27| (des)encontros

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Jongdae estava em casa, mas o clima não estava radiante como Kyungsoo e Sehun esperavam, e o motivo era a forma como Chaenyol e Baekhyun estavam agindo desde que acordaram. Ambos estavam com grandes bolsas debaixo dos olhos e mal conversavam com os outros.

A primeiro momento julgaram, Sehun e Kyungsoo, ser o mau humor matinal que algumas pessoas possuíam, mas depois que passou do meio-dia, momento em que Baekhyun buscou Jongade, e a situação perpetuou, eles desconfiavam que algo havia acontecido.

— Vocês vão hoje? — Sehun questionou, e todos sabiam que ele estavam se referindo ao pega.

— Eu vou ficar com o Chen. — Baekhyun murmurou, dando de ombros. — Não vai ter nada de interessante por lá, fora que já sabemos o que esperar de um canalha como Hongjoong.

— Eu concordo, no entanto como o seu nome e o de Chaneyol ainda estão em jogo, deviam ir. Pode ser que caíam com eles... — Kyungsoo comentou, atento as respostas.

— Eu não me importo mais. Se eu cair, eu enfrentarei, então não há porque ficar sofrendo dias antes de algo incerto. — respondeu saindo do sofá e indo até o elevador. — Se precisarem de mim, estou no meu quarto.

Assim que ele saiu do ambiente, Chen, que tinha os olhos arregalados, perguntou com a voz elevada cheia de surpresa:

— Que porra foi essa?

— Caras, falando assim, parece até que ele vendeu a corri- Calma, e se ele realmente vendeu a corrida? — Sehun fez um levantamento que causou arrepios em Chanyeol.

— Não seja estúpido, é Oasis. Ele não faria isso. — Jongdae parecia falar aquilo apenas para tirar essa ideia da mente dos meninos, mas em seu interior conseguia ver sentido nessa hipótese.

Conhecia Baekhyun como se fosse sua alma, sabia o quão importante Oasis era para si, além de que toda vez que Oasis estava próxima de começar, ele era mais atento a suas corridas, dobrava o seu tempo de treino para aperfeiçoar cada mísero detalhe, que aos seus olhos, pareciam falhos.

Mas o comentário de Sehun, ainda que absurdo, era plausível pelo desinteresse, aparente, de Byun. E Kyungsoo concordava com Sehun, além de teorizar sobre e ter visto a forma com Inna e Baekhyun se olharam; cúmplices.

Chanyeol queria ir até Baekhyun e saber o que estava acontecendo, mas sentia que não seria bem recebido, que não haveria um daqueles beijos de lhe tirar o fôlego e nem aqueles abraços carinhosos.

***

O cheiro do hospital era tão natural para si quanto o cheiro que sua casa tinha. Teve cinco anos para se acostumar com aquelas paredes brancas, as faces triste, representado dores ou até mesmo, aliviadas e felizes.

— Chanyeol! — Joohyun o cumprimentou com um aceno de cabeça assim que ela o avistou no corredor. — Quanto tempo, pensei que havia se esquecido de mim.

— Não tive muito tempo para vir aqui ultimamente... me desculpe. — ela sorriu balançando a cabeça. — Eu posso ver minha mãe?

— Claro. — a médica guiou Chanyeol até o quarto onde sua mãe repousava. — Chanyeol, eu realmente acredito que logo ela acorde. Os últimos exames mostraram uma grande melhora.

Assim que a porta se fechou e o quarto foi iluminado pela luz vinda da janela, Park pousou os olhos na maca que estava no centro do local. A mulher tinha os mesmos traços que Chanyeol e Yoora, mas a sua pele era mais clara, devido ao seu estado, já os seus cabelos eram ondulados nas pontas; o maior só pôde lembrar do coques que ela fazia.

Park Chaejin era uma mulher extremamente bonita e sempre zombava a todos, que havia carregado a beleza dos filhos nas costas; resultando em um Sr. Park mal humorado, na época.

Oasis / pcy + bbhOnde histórias criam vida. Descubra agora