Capítulo 1

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"Olá pessoal, espero que gostem desses dois capítulos de apresentações, a partir do próximo capítulo começa a ação rsrs

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"Olá pessoal, espero que gostem desses dois capítulos de apresentações, a partir do próximo capítulo começa a ação rsrs. Espero também que vocês tenham gostado da Rosa Vermelha. Beijos até a próxima e não esqueçam de votar e comentar."


— Rosa! — Ouvi um barulho estridente na entrada do quarto.

Movimentei-me na cama na intenção em aproveitar mais do sono, porém para a minha infelicidade, sou acordada com um puxão no cobertor.

— Poxa, Cravina. — Enfureci-me com tanta brutalidade.

Não acredito que passei toda a madrugada anterior lendo mais um dos meus contos de fadas.

— Acho melhor você correr, que daqui a pouco a comida acabará. — Saiu rapidamente do quarto.

Suspirei, estou morrendo de sono. Sendo que preciso arrumar um emprego o mais rápido possível, não tenho como sobreviver em uma casa com doze irmãs. Agora vocês se perguntam, doze? Como assim? Simples, meus pais amam fazer filhos, brincadeira. Sou a segunda mais velha de doze meninas, sim, todas são garotas. Não poderia estar em um conto de fadas melhor, apesar que nunca tive algo para ser chamado de meu, pois todas as minhas roupas são heranças da minha irmã e assim sucessivamente.

Como minha vida ficou assim? Simples, perdi o emprego dos sonhos, como bibliotecária em uma escola infantil, algo muito comum na minha vida azarada. Já que também tive doze empregos, todos envolvendo livros, por incrível que pareça.

A vida adulta é onde os sonhos vão morrer. Cresça, arrume um emprego e vire um robô, é isso. — Um muxoxo saiu dos meus lábios com o meu suposto pensamento.

Ainda com essa ideia me levantei da cama, me comparando a um bicho preguiça e fiz a minha devida higiene.

Porém, para a minha infelicidade pisei em um chiclete velho, deixado pela décima filha. Agora vocês podem perguntar, como você sabe? É a segunda vez nessa semana que isso acontece, sendo que hoje é quarta.

Arranquei o bendito do meu pé, jogando na cama ao lado. Enquanto murmuro inquietamente os meus lamentos desafortunados, desço os degraus apressadamente em direção a cozinha da casa, tendo em vista que, os quartos ficam na parte de cima do imóvel.

— Mãe, onde está a minha comida? — perguntei por não ver nenhum prato na mesa.

— Acabou querida, está atrasada, já deveria estar na rua procurando um emprego — falou enxugando uma ruma de pratos.

— Mãe, a senhora não pode fazer isso, já é segunda vez nessa semana que termino sem o café da manhã — protestei indignada.

— Isso não aconteceria se você tivesse um emprego e não voltasse a morar com os pais. — Joga a sua famosa frase mais uma vez nessa semana.

Ao Soar Das Doze BadaladasOnde histórias criam vida. Descubra agora