25• | Epílogo | Hope 💫

601 75 78
                                    

O sorriso em meu rosto se desfaz de acordo com o despertar do meu corpo. Demorei a abrir os olhos, sendo a última ação depois de perceber que não voltaria a dormir e muito menos a sonhar.

— O que vocês estão fazendo? — Como em um filme de terror encontro dois pares de olhos em cima de mim. — O que vocês estão fazendo aqui? — Puxei as cobertas com as duas mãos até a altura do meu busto. Elas caíram na gargalhada ao notar o rubro das minhas bochechas.

— E então, dói? — Jéssica perguntou, lembrando-me da minha curiosidade da juventude. Quando ela casou-se com meu irmão essa pergunta a encontrou assim que retornou da lua de mel.

— Ah, engraçadinha! Você sabe que eu não...

— Com o esposo é diferente, tem amor envolvido, é único — suspirou obrigando-me a fazer uma careta feia apenas de imaginar ela e David juntos —, brincadeiras à parte, valeu apena esperar, não é? Cinco dias sem sair de casa, acho que você e Kel deveriam fazer aquele filme — ela olhou para Zoe procurando saber o nome do filme —, aquele que tem o vampiro que brilha no sol, tem também o amigo lobisomem dela que é apaixonado por ela e na casa do vampiro que brilha tem vários diplomas....

— É crepúsculo! — Zoe respondeu entre um riso preso.

— Isso, em uma das sequências quando ela se transforma e vão para uma espécie de segunda lua de mel naquela casa. — Ela é horrível de contar filme, meu pai amado! — Todos ficam surpresa que eles ficam pouco tempo, você e Kel nos surpreenderam sua danadinha, uma semana em casa, sem dá notícias... — Seu olhar cheio de suposições. — Se fossem fazer aquele filme, não sairiam mais da casa, graças a Deus, não são vampiros. — Zoe não aguentou e caiu na risada mais uma vez, não se se foi de mim ou da decadência que é minha cunhada lembrando dos filmes que assistiu.

— Quando foi a última vez que você assistiu esse filme? — questionei saindo debaixo da coberta, colocando minha camisola maior por cima do conjuntinho de dormir. Uma coisa é suas amigas entrarem no seu quarto de solteira, outra é no quarto onde você e seu marido dormem, além de que as piadinhas não ajudam, nos casamos a poucos dias e espero me acostumar logo, senão essas loucas vão me enlouquecer. Eu nem sou tímida, mas é diferente!

— Nem lembro! — Fez um gesto com as mãos. — Ainda nem tinha casado. — Não aguentei e descarreguei as risadas em cima dela. — Sai sua doida, hum.... — Saiu de perto e segui seus passos pelo quarto. — É sem dúvidas à noite foi boa! — Joguei ela na cama e fiz cócegas em sua barriga.

— Sua louca! — disse lutando para retirar minhas mãos debaixo de sua blusa branca.

— Desse jeito eu vou ficar com ciúmes — Zoe disse se jogando ao lado do corpo dela ainda sofrendo pelas cócegas.

— Não seja por isso! — gritei e avancei em seu corpo iniciando a tortura. Jéssica rapidinho melhorou e ajudou com as cócegas. Zoe lutou bravamente, mas não adiantou, paramos quando ela começou a lacrimejar de tanto rir.

— Vocês duas — apontou intercalando entre Jéssica e eu —, não são normais. — Se encolheu devido a barriga dolorida.

— Deixa de drama. Para onde vocês mandaram o meu marido — disse orgulhosa. — O meu Kel, onde está. O combinado era um mês em casa, já que não teremos lua de mel por conta dos negócios, esses donos dessa empresa — alfinetei Zoe e ela bateu com o travesseiro no meu rosto. — Não vou te denunciar porque são de penas de algum animal o qual esqueci o nome, meu marido é chique bem.

— O Kel está com o Enzo em algum lugar.... Claro que não. Vocês serão liberados depois que nos presentearem com um casamento descente. Por isso estamos aqui, Sol e mamãe estão chegando, vão nos auxiliar em tudo que precisamos para a organização do grande casamento de ninguém mais ninguém que... Hope Chenegs Soure! — disse como se estivesse apresentando um programa de televisão. Jéssica devia ser a platéia, sendo a única eufórica batendo palmas.

Ainda há Esperança (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora