》 CAP.17 《

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Acordo e percebo que ainda são nove da manhã e o Edgar não está na cama, creio eu que desde do momento que foi atender a porta para mim.

Tomo um banho delicioso e vou em direção ao guarda roupa, quando me lembro do que o Edgar falou sobre camisa e calcinha não ser vestimenta faço exatamente isso. Pego uma camisa social dele que está perto da bolsa dele com roupas e uma calcinha preta, me visto e vou em direção a sala.

Quando cheguei na sala tomei o maior susto da minha vida ao encontrar meu pai e o Edgar sentado no sofá, o Moreno é o primeiro a me ver e me come com os olhos até que o senhor Richard também me percebe.

- Imaginei que você não estaria fazendo essas cara de leão com fome para um fantasma.- diz se levantando e me dando um beijo.

- Papai, bom dia.- digo super envergonhada por meu pai está ali e não meu melhor amigo.

- Fantasma não são minha praia seu Miguel.- diz cínico e estende a mão para mim.- Bom dia preta.

- Bom dia Edgar.- digo e ele me dá um selinho me matando de vergonha.

- Filha, não precisa infarta de vergonha afinal o Edgar abriu a porta para mim só de cueca.- meu pai fala sorrindo.

- Vai tomar café Preta, eu e teu pai estamos conversando sobre seu desatento por si mesma.- o Moreno fala.

- Papai!.- reclamo e ele só dar de ombros.

Vou para a cozinha e tomo meu café da manhã apreciando os dotes culinários do Edgar, que cozinha maravilhosamente bem. Quando volto para a sala meu pai no sofá enquanto o Edgar está no chão sentando brincando com o Loki, me sento no chão próximo a ele pegando o Loki.

- O Edgar cuidou bem de você meu amor?.- pergunto fazendo carinho na minha bolinha de pelo que morde meu dedo.

- Claro, não me chamo Anya Richard.- fala atrás de mim e eu viro para bater nele e acerto um belo tapa.

- Cheio de gracinhas Edgar, papai você não deveria falar nada para ele.

- Eu só constatei um fato minha menina.- diz com um sorriso.

- O senhor está do lado desse encosto?.- pergunto fazendo drama.

- Com esse apelido carinhoso tenho certeza que ela me ama.- zoa e eu bato nele novamente.- Para de me agredir mulher.

- Não abre a boca Edgar.- digo olhando para ele.

- Gostava mais quando era moreno.- diz fazendo biquinho.

- Eu vou raspar o seu cabelo idiota.

- Meu filho, você consegue tirar o pior dela.- meu pai me observa.

- Porque ele me irrita pai!.- reclamo.

- E tu gosta.- responde convencido e eu só olho para ele.

- Meu amor, só se permita com esse ser desajustado e não não o mate.- diz o meu pai com um sorrisinho.

- Valeu quase sogrão, isso não alivia nem um pouco minha barra.- o Edgar responde sorrindo mais com cara preocupada.

- Isso eu sei.- diz dando de ombros.

- Do que vocês estão falando?.- Falo perdida e os dois só me olham.

Ficando sem resposta fico dando atenção só para o Loki e quando eles percebem isso começa uma série de piadinhas para que eu fale com eles, eu nunca imaginei que a dubla Edgar e meu pai seria tão insuportávelmente amável.

Passamos o domingo assim até o meu pai sair e o Edgar resolver trocar meu silêncio por gemidos a noite toda.

Acordo dez horas da manhã com o telefone tocando no meu ouvido.

- Alô?.- pergunto ainda meio atônita no sono.

- Oi, Anya? É a Heloísa.

- Ah, bom dia o que aconteceu?

- A empresa está te convocando.- diz nervosa.

- Heloísa eu me certifiquei que não teria que pisar o pé nessa empresa novamente.- digo revoltada.

- Mas o RH precisa de alguma coisa sua para a demissão, não sei bem, você vem?.- fala apressada e eu penso um pouco e decido.

- Sim, eu vou.

- Então tchau!.- fala rápido e desliga.

Vou em direção ao meu guarda roupas e procuro um vestido vermelho que eu tenho, porque se eu vou ir lá novamente eu vou de cabeça erguida.

Vou em direção ao meu guarda roupas e procuro um vestido vermelho que eu tenho, porque se eu vou ir lá novamente eu vou de cabeça erguida

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Começo a me arrumar e quando eu termino me olho no espelho vendo que eu estou prepara para qualquer coisa.

Chego na ÂNCORA sinto uma sensação bem diferente e percebo até que as pessoas estão alegres, vejo a Heloísa quase dando saltinhos ao me ver.

- Bom dia Anya.- digo sorrindo e me abraçando.

- Bom dia Heloísa.- falo retribuíndo o abraço.

- Vamos.- diz pegando minha mão e me arrastando para o elevador.

- Esse andar tá de reforma.- pergunto quando vejo ela aperta o botão do último andar.

- Não está não.- diz sorrindo.

O elevador não para em local nenhum somente no andar destinado e percebo que realmente não está em reforma, a Heloísa segue indo para uma mesa de secretaria e se senta avisando que eu cheguei para não sei quem por que a pessoa não responde.

- Pode entrar Anya.

- Quem está aí dentro Heloísa?

- Só vai descobrir se entrar.- desisto daquela discussão e peço a Deus que não seja o Gilmar.

Entro na sala observando o quanto é linda e descarto a possibilidade dela ser do Gilmar, porque me lembra à do Sr. Q que tinha uma parecida quando eu fui contratada.

- Veio para matar quem Preta?.- tomo um susto quando escuto a voz de Edgar.

- Edgar até aqui você est..- paro de falar ao o observar com um terno azul sobre medida, ele está maravilhoso.

- Perdeu a voz Preta?.- pergunta chegado perto e eu fico atônita.

- O que você está fazendo aqui?

- Essa não é a pergunta certa.- fala alisando meu rosto.

- Por que você está de terno?.- pergunto confusa com tudo.

- Também não é.- diz me olhando fixamente.

- Droga Edgar, quem é você?.- pergunto já irritada me afastando.

- Acertou, não me mate.- fala me prendendo entre a mesa.- Aliás você já me matou com esse vestido.

- Responde logo minha pergunta!.- exijo já brava.

- Eu sou Edgar Queiroz.- ele fala e meus neurônios param.

Ele mentiu para mim.

|Revisado |

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