15. Como foi sua noite passada?

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- Por que não fizemos isso a 7 meses? - perguntei quando saímos do banho.
- Porque eu não tinha ideia que seria tão bom - respondeu Arthur.

Então fomos para o meu quarto e ele deitou na cama comigo e dormimos depois de duas rodadas na cama e uma no chuveiro.

Acordei na manhã seguinte e fiquei observando ele dormir. Sua boca era extremamente apetitosa, seus braços musculosos me lembraram que ele aplicou a força exata ao me prensar na parede e seu tanquinho me lembrava da nossa roupa sendo chutada para debaixo do sofá.

Apesar dele ser só o meu segundo, com o meu ex isso nunca tinha acontecido, ultimamente demorava tanto para chegar ao orgasmo que compensava mais cada um se masturbar por conta própria do que perder o maior tempo transando. Arthur abriu os olhos e sorriu:

- Bom dia - falei toda animada.
- Bom dia, dormiu bem? - perguntou.
- Melhor do que nunca, e você?
- Eu adorei ontem, mais do que achei que fosse gostar.

Nos beijamos e dessa vez não senti nenhum tipo de constrangimento, era como se isso já fizesse parte da minha rotina há muito tempo.

Nem preciso dizer que uma coisa levou a outra, quando vi já estava muito perto do orgasmo e ele me beijava freneticamente tentando impedir que eu emitisse algum ruído.

Depois disso tomamos banho juntos e ele foi para o quarto se arrumar pro café, enquanto eu me peguei, de novo, escolhendo a melhor roupa e o melhor biquíni.

Quando desci todos já estavam animados, inclusive Arthur que estava fazendo uma vitamina, pois queria pegar uma onda.

Ninguém pareceu desconfiar de nada, então eu, que tinha só o plano de pegar um bronze, comi um pedaço de pizza amanhecida e fui passar protetor solar.

Levei um livro para ficar lendo, Mais que amigos da Lauren Layne, e estava bem absorta na história quando minha irmã se sentou do meu lado.

- E então?
- E então? - perguntei eu sem entender nada.
- Como foi a noite passada?
- Boa, e a sua?
- Também foi boa...

Ela ficou quieta e, mal deu tempo de ler duas linhas do meu livro quando ela falou:

- A noite foi interessante?

Eu conhecia aquela cara melhor do que a palma da minha mão, ela estava jogando verde para colher maduro.

- Para com isso, Yasmin! Te conheço há 23 anos!
- Que foi? Eu não disse nada!
- Mas tá querendo me induzir a dizer.
- Por quê? - ela colocou a mão no peito fingindo indignação - Você tem alguma coisa pra falar?
- Pelo amor de Deus, maninha! Eu só quero aproveitar a praia e meu livro.
- Tá bom, eu vou aproveitar o mar.

Ela saiu correndo para o mar e eu voltei a leitura, mas antes do final do capítulo, que era super curto, vale destacar, Renan chegou:

- Posso deitar aqui?
- Pode!

Continuei lendo o meu livro e quando finalmente tinha dado 20h00 e os protagonistas iam fazer sexo, coisa que esperei o livro todo, meu cunhado chega e pergunta:

- Como foi ontem?
- Foi legal, não foi? A Yasmin canta super bem, né? - resolvi fazer a Cátia cega.
- Deixa eu reformular: Como foi ontem a noite?
- Então, nós cantamos a noite e foi super legal.

Ele fez cara de "saco cheio", pigarreou e perguntou como quem não quer nada:

- O que fez depois de todos irem dormir?
- Fui dormir também, e vocês? O filme foi bom?
- Foi sim... É que tiveram coisas mais interessantes do que o filme, sabe?

Não importa quantos anos minha irmã têm, ainda é muito estranho pensar que ela namora, que transa e que é um mulherão da porra, eu acho que sempre vou ver ela como uma garotinha sorridente.

- Imagino, mas não quero saber os detalhes.
- Você sabe? Nós estávamos comendo várias porcarias enquanto víamos o filme.
- Sei...

Eu estava com medo de onde esse papo ia chegar.

- Então... Me deu uma baita sede e eu desci pra pegar coca, ou melhor, eu cheguei a descer o primeiro degrau da escada nessa intenção, mas vi uma coisa muito mais interessante.

Eu não queria admitir porque não queria ninguém enchendo o saco, até porque o meu lance com o Arthur poderia ser coisa de uns dias, uns meses, uns anos ou acabar em casamento. Só teria certeza quando voltássemos a vida real.

- Sei... E então?
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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Nosso universo particular - Livro 08 (Série Família Cavallero) [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora