bebidas.
- Cerveja. Que recepção é essa? Já na cachaça?
- Cansaço, estou a ponto de enlouquecer.- falo o entregando a cerveja e tomando o meu whisky.
Sentamos no sofá da varanda e passamos horas conversando ponto os papos em dia. Acabamos dormindo largados no sofá e quando eu acordei já era madrugada. Decido não acordar meu amigo e tomar um banho para assistir alguma série, acabo passando o resto da madrugada dessa forma.
- Nega, assistindo sem mim? Traidora!.- diz levantando com uma cara nada boa, provavelmente ressaca.
- Acordei tem bastante tempo, acho melhor tomar um remédio logo.- digo ainda no sofá.
- Pega para mim?.- pergunta esperançoso.
- Não.- falo muito simples.
- Bruxa má.
- Algumas pessoas realmente acreditam nisso.- digo rindo observando ele andar para a cozinha.
Passamos o dia jogados na minha casa e a noite resolvemos ir para um pub que fica aqui perto de casa. Nos arrumamos e eu coloco uma calça jeans rasgada e uma blusa muito decotada que o João Lucas escolheu. Assim que chegamos no pub e nos sentamos percebo que está tocando Señorita me fazendo lembrar do Edgar.
- Eu não tô acreditando nisso.- falo incrédula.
- O que foi?.- o meu amigo pergunta.
- Essa música, um certo ser inconveniente cantou para mim.- comento com meu amigo.
- Que "certo ser" é esse?.- antes que eu podesse responder alguém nos atrapalha.
- Acho que essa música é nossa música.- ele fala e cantarola.
All along I've been coming for ya (for you)
And I hope it means something to youO tempo todo eu vou ao seu encontro (pra você)
E eu espero que isso signifique algo pra vocêNesse momento eu bufo e me pergunto onde está a noção desse ser.
- Está me perseguido?.- pergunto olhando para ele.
- Bem que eu queria.- diz se sentando.
- Ninguém te convidou, sai daqui!.- reclamo.
- Ny seja mais educada.- me repreende meu amigo.
- Gostei dele, meu nome é Edgar.- sorrir e se apresenta para meu amigo.
- João Lucas, Juca é melhor. Conhece a Ny a muito tempo?.- indaga interessado.
- A preta? Não só a alguns dias.
- Preta?.- meu amigo fala surpreso.
- Tá bom, tá bom. Chega dessa coisa, Edgar vai embora!.- me desespero um pouco.
- Preta, assim você machuca meu coração droga.- fala cínico.
- Xingando na frente da anti-palavrões?.- diz o Juca zoando.
- Por que você não gosta de xingar?.- pergunta o encosto realmente interessado.
- Porque não, é deselegante.- falo o que acho.
- Na verdade é libertador.- tenta me corrigir.
- Eu sou uma mulher elegante o suficiente para não ficar soltando palavrões por aí.- digo cruzando os braços e deixando meus seios quase pulando da blusa.
- Você tem a personalidade mais forte que eu já vi, te falta palavrões para ficar mais gostosa ainda e se libertar.- fala olhando para meu decote.
- Eu não preciso se libertar.- falo indignada.
- Precisa, você é muito anti-social Preta.- diz em lamento.
- Problema seu, por exemplo, eu estou socialmente querendo ficar sozinha com meu amigo.- aponto para o João Lucas que está observando a situação abismado.
- Isso foi rude, Pretinha.- faz cara de magoado.
- Para de me chamar assim!.- bufo.
- Não vou não, nem adianta mandar eu te chamar de senhorita.- debocha.
- Vamos para casa nego?.- direciono a minha pergunta a meu amigo.
- Ah, ele tem apelido?.- fala e eu ignoro.
- Nega, eu tô achando essa situação tão maravilhosa que não quero sair daqui.- fala rindo.
- Quer dizer que ele pode ter apelido e te apelidar e eu não?.- fala chocado com as mãos no peito em drama.
- Que pessoa insuportável!.- quase grito de raiva.
- Que casal improvável.- meu amigo grita e bate palminhas em animação.
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| Revisado |
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| Um Romance Fora Dos Padrões |
Romance• Conteúdo impróprio para menores de 18 anos. Anya Richard é uma mulher forte, fechada e com um objetivo, mostrar na empresa que trabalha o quanto padrões são ultrapassados A senhorita Richard como todos devem chama-lá, detesta palavrões e pessoas m...