》 CAP.16 《

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Depois de várias rodadas de sexo com o Edgar onde pensei que não sairia viva com tantos orgasmos, nos levantamos, no caso eu fui cambaleando até a cozinha com o Edgar rindo de mim mas na realidade eu não tinha mais pernas para nada.

- Não pareciam que você precisa de pernas quanto você montou em cima de mim.- diz o Edgar com um sorrisinho.

- Porque eu fiz todo o trabalho não é Edgar.- digo me sentando em um banquinho já na cozinha.

- Para onde foi o moreno Preta?

- Vá para o inferno Edgar.- reclamo.

- Conheci um lugar bem quentinho hoje, será que lá é o inferno?.- ele não tem limites.

Enquanto eu escutava as gracinhas do meu tormento sentada ele fazia algo para nos comermos.

- Aqui Preta você precisa se hidratar.- diz pondo um copo de água na minha frente com um sorrisinho e volta a fazer sanduíches.

Quando termina de preparar tudo o Edgar me serve e depois de comermos fomos para o sofá da varanda e ficamos deitados o resto do dia brincando com o Loki, a noite o moreno resolveu fazer o jantar e foi comprar algumas coisas que disse que precisava. Voltou com comida e roupas dele, um abusado mesmo.

Assim foi o sábado sem muita agitação só carinho e provocações.

Acordo com a campainha gritando e fico imaginando como uma pessoa acorda outra no domingo tão cedo? Olho para o relógio e são quase 7 horas da manhã, me viro para o Edgar que tá agarrado em mim e o cutuco até ele acordar.

- O que foi?.- pergunta com os olhos fechados.

- Abre a porta para mim? A campainha não vai parar, deve ser o Juca sem chaves.- digo dando um monte de beijinhos para o convencer.

- Você é malandra Señorita Anya Richard, esses beijinhos só são para me convencer.- diz me dando um beijo.- Mas me convenceu quando falou que era um pinto na sua porta, você não tá vestidas apropriadamente, aliás nem vestida tá.

- Camisa e calcinha são roupas sim moreno, agora boa noite para você.- digo me virando para dormir novamente.

EDGAR QUEIROZ

Vejo a Anya voltar a dormir e vou atender a porta para não acordar ela de novo, penso em vestir algo além da cueca mais deixo para lá e vou em direção a entrada abrindo a porta.

- Nya pensei que não iria acordar nunca.- reclamando um senhor entrando sem olhar com algumas compras.- Filha trouxe isso já que você nunca faz compras.

Me lembro dele no escritório é o pai dela, ou seja, meu futuro sogro.

- Concordo com o senhor, fiz compras ontem por isso.- o homem toma o maior susto e me controlo para não rir.

- Quem é você?.- me pergunta no susto.

- Sou Edgar Queiroz, Sr Richard.- digo e estendo a mão para ele que aperta de volta.- Nos vimos uma vez.

- Cadê minha filha?.- fala ainda desconfiando.

- Tá dormindo, acordou com a campainha mas me deu "boa noite " e voltou a dormir.- ele confirma com soubesse que isso era bem a cara da filha.

- Bom Edgar, vá vestir uma roupa depois volte aqui para conversamos.- diz e vou direto para o quarto pôr uma calsa moletom.

Volto para a sala e encontro o pai da Anya na sala sentado e pensativo.

- Vamos para a cozinha para nós conversamos enquanto eu faço o café da manhã?.- pergunto e ele se levanta e me segue.

- Realmente fez comprar para ela?.- pergunta e eu confirmo.- Hm, pelo menos sei que cuida da minha filha.

- Senhor sinceramente posso te afirmar que estou apaixonado por sua filha, só não conta para ela.- digo olhando para ele dá pia para a mesa.

- Certo.- ele confirma.- Tenho certeza que ela gosta de você também, só é difícil minha menina admitir.

- Eu sei por isso não vou exigir isso da Preta.- afirmo para ele, escuto o mini latido e lembro do Loki na área de serviços próximo a cozinha.

Abro a porta para ele passar e o Loki vem todo desajeitado correndo para meus pés, brinco um pouco com ele e volto para fazer o café com a bolinha de pelo me seguindo.

- Você que deu a Nya?.- pergunta o Sr Richard.

- Sim, esse é o Loki.- apresento para ele que levanta e pega o Loki depois volta a se sentar na mesa.

- A Anya sempre amou cachorros, nunca dei um para ela com medo dele passar fome.- diz fazendo carinho no bichinho manhoso.

- Obrigado pelo aviso, não quero deixar o pequenino morrer de fome.- digo rindo.

- Minha filha é meio desnaturada com ela.

- E profissionalmente é espetacular?

- Exatamente.- afirma orgulhoso com minha fala.

Penso um pouco e resolvo dizer.

- Sr. Richard vou te falar algo para o senhor me dizer qual a probabilidade da sua filha me matar.- falo colocando os ovos, pães e suco na mesa.

- Não vai machucar minha menina vai?.- pergunta fazendo uma cara de bravo.

- Calma, nunca vou fazer isso intencionalmente com a Preta.- digo indo fazer café.

Depois que eu termino tudo me sento e digo a ele quem eu sou e o que pretendo fazer.

- A probabilidade vai ser bem alta, mas ela gosta de você.- diz olhando para mim.- Essa é sua vantagem para ela aguentar suas brincadeirinhas.

- Ela diz que não gosta mas sorrir, adoro isso nela.- digo sorrindo.

- Percebi isso.- fala me avaliando.

Já cair de amores e aceitei isso.

|Revisado|

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