Capítulo 52 (Revisado) 🎂Lu faz 20🎂(Revisado)

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PDV. Sol

Já era quase noite quando finalmente cheguei no morro tive que dar várias voltas pra ter certeza que não fomos seguidas assim que entro dentro do morro sou parada pela barreira.

- Sou eu Sol - levanto as mãos e tiro o capacete.

- Não atire - escuto o grito de Marechal de longe.

Tá na hora da verdade.

Ele desce a rua a mil e para a moto bem do meu lado dava pra ver o olhar dele me avaliando de cima a baixo procurando um machucado.

- Tava na onde porra?- ele grita.

- Fala baixo comigo não sou suas puta - ele me segura pela jaqueta me diexando cara a cara com a fera.

- Eu tava preocupado porra - por isso tem que me xingar?

- Eu também tava - ele passa a mão no meu rosto.

Olho em volta e vejo todo mundo ali me olhando Vigarista, Felipe, Menor, Adão, Lara, Teo e Marcela.

- Tá apertado - é agora que ele surta?

Marechal me larga e olha pra pequena criatura que estava sendo esmagada por mim.

- Desculpa a tia - beijo sua cabeça.

- Quem é essa menina? - ele olhava pra ela como se fosse um ser de outro mundo.

- Essa é Lorena sobrinha de Nemo - de longe consigo ouvir o barulho dos tiros.

Olho pra trás e respiro fundo antes que eu coloque o capacete Marechal segura meu braço.

- Não vá fique - olho pra ele e todo mundo que estava em volta.

Todos estavam com aquele olhar de cachorro que foi esquecido na mudança.

- Uma pessoa me disse que não se dá as costas a família - tiro sua mão do meu braço e coloco o capacete.

Me afasto um pouco e desço Lorena da moto.

- Vou salvar a bunda seca do seu tio pode ficar com a tia Felipe?- ela concorda.

Vejo Felipe se ajoelhar e esperar por ela de abraços abertos.

Os tiros ficam cada vez mais alto me dando a certeza que estavam perto ligo a moto e antes que eu faça a curva Marechal me fecha.

- Saia da minha frente - acelero a moto.

- Fique - não sou o tipo de pessoa que deixa a outra se foder quando eu posso ajudar.

- Eu não sou o tipo de pessoa que vai sentar e espera a morte de alguém se eu puder ajudar eu vou - acelero a moto e desvio dele.

- Vamos quero todo mundo atrás dela - ainda escuto ele grita.

Assim que saiu do morro chego bem a tempo de ficar na cola dos inimigos.

Atirar e dirigir fácil na teoria difícil na prática mais o que vale é tentar comecei atirar tentando não matar ninguém inocente e desde já peço perdão a Deus e nem vou implorar minha vaga no céu porque sei que não vou subir.

Acabo acertando o pneu que sempre vai ser melhor que nada o carro reduz a velocidade fico do lado e começo atirar várias vezes contra os passageiros que nem tiveram tempo de reação.

Eu odeio ser encurrala como um rato.

Acelero a moto ficando perto o suficiente pra escutar Nemo me xingar por ter voltado.

- O que você ta fazendo aqui Sol?- ele grita sem olhar pra trás.

- Salvando a sua bunda seca - atiro em um motoqueiro que vinha na nossa frente.

- E a menina?- ele atira em alguém que estava atrás de mim.

- Com Felipe - logo depois vários tiros quando olho pra trás vejo várias motos.

- Trouxe o morro todo pra cá?- dou de ombros.

- Vamos terminar logo com isso - saímos cortando carros e ônibus.

Dava pra ver as sirenes da Polícia vindo com toda a cavalaria acelero mais a moto até fica na frente de todo mundo.

Sei de um caminho que daria pra um lugar seguro até a poeira baixar.

- Me segue - gritei pra Nemo porque sei que todos vão seguir ele.

É uma casa grande o suficiente pra caber todos e com um galpão que caberia todas as motos.

Séria segura pra todos nós, eu não pedi pra ninguém vir atrás de mim e com toda certeza se vier com piadinha pro meu lado vai ouvir.

Mais também não posso ser ingrata vou ser grata a eles por fazerem isso talvez eu não estivesse viva agora.

Entro no meio de um trilha eu sabia desse lugar não é só Nemo que sabe de trilhas e casas abandonada pelo mato.

Assim que chego no lugar estaciono a moto desço e fico esperando os outros sentada no degrau da casa.

Não demora muito e a primeira moto estaciona mais nada me prepararia pra ver Marcehal ali com a cara amarrada.

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LR

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