Assim que cheguei no hospital andei em direção a recepção, enfim, quando tudo foi resolvido me apressei em visitar o quarto em que Oliver está alojado.
Entrei no cômodo com uma cama hospitalar bem pavimentada no centro do pequeno quarto, sem nenhum enfeite adicional, apenas com alguns pequenos armários de ferro pintado de branco, com uma TV pequena pregada na parede do lado direito da porta de entrada. Pelo visto o quarto tenta trazer uma comodidade ao paciente, mesmo sendo impossível por ser um lugar nenhum pouco agradável para qualquer pessoa.
Nem ao menos tive tempo de cumprimentar meu sobrinho, pois fui cortada por Fiona que caminhou apressadamente em direção a Oliver para abraçá-lo enquanto o menino lê algum panfleto.
Respirei fundo e tentei me acalmar, afinal de contas, é minha mãe. Mesmo ela sendo extremamente insuportável, por que Deus? Por quê? Enquanto sinto o drama me alcançar, Mark me puxa pelo braço para fora do quarto.
— Seu idiota. — Dei um tapa no antebraço dele. — Como você pôde fazer isso comigo? — Bati mais uma vez. — Você está vendo aquela bruxa? Ela quer me comer viva e você ainda faz isso comigo, por quê? — Passei a mão no rosto de forma exasperada e tentei respirar profundamente.
— Olhe pelo lado positivo — falou como se fosse óbvio.
Arquei uma sobrancelha em sua direção e puxei o canto direito da boca em sinal de descrença.
— É a sua chance de me conquistar — disse como se fosse a maior verdade do mundo.
— Não estou ouvindo o que você está falando. — Tapei os ouvidos em sintonia com meu palavreado. — O que você tem a ver com Oliver em um hospital? — Tenho certeza que nesta hora Rochelle de todo mundo odeia o Chris baixou em mim como se fosse em um passe de mágica.
Fingi que as suas palavras não foram dirigidas a minha pessoa, mas sim, a um duende do papai Noel, pois este comprovou que ele não é um bom garoto, por isso merece ser punido.
— A sua conquista em relação a minha pessoa, já que amo uma mãe solteira com distúrbio de princesa no país das maravilhas. Tanto que alegraria ainda mais a minha imaginação se estivesse vestida de enfermeira. Isso vai ser perfeito, só falta a senhorita se vestir para realizar a minha fantasia. — Em cada palavra seus olhos brilham em animação.
Sinceramente, alguém de vocês ouviu ele respondendo a minha pergunta? Ok, vou ser realista, em que buraco me meti? O que esse ser está fantasiando dessa vez? Porque da última vez que ouvi as suas loucuras terminamos casados com a promessa de nos divorciarmos a meia-noite. Algo que não tenho a mínima ideia de quando será, já que este resolveu esconder qual dia seria a tal meia-noite. Agora, ainda por cima ele me vem com a palavra amor, termo que tenho a certeza da inexistência entre nós.
E que amor é esse? Será o destino tentando nus unir? — Não Bela, não seja ingênua, pois ele só tem a intenção de te comer. — Mente deprava, pare de colocar pensamentos insanos no meu subconsciente. — Você estava na faze da negação no parágrafo passado, agora está na faze da burrice? Não entendi essa mudança. — Eu sei que essa fala é mais uma sacada dele para não me ver fugindo daqui, algo que deveria fazer desde que o vi.
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Ao Soar Das Doze Badaladas
RomanceCapa feita por: @lCarol_Reis #PGW1 O que acontece quando você encontra o acaso? Embarque numa divertida comédia romântica com Rosa vermelha; uma jovem obstinada por livros de romance, que vive em seu próprio mundo! Rosa vai mostrar que não ter papa...