35| um brinde às responsabilidades

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Fazia uma semana desde que comprara um novo carro, o qual estava com placa e com os documentos todos corretos, e que vinha frequentando as aulas normalmente. Voltou também a conversar com os meninos do Exodus, mas nunca mais colocou os pés no hotel ou no mundo das rachas.

Fazia uma semana que estava conseguindo dinheiro legalmente, conseguindo sustentar a família, principalmente agora que o pai voltou a trabalhar e não colocava mais um pingo de bebida na garganta ou fazia apostas; sabia que tinha o dedo ou se não, a mão inteira de sua mãe nisso e acreditava que, eles haviam tido uma conversa séria a respeito das atitudes do mais velho, mas certamente Chanyeol não iria se envolver.

E fazia uma semana que não tinha nenhuma notícia de Baekhyun. Acreditava que ele estava ainda no Japão resolvendo alguns problemas familiares, todavia por mais que não fosse atormentá-lo com milhares de mensagens, gostaria que o ruivo desse notícias para matar as saudades ou pelo menos tranquilizá-lo de que estava tudo bem.

Por um instante Chanyeol ficou com medo de quanto tempo o Byun ficaria no Japão, mas por outro lado ele tinha tempo suficiente para ver e rever sua resposta final. Baekhyun queria saber se ele ficaria com si de uma vez por todas ou não, queria uma resposta e Park não sabia o que dizer. Havia prós e contras, no entanto lá no fundo ele sabia que não queria perde-lo e que não devia deixar Baekhyun no escuro.

— Você vai jantar com eles também? — Luhan tirou-o de seus pensamentos enquanto tirava os produtos que iriam vencer das prateleiras.

Os meninos haviam chamado Luhan e Chanyeol para jantarem fora e, como o mais velho vinha cada dia mais se aproximando de Sehun, estava toda hora relembrando-o sobre o jantar; mas  apesar de o motivo principal era ver Sehun, Luhan queria que Chanyeol saísse mais, se divertisse.

— Não sei.

— Ah vamos, Chan. — o mais velho pediu. — Vai dizer que você não quer vê-los?

— Não é isso... — suspirou sabendo que Luhan não iria parar até que ele aceitasse, então facilitou sua vida. — Tá, eu vou.

— Isso aí! — ele sorriu e voltou a fazer seu trabalho. — A propósito, tem notícias de Baekhyun? Sehun disse que ele não deu mais nenhuma notícia desde que foi para o Japão.

— Eles também não sabem de nada? — o menor negou notando que essa informação fez o amigo ficar preocupado.

— Não deve ser nada demais, Chan. Você mesmo disse que ele foi para resolver problemas familiares.

Mas nunca disse que ele não tem o hábito de informar onde está para os meninos do Exodus, porque eu estaria mentido se dissesse, pensou respirando fundo e pegando o celular. Sua última conversa com Baekhyun já fazia meses, até porque ele não sentia necessidade de conversar com o ruivo virtualmente, uma vez que sempre o tinha por perto; as mensagens mais recentes "pediam" para que o ruivo desse um sinal de vida, mas nem chegavam a ser visualizadas.

Era engraçado que Chanyeol nunca precisou dizer um "fique aí, estou indo te ver para podermos sair", porque Baekhyun sempre esteve ao seu lado. Era engraçado e doloroso notar esses pequenos detalhes só agora, que não tinha Byun Baekhyun ao seu lado.

Eu: Bae, você está bem?
[14:30]

Deixou a mensagem ali na esperança de que quando o ruivo pudesse, iria dizer que estava bem e voltaria logo para Seul.

Estava tudo bem e não tinha nada o que temer.

***

Chanyeol estacionou o Aston Martin One-77 em frente ao restaurante, que Kyungsoo mandou o endereço, e trancou o carro ao visualizar a mensagem de Luhan que já estava lá, esperando o "atrasado" para poderem jantar.

Oasis / pcy + bbhOnde histórias criam vida. Descubra agora