》 CAP. 12 《

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Beijinhos, Lie.

Depois da Maria sair resmungando o quanto eu e o papai juntos somos insuportáveis. Me viro para ter uma conversa séria com meu coroa.

- Pai tá acontecendo algumas coisas na empresa a algum tempo.- digo sério.

- E você só vem me contar agora?.

- Eu precisava de provas.- afirmo olhando nos seus olhos.- Estão tentando roubar a empresa de nos e tornar ela um exemplo de repreensão a mulheres gordinhas que não se vêem representada nas campanhas.

- Isso é um caso sério, a empresa não foi fundada nesses conceitos preconceituosos.- fala irritado.- Cada uma ama seu corpo da sua própria maneira.

- Eu sei papai, concordo plenamente com o senhor.- digo assentindo.- O problema é o Gilmar.

- O Gilmar? Pensei que ele era de confiança, eu deixei a empresa com ele.- diz já se sentindo traído.

- Sim papai, quando eu voltei de Chicago a empresa estava funcionando de um modo estranho e tudo estava mudando, por esse motivo resolvi trabalhar como um desconhecido.

- O que ele pretende fazer? Você descobriu?.- meu pai me pergunta e eu vejo que ele está nervoso.

- Sim, passar a ações da empresa legalmente para o nome dele.- falo com calma.

- Esse filho da puta quer o quê?.- sim, ele xinga.

- Papai fica calmo, o judiciário e financeiro estão com ele, assim como a secretaria enorbe dele. Todas as segundas eu passava o dia resolvendo problemas e autorizações da empresa na minha sala, eu lia e relia todos os papéis que o Gilmar me passava por isso acho que ele não tentou passar nada por mim, porém eu sempre levava trabalho para casa e conseguir alguns papéis suspeitos deixando passar como se não tivesse visto.

- Eu não te fiz por acaso garoto, o que você conseguiu?.- fala o papai afoito.

- Papai se eu me lembro bem eu não fui planejado.- digo sacana.

- Olha garoto me responde logo que eu te dei a vida e tiro ela.- brinca me dando um pescotapa.

- Você não faria isso porque me ama.- digo vendo ele ficar bravo e resolvo continuar rapidamente.- Conseguir uns papéis que mostrava algumas falcatruas e uma grande perca de dinheiro por pedidos de campanhas não aceitos. Levei tudo para o Rafa.

- Pedidos não aceitos?.- pergunta confuso.

- Sim, todas as empresas " fora dos padrões"  para eles eram automaticamente excluídas de fazerem negócios com a ÂNCORA, fizeram isso inúmeras vezes.

- Estão destruindo nossa empresa filho.- lamenta.

- Não vão pai, eu e o Rafael vamos dar um jeito em tudo a partir de amanhã.

- Vocês têm um plano?

- É claro que temos um plano Sr.Q.- brinco com ele.

- Acho que o posto é seu agora, ágil como um verdadeiro espião.- diz sorrindo para mim.

- Aprendi com o melhor.- falo e me jogo abraçando meu velho.

- Olha é raro ver essa linda demonstração de amor sem nenhum tipo de agressão.- fala a Maria que chegou e tá com os olhos lagrimejando.

- Que isso Má, a gente se ama e dar carinho um ao outro sempre.- digo fingindo indignação.

- A brincadeira favorita de vocês é "lutinha" vocês parecem duas crianças.- ela reclama.

- Maria assim você nos ofende, artes marciais não é "lutinha".- meu pai se pronúncia. 

- Pena que o velho não tá mais lá essas coisas para esse tipo de combate corpo a corpo.- eu digo.

Assim que eu calo a boca meu pai se aproveita da posição estamos para me dar um mata leão me deixando imóvel.

- O que você disse moleque?.- pergunta apertando.

- Edward largue meu filho.- A Má intervém por mim.

- É fácil chegar e falar isso quando você não trocou nenhuma fralda dele.- meu pai fala me soltando.

- Papai, você que não trocou nenhuma fralda minha, a Má que fez isso.- falo ainda quase sem respirar.

- Tanto faz, você era um cagão e seus fraldas pareciam amostras de Chernobyl.- diz fazendo careta.

- Má eu te amo por me amar tanto e trocar minhas fraldas.- falo indo até ela e a beijando.

- Ela era paga para isso.- papai diz mas sei que ele tá brincando.

- Além do salário seu pai me deu uma máscara de gás para te trocar.- a Maria diz rindo.

- Aí meu Deus ninguém me ama.- digo me afastando para fazer drama.- Eu vou atrás da Anya, porque ela não admite mais me ama.

Vou em direção a porta para sair e ir atrás da Preta por que estou morrendo de saudades e já aceitei isso de está apaixonado pela Anya, só falta ela fazer também.

- Nem pense em sair menino, você vai ficar aqui para jantarmos juntos.- vejo a Má de braços cruzados.- E me dizer quem é Anya.

Porra fudeu.

|Revisado|

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