Perdida

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Kara POV

4 meses depois...

Os meses tinham se passado tão rápido, o mundo precisava mais de mim e quase não tinha tempo para minha namorada e seu grande barrigão, na maioria das vezes que eu chegava em casa agora, Lena estava dormindo, ela finalmente tinha tirado a licença da L-Corp e deixou Sam comandando o local.

Hoje, eu iria a pedir em casamento, não faria nada muito grande para a mesma não se emocionar muito e fazer nossa filha nascer antes, já que ela está prevista para daqui a duas semanas, eu apenas queria a pedir de um jeito simples, mas significativo.

Eu tinha tido o dia de folga no DEO e sai horas antes explicando a Andrea, o porquê, mas deixei meus trabalhos prontos e só faltavam publicar.

Agora, eu estava indo buscar minha aliança no DEO, já que tinha pedido para colocar outros rastreadores neles para caso de sequestro de uma de nós, eu tinha comprado uma aliança de diamante, custou $15.000 dólares, mas foi o dinheiro mais bem pago da minha vida, já que eu tinha uma empresa de marketing que se expandiu a outros estados do país.

– Brainy, está pronto? — me aproximei dele e ele assentiu.

– Sim, eu também fiz sua aliança com um material muito resistente e coloquei a sol vermelho por dentro como você pediu, você terá apenas que tocar no seu brasão que tem na aliança para o ativar. — ele me respondeu saindo e eu o segui.

Ele era um gênio, ele conseguiu colocar: ouro, diamante, rastreador e a luz vermelha ao mesmo tempo em uma simples aliança, sem tirar que ele ainda botou o brasão da minha família e o da L-Corp entrelaçado.

Chegamos no laboratório e o mesmo me estendeu a caixinha com as alianças dentro, elas eram tão lindas e ficariam mais lindas ainda no dedo de Lena.

– Obrigado, Brainy. — falei o abraçando e o dei um beijo na bochecha. – Tchau! — completei saindo.

– Tchau e boa sorte... — escutei o mesmo falando quando já estava fora do DEO.

Passei na floricultura e comprei rosas a Lena, depois fui na loja de doces comprar uma caixa do chocolate favorito dela que ela tinha me pedido quando eu estava comprando as flores.

Eu fui para nossa nova casa, já que eles já tinham acabado de instalar o modo segurança, pintar a casa e colocar o nosso quarto a prova de som, Lena se aproveitou que a obra não demorou nem um mês direito e mandou eles colocaram um mini elevador a ela, já que a mesma não aguentava mais subir escada que reclamava de dor nos pés ou cansaço.

Uma rua antes do condomínio, eu desci no beco e fui andando para dentro dele, cumprimentei o segurança/porteiro do local e entrei sorrindo.

A minha casa era a penúltima, mas eu não dava a volta como todos faziam, eu cortava caminho pelo parquinho que ficava praticamente em frente a minha casa, então, eu logo cheguei em casa e abri a porta, seguindo pela sala e dando de cara com Lena conversando com sua barriga.

– Lena, cheguei. — falei a ela que sorriu.

– Alguém está feliz por escutar sua voz. — ela diz colocando a mão em sua barriga.

Sorri me aproximando ainda com os buquês em mãos e seu chocolate, estendendo a mesma que sorriu e a dei um beijo.

– Por que as flores? Tem algo importante que esqueci? — Lena me perguntou e eu assenti.

– Pode ser importante se você for positiva. — falei sorrindo a ela que me deu um olhar curioso.

– O que seria? — ela falou se sentando no sofá e me encarou.

Depois da Verdade - G¡P - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora