Capítulo 22

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Pauta? Encarei o visor do celular enquanto faço esse questionamento

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Pauta? Encarei o visor do celular enquanto faço esse questionamento. Seu... Quando estava prestes a xingá-lo de vários nomes amorosos, Nora se esgueira por minha costa lendo a mensagem exposta na tela do meu celular.

— Não acredito mulher, como você passa em uma entrevista e não conta a sua melhor amiga? Isso é algo que se faça? Venha cá. — E saiu me perseguindo pelo quarto com um travesseiro em mãos.

— Ei! Espere, quem deve satisfação aqui é a senhorita, quem mandou me indicar para uma vaga na chefia? — Parei de correr e a encarei cruzando os braços.

— Alda, esqueceu que ela tem contatos naquele lugar? Espera...Quê? Não fizemos isso, a vaga que você iria concorrer era de bibliotecária em uma nova biblioteca que será aberta no início do mês que vem — falou parecendo indignada. — Espera, se você não foi para essa entrevista... — Franziu a sobrancelha ao me olhar.

— Ok, errei o andar. Satisfeita!? — Gritei na última palavra já cansada dessa lenga-lenga.

Nora apenas soltou um longo suspiro e revirou os olhos em indignação.

— Você não existe. Então, como foi? — perguntou deitando-se na cama enquanto me aproximo dela.

— Na minha opinião foi um desastre, mas consegui o emprego. — Sentei-me no objeto confortável para conversamos com facilidade.

— Com assim? Isso é meio contraditório. — Desviou o olhar por alguns segundos para encarar o nosso mais novo papel de parede no quarto com desenho de gatinhos.

— Sei, mas... sinceramente, nem sei a resposta. Na verdade, não tenho a mínima ideia do porquê ele me contratou. Tenho certeza de que tem muitas meninas com um currículo mais formoso que o meu.

— Quem é? — pareceu pensativa, mesmo assim soltou essa frase.

— Ahm? — A encarei em dúvida enquanto ela permanece com um semblante aéreo.

— Qual dos filhos do dono trabalhará com você? — Fitou a minha pessoa.

— Mark Ortega, na verdade ele é o sobrinho — disse sem muito interesse, ao me levantar da cama para fazer a bendita pauta no computador.

— Ele parece ser reservado, entretanto, deve ser um ótimo chefe. Bom, te vejo mais tarde, não esqueça, ainda seremos o Shelok Romes em busca dessas pessoas misteriosas que a carta descreve. — Sorriu.

Cravei meu olhar dubitativo nela enquanto está apenas sorriu em resposta. Pouco tempo depois, caio na real que não tenho nenhum conhecimento sobre a empresa e nem do assunto que será tratado na reunião. Então... em um suspiro de raiva apanho meu celular para falar com o bendito que ousa tirar o meu sossego.

— Rosa Vermelha, estou ansioso para saber o motivo da sua ligação? — perguntou como se não tivesse acontecido nada.

Ao menos ele gravou o meu número no celular, pelo menos para isso esse ser serve.

Ao Soar Das Doze BadaladasOnde histórias criam vida. Descubra agora