Capítulo 68

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*Olá, meus nenês! Tudo bem com vocês?? Estou postando com uma frequência maior, né? Bem, estou planejando que a fic tenha 70 capítulos, assim como as outras. No máximo terá 70 e mais um epílogo se eu pensar em mais coisas para acrescentar. Como esse é o capítulo 68, logo o fim da fic chega, infelizmente. Espero que estejam gostando. Se tiverem sugestões, mandem mensagem (eu respondo todas), ou deixem nos comentários (respondo todos também). Amo vocês, e boa leitura!*


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  Canadá? Canadá?

- Quando você decidiu isso? – perguntei.

- Agora. Se você precisa de um tempo, eu vou te dar, e vou aproveitar a proposta dos meus pais e estudar lá. Talvez eu fique poucos meses, talvez eu more lá... Ainda não sei.

Era realmente muita informação para processar.

- Você vai me ver, não se preocupe. Minha mãe é super protetora demais para não fazer eu vir pelo menos uma vez por mês para cá para ter certeza de que estou vivo. Eu só estarei lá. E você estará aqui se recuperando. E vai ficar tudo bem.

- Eu ainda vou poder... falar com você?

- Claro, Bella, claro! Sempre que quiser, eu vou te atender. Pode me ligar toda vez que precisar.

Não era muito, mas já me aliviou um pouco.

A minha ideia era dar um tempo com ele, mas sabendo que ele está na mesma cidade que eu, não em outro hemisfério.

- Tudo bem. – tentei sorrir.

Se era o que ele queria, eu devia ficar feliz por ele, apesar de me deixar um pouco triste.

Ele me abraçou novamente e beijou meu cabelo.

- Eu te amo – ele disse novamente – Muito. Com toda minha alma, com todo o meu ser e com tudo que posso chamar de meu.

(...)

Minha vida mudou um pouco depois que eu saí do hospital, três dias depois. Não recebi mais visitas de Victor, e não sei se isso é uma notícia ruim.

Decidi que voltaria para a casa dos meus pais por um tempo. Assim que meu carro foi liberado pela perícia, fui até a casa que eu dividia com Victor para buscar minhas coisas e levar Cacau embora. A casa parecia bem grande e vazia sem as coisas dele lá, então presumi que ele já tivesse embarcado para o Canadá. Passei demoradamente por cada cômodo da enorme casa, deixando o nosso quarto por último e sentindo uma pontada no peito quando finalmente subi e o vi exatamente como havíamos deixado: organizado. Gostávamos muito das coisas arrumadas e isso com certeza era uma qualidade dele.

Peguei tudo o que era meu e voltei para a casa dos meus pais. Eles no carro da frente e eu no de trás. Pegamos Mirella na casa da minha vó e partimos para minha antiga casa.

Passei por volta de uma semana em casa antes de decidir firmemente que trancaria a faculdade e voltaria quando eu pudesse tirar da cabeça as cenas horríveis do meu pai maltratando uma mulher que insistiam em se formar em minha mente.

Depois de mais ou menos duas semanas, minha mãe veio me dizer que marcaram consulta com uma psicóloga para a família toda, e outra diferente para o meu caso específico: o seqüestro, o que implicava que eu iria ter duas consultas por semana, uma na terça com meus pais na Kátia, e outra na quinta sozinha com a Roberta.

Os Opostos se Atraem? - LIVRO 3 - "As Diferenças Se Completam "Onde histórias criam vida. Descubra agora