》 CAP. 11 《

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Votem e beijinhos...

Bom cap.

- Então você é dono de tudo aqui?.- pergunta a Heloísa.

Estamos na sala da Anya conversando para resolver os problemas da empresa.

- Bom, sim.- confirmo.

- E a empresa chegou a uma situação crítica e você não fez nada?.- fala cruzando os braços.

- Não é bem assim, quando o papai se afastou eu estava iniciando uma nova filial em Chicago e não poderia deixar com outras pessoas até ela está estabelecida. Quando eu voltei já tinha quase 1 ano que a empresa estava na mão do Gilmar, e ao olhar alguns papéis vi que tinha algo errado e resolvi inventar um ano para conhecer a empresa mas na verdade queria investigar mais ele.

- Você ficou esse tempo todo trabalhando aqui para isso?.- pergunta se sentando em uma cadeira.

- Foi, e descobrir várias coisas incluindo ele tentando passar a empresa para seu nome e uma grande roubalheira.- revelo para Heloísa.- Só que o Gilmar é muito escorregadio e tem ajuda de alguns setores daqui, incluindo o financeiro.

- E agora o que você vai fazer?

- Agora vou jogar a merda no ventilador, trabalhando aqui conseguir inúmeras provas disso tudo e posso dar fim de uma vez por todas no Jones.- digo me recostando a mesa da Anya e sentindo o vazio por ela não está cheia de papéis.

- Sinceramente nunca imaginei que você seria filho do Sr.Q .- Heloísa diz reflexiva.

- Sério? Dizem que puxei o humor do meu pai.- dou risada.

- Nunca o vi pessoalmente.

Quando eu termino minha conversa com Heloísa fica acertado que a revolução começará amanhã e que ela ficará no meu lado como apoio.

Vou para uma sala que eu possuía na empresa sem ninguém saber e pego as provas para enviar tudo para o email do Rafael, no minuto seguinte o meu celular toca.

- Que porra é essa Queiroz?.- pergunta afoito.

- As provas que você queria, é o suficiente?.

- Sim é, a quanto tempo você tem isso e não me contou?

- Importa mesmo Rafael?

- Sim, quando tem 1 mês que eu digo a você que precisamos por fim no Gilmar.- reclama comigo.

Admiro que estava tão distraído com minha Preta que me desliguei um pouco do foco da missão.

- O que importa é que vamos fazer algo antes mesmo do prazo que me deu.

- O que mudou Edgar? Você não parecia disposto a fazer isso agora.- a desconfiança está nítida na voz.

- Mudou que mexeram com a Señorita errada.

- Você está fazendo isso tudo por causa de uma mulher?.

- Eu mudei de plano, somente.- encerei a ligação não querendo ouvir mais.

Sai da empresa direto para casa do meu pai que fica um pouco distante da empresa mas bem próximo ao meu apartamento. Chego lá gritando para ver se a dona Maria aparece e levo um pequeno susto com meu velho.

- Filho quando você vai perder a mania de gritar para todos os ventos que chegou?.- viro para o lado e me suprendo ao ver meu pai na sala de está.

- Acho que nunca papai.- falo indo receber um beijo afetuoso.- você está bem?

- É claro que sim, vaso ruim não quebra meu filho.- ele diz fazendo graça.

- Eu concordo, olha eu aqui vivinho.- digo nos fazendo rir mais.

- Escutei uma gritaria e aposto meu salário que foi o meu menino.- aparece Maria com seu uniforme e um pano de prato em mãos.

A Maria cuida de mim desde quando eu me entendo por gente quando a mamãe morreu eu era tão pequeno que a associei ao papel materno. Eu amo a Maria como se ela tivesse me gerado e também amo minha falecida mãe Tatiana Queiroz, eu pude ter 2 mães e quando uma se foi, me deixou a outra.

- Oi Má, que saudade dessa coroa gostosona.- digo abraçando e a enchendo de beijos.

- Você não toma vergonha não é Edgar.- fala olhando para mim com seus olhos escuros.

- Só se for em cachaça.- digo só para ver ela tentar me bater com o pano de prato.

- Eu não sei o que eu faço com esse menino, que filho mais danado eu arrumei.- fala se fingindo de brava.

- Mas eu não fiz nada meu amor.- faço cara de inocente.

- Edgar você nasceu, já é um acontecimento terrível o suficiente.- o papai debocha da minha cara.

- Você não me ama velho?.- pergunto com a mão no peito dramático.

- Edward e Edgar, não comecem!.- a Maria já começa a reclamar com nos dois.

- Mas eu nem fiz nada.- eu e o papai falamos juntos.

Olhamos um para outro e começamos a rir mais ainda observando a Má sair falando baixinho.

| Revisado|

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