Votem!!
Beijinhos de eu ❤
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Fico bem uns 30 minutos tentando ouvir atrás da porta e só consigo escutar o barulho da chave quando ele finalmente resolve abrir.
- O que aconteceu?.- pergunto nervosa mais não vejo machucados nele.
- Tem que melhorar nas recepções.- ele diz e fecha a porta.
- Você é um...- não término a frase e grito bem alto.
- Calma Preta, não aconteceu nada.- vem para perto de mim com uma voz mansa.- Você não vai ser expulsa okay?
E eu? Eu caio lindamente de um precipício, bastou um sussurro no ouvido "Não vou prejudicar você pretinha".
- Talvez seja exatamente isso que eu quero.- falo mais rápido que penso.
- Então bora se prejudicar?.- pergunta sorrindo de mim.
- Não, para de me seduzir praga!.- digo tentando me afastar.
- Poxa mas eu nem comecei..- fala fingindo lamento.
- E nem vai, não vou cair nessa Edgar, obrigada pelo celular. Agora por favor, vai embora?
- Não vai me convidar para fazer o almoço?
- O quê?.- falo sem acreditar em mais uma idéia absurda do Edgar.
- Eu sou um ótimo cozinheiro, sério.- diz como se fosse uma promessa.
- Não, não..- antes de eu terminar minha série de negações o Edgar me puxa colando em mim.
Eita esse jogo de nem fode nem sai de cima já tá me irritando. E nem adianta falar que a culpa é minha, porque é ele que não quer desistir.
- Qual é Preta, dá um descanso para nós.- pede com tanto chamego no meu ouvido que caiu do Monte Everest dessa vez.
Porém não tem nada gelado no beijinho que ele dar na minha orelha.
- Okay, você tem que ser muito bom mesmo.- digo aceitando minha sentença.
- E sou todinho bom, a cozinha?
Guio o Edgar até a cozinha e quando faço menção para dizer onde as coisas estão vejo que nem preciso pois ele vai abrindo tudo.
- Bom, vejo que temos todos os ingredientes para uma lasanha de camarão.- pega as coisas colocando no balcão de frente para mim.
- Bom, quer ajuda?
- Não pode ficar sentadinha aí.- diz me dando um beijinho por cima da bancada da cozinha.
- Não se acustume com isso.- o repreendo.
- Será?
Logo depois de dizer isso ele volta mexendo na cozinha até se encontrar e quando faz isso começa as coisas com uma seriedade e firmeza absurda. Começo a ficar mais curiosa para saber quem é o Edgar atrás de todos os risinhos e seduções.
- O que você não sabe fazer?.- pergunto chamando sua atenção.
- Lavar roupas, na verdade, eu só não gosto.- responde cortando os temperos.
- O que você faz exatamente na empresa?
- Tudo.
- Tudo...?.- espero ele continuar.
- Sim, é tipo, eu vou em todos os setores e ajudo quem precisar.- fala mas não volta a atenção a mim.
- Até o financeiro?
- Sim.
- Quem inventou esse cargo? Como foi contratado?.- indago realmente interessada.
- Aprecio seu interesse por mim.- me olha e pisca.
- Não estou interessada por ti.- falo exasperada.
- Não? Por que tantas perguntas?.- diz de um maneira irônica e eu bufo me calando.
Depois de uns minutos de silêncio percebo que ele só me enrolou e fugiu da pergunta, esse homem vai me deixar doida só pode. Resolvo desistir de tirar perguntas diretamente dele e ser menos evasiva.
- Não que eu esteja interessada por ti, só que você tá fazendo comida na minha casa no domingo. Então, me fale um pouco de você.
- Adoro essa curiosidade disfarçada sua, ninguém nunca pergunta muito sobre mim.
- Na empresa ou na vida?
- Agora? Em tudo, eu acho. As pessoas normalmente sempre acham que estou sempre bem, não os culpo.
- E sua família?
- Não vamos falar sobre isso.- fala sem nem me olhar.
- Por que?
- Melhor não, por favor?.- fala em súplica meio exagerada para esconder a verdade.
- Okay.- falo simples.
- E sua vida pessoal Srta. Richard? Família? Amigos.
- Eu amo meu pai e meu amigo Juca, aparentemente fim da lista.- digo me reajustando no banco quando o Edgar chega perto.
- Lista curta, faltou a terceira pessoa.- diz se acomodando entre minhas pernas apoiando suas mãos nela.
- Quem é?.- pergunto tendo consciência que estou somente de calcinha e blusa ainda.
- Eu, obviamente.- diz como se fosse verdade absoluta e eu começo a rir muito.
- Tadinho dengo.- ironizo com a mão no seu rosto tentando controlar o riso.
Sinto seu aperto a minha cocha e a outra mão subindo até a cintura fazendo o mesmo, paro de rir na hora ficando séria e olhando aquela intensidade de olhos negros me fuzilando.
- Tadinho é? Bora ver o " tadinho".- ele fala e me agarra em um beijo, que misericórdia.
Sem perceber já tô gemendo em sua boca e me agarrado cada vez mais no seus cabelos, se continuássemos assim nos trasariamos na cozinha mesmo.
- Oh Deus por que?.- escuto antes do Edgar se afastar de mim com respiração irregular.
Respiro fundo porque faltou ar nos meus pulmões e vejo o encosto mexer nas panelas remungando.
- Por que está resmungando tanto?.- pergunto atenta a ele.
- Porque não estaria? Eu tive que te largar só para não queimar a droga da comida! Poderia está te comendo agora.- reclama mexendo na panela.
- Edgar!.- grito indignada.
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|Revisado|
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| Um Romance Fora Dos Padrões |
Romance• Conteúdo impróprio para menores de 18 anos. Anya Richard é uma mulher forte, fechada e com um objetivo, mostrar na empresa que trabalha o quanto padrões são ultrapassados A senhorita Richard como todos devem chama-lá, detesta palavrões e pessoas m...