Capítulo 3

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Nem bem preguei os olhos, o dia raiou. Sinto o sol adentra o quarto pela fresta da janela, enquanto me remexo na cama com preguiça em acordar. Nesse impasse de despertar ou não, pego o smartphone de "última geração" e confiro as horas, constatando 8h30min da manhã, ótimo, ainda está cedo — espera —, retrocedi nas minhas ações e olhei novamente as horas, não esperei nem mais um minuto, estou completamente atrasada, ainda por cima, no meu primeiro dia de trabalho.

Enquanto ando afoita pelo quarto os minutos passam, caminho o mais rápido possível, pegando qualquer roupa na mala, faço a minha higiene e saio apressada.

Enquanto espero o bendito elevador mordo as unhas em nervosismo, pois faltam apenas quinze minutos para começar o meu expediente. Finalmente, o elevador chega e entro no mesmo.

Observo-me no espelho, inconformada com a minha aparência horrível. Minhas sobrancelhas estão desalinhadas, meus cabelos estão eriçados, estou com as olheiras fundas em cansaço — não sei o porquê, já que dormir 10 horas —, meu vestido florido com uma pequena prega na cintura se encontra completamente amassado, ainda estou com uma sapatilha com lantejoulas douradas, algo que não combina em nada com flores. Tento me ajeitar, mas não obtive sucesso, pois a porta do elevador é aberta. Saio do mesmo e caminho em direção a recepção, para a saída.

No momento, estou olhando a cada segundo para o celular, já que não possuo relógio, corro o máximo que posso, agradecendo a Deus pôr a biblioteca ser perto do hotel.

Após muita corrida e quase um atropelamento, cheguei ao local. Para a minha infelicidade, bato o rosto no peito do rapaz aumentando o meu sortilégio.

— Parabéns, são 9hs em ponto. — Conferiu no seu relógio.

— Sou sempre pontual — disse um pouco constrangida.

Em primeira mão, ele me ensinou tudo que teria que fazer na biblioteca, desde catalogar os livros, até as funções administrativas da companhia.

Enquanto absorvo todo ensinamento, reparo na sua personalidade. Ao que parece, ele é um perfeccionista ao extremo, com alguns detalhes excêntricos que amarei conhecer. Terminamos com as instruções no começo da tarde, nesse tempo já me encontrava morrendo de fome, já que não havia feito o desjejum.

— Sei que você não aprenderá tudo de uma vez, mas como a senhorita já possui conhecimento na área, creio que não será um problema. Qualquer dúvida basta entrar em contato comigo, agora preciso ir. Não esqueça de catalogar todos os livros, quando terminar pode fechar o local. — Fez menção em se retirar. — Tinha me esquecido, ao lado daquela bancada. — Apontou para o local de pagamento. — Tem um caderno com números de restaurantes, não se preocupe, a comida é por minha conta. — falando isso saiu.

Felizmente ele comentou isso, senão estaria perdida, já que não tenho nenhum dinheiro. Aproveito a oportunidade, e peço um bife à bolonhesa, tiro vantagem do momento para comer comida de rico.

Ao Soar Das Doze BadaladasOnde histórias criam vida. Descubra agora