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Ouço o despertador tocar mas continuo dormindo. Acordo novamente com o despertador tocando pela segunda vez, olho as horas e vejo que são 07:30 como suspeitava, as 09:00 tenho que estar pronta, ou seja, estou um pouco atrasada.
Me levanto e tento me arrumar o mais rápido possível, porém quando entro no banho sinto uma tristeza em meu peito, eu deixei de prestar atenção em tudo que está em meu redor para focar nessa vingança, e ela nem vai trazer de volta Tainá...
Saio do banho, que demorou em meio as lágrimas, e vou terminar de me arrumar.
Saio do quarto com minha mochila nas costas as 08:40, tento fazer com que ninguém me perceba e vou para frente da escola, acho que funcionou, ninguém prestou atenção enquanto eu passei, quando chego em frente à escola já são 08:55, espero mais um pouco e vejo o carro, que Alex falou pra mim, se aproximar, entro no carro e o motorista segue viagem, vejo que ele não é muito de conversar, o que acho ótimo pois já vi que não estou num dia muito bom...
A corrida demora, já que o apê de Alex fica no centro da cidade, então fico olhando pela janela e pensando no desastre que virou minha vida, por minha culpa. Vou fechando os olhos lentamente até que durmo.

Acordo com Alex me chamando, pelo jeito já cheguei, ele paga a corrida e nos despedimos do motorista.
Entro no apê e ele é um lugar normal, médio, sem muitas coisas diferentes de qualquer outro lugar, Alex me leva até o quarto dele e deixo minha mochila lá.

-Dorme mais se quiser!- Ele diz normal.

-Não quero!- Dou de ombros- Já dormi no caminho.- Nós rimos.

Ele me mostra mais o apê e por último vamos para cozinha onde ele me surpreende com uma mesa cheia de coisas então nos sentamos.

-Você quem fez tudo?- Pergunto surpresa já cortando uma fatia do bolo de cenoura com cobertura de chocolate e colocando no prato. Além desse bolo tinha bolo de banana, pão, presunto, queijo, leite, leite condensado, requeijão, manteiga, achocolatado, café e bolachas.

-Comprei da padaria, fiz a grana.- Ele disse e começou a rir e ri de boca cheia mesmo.

Com ele me sentia feliz. Porém um nó se criou em minha garganta por ele ter "feito a grana" com algo ilegal, isso se for só o que sei, ou pelo menos era já que ele disse que parou de vender.

-Então...- Ele diz e eu paro de comer para ver o que ele fala.- Eu não vou poder parar de vender, mas me ajuda a parar de usar mano, serião.-Ele fala de cabeça baixa enquanto recheia seu pão.

-Vou fazer meu máximo para te ajudar!- Digo sincera, porém sem saber por onde começar.

-Ai valeu mesmo gata, não sei o que faria sem você não.- Ele diz sorrindo.

Eu me levanto e abraço ele por trás, vou ajudar ele, nem que seja por nosso passado, nem que no futuro não estejamos juntos, o que importa realmente é nosso presente, mas tenho que descobrir como começar a ajudar ele.

Oi, tudo bem? Então, esse capítulo não significa que irei voltar a escrever como antes, mas estava muito aflita em deixar vocês na mão (ainda estão aí? Kk), estou tentando ok? Escrever sempre me fez bem e conseguiu sempre apagar os problemas da mente por uns instantes, espero que tenham gostado do capítulo mais fofinho, muito obrigada pelo apoio de sempre!❤

Annie Baptista🌻

REGRESSO (LIVRO3)Onde histórias criam vida. Descubra agora