18. Nem reparei a tela piscando

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Não teve nenhuma novidade no último dia, eu já estava bem mais tranquila com relação aos sentimentos do Arthur por mim uma vez que na tarde anterior ele só pediu para eu ficar um pouco mais porque queria me dar uns amassos longe de todos.

Fazia tempo que eu não dormia tão bem, também depois de um orgasmo intenso e de outro orgasmo múltiplo, quando subimos para o quarto, foi impossível me manter acordada.

Íamos embora às 19h00, quando as malas já estavam no carro eu chamei minha irmã para uma conversa sobre os últimos dias:

- Bom, você já deve imaginar o que eu vou falar, então pode comemorar, a sua operação cupido foi bem sucedida.

Ela sorriu orgulhosa e disse:

- Eu sabia que você não andava feliz a toa.
- Tem como você dirigir por um tempo hoje?
- Por que, hein?
- Para de ser engraçadinha, Yasmin... Você sabe porquê.
- Sei? - ela perguntou toda malandra.
- Eu quero passar um tempo com o Arthur atrás...
- Hmmmm, parece que a senhorita "Estou bem solteira" - ela fez aspas no ar - finalmente desencalhou.
- Hmmmm, e parece que a senhorita "operação cupido" devia dar por encerrada qualquer necessidade presente e futura de intervenção.

Mostrei a língua para ela e quando ia voltar para a cozinha o Arthur chegou:

- Que feio! Mostrando a língua para a sua irmã caçula - falou ele todo engraçadinho.
- Quer que eu mostre para você também? - perguntei na zoeira.
- Quero, mas só mais tarde...

Não esperava essa resposta e fiquei desestabilizada. Ele sabia que minha irmã e meu cunhado já sabiam das novidades e Heitor estava ocupado demais terminando de organizar a casa para prestar atenção nos últimos hóspedes.

Quando deu 19h15 nos despedimos dele e entramos no carro rumo a São Paulo. Eu dirigi por um trecho, então Arthur dirigiu por outro e, já quase chegando no trecho final da rodovia Dutra minha irmã tomou conta do volante.

Apoiei a minha cabeça no ombro do Arthur e perguntei, já bastante sonolenta:

- Vai dormir onde hoje?
- Na sua casa, posso?

Já estava quase dormindo, então só resmunguei algo parecido com um sim e mergulhei nos meus sonhos.

Quando acordei o carro já estava estacionado e Yasmin já tinha aberto o porta malas para descarregarmos tudo:

- Bom dia, Bela adormecida! Agora já é 00h30 e precisamos da sua ajuda para subir as malas.

Limpei meu queixo com a gola da blusa e levantei andando lentamente. Arthur e Renan fizeram a maior parte do trabalho braçal e eu só tive que levar a mala de roupa suja até o elevador.

Quando chegamos em casa nem fome eu tinha mais, só larguei as malas do lado do sofá e fui dormir, acordei no meio da madrugada apertada para ir no banheiro e percebi que o Arthur estava enroscado em mim.

Me levantei preguiçosamente, usei o banheiro, lavei as mãos e deitei novamente, não me importando com o meu celular cuja tela estava piscando sem parar.
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Pessoal, estou com um problema de saúde chamado periodontite e não estou conseguindo atendimento no hospital público, então peço encarecidamente que orem por mim e vou deixar a minha chave PIX caso alguém queira me ajudar a comprar medicação para tentar cessar a minha dor:

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Nosso universo particular - Livro 08 (Série Família Cavallero) [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora