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Chego numa praça, estaciono, saio e sento na grama mesmo.
Pesquiso no celular lugares que estão para alugar e não acho muitos, os que acho salvo.
Quando vou mandar mensagem para o primeiro meu celular desliga pois a bateria acabou.
Volto para o carro, procuro meu carregador e percebo que ficou no apartamento dele.
Saio com o carro em direção ao centro procurando as lojas de celulares e aparelhos para estes mas não encontro nenhuma aberta, que tá acontecendo nessa cidade em porra?
Primeiro a universidade fecha e fica no EAD agora percebo que o centro da cidade está um deserto.
Que isso? Apocalipse zumbi? Fim do mundo?

Resolvo andar com o carro pela cidade, até que passo na frente do cemitério, e pela primeira vez resolvo entrar.

Andei até onde o pai dela me falou que era.
Ver seu nome e foto em uma lápide dói, mesmo ela não sendo minha amiga desde a infância. Conheci ela a tão pouco tempo e já éramos amigas mais verdadeiras que de infância.
Queria ajudar ela, mas não consegui, me sinto culpada, por não estar com ela naquele momento, como prometi a ela estar junto sempre... Mas eu falhei.

- Desculpa! Desculpa não estar do seu lado naquele momento! Desculpa ter criado coragem de vir aqui só agora.- falo enquanto as lágrimas escorrem.

Eu me sinto tão responsável por ter acontecido, é tão ruim saber que não posso voltar no tempo, que não vou poder nunca mais ver ela.

Alex

- Você não acha que ela é infantil demais?- o sarcasmo de Flávia sempre me irrita!

- Por que tu tá aqui?- Pergunto logo.

- Senta aí, sinta-se em casa!- ela diz rindo.

- Não tô afim de sentar, desembucha logo antes que eu me irrite!- eu disse ainda de pé agora cruzando os braços, fazendo ela parar de rir.

- Que mau humor em! Isso deve ser falta de sexo, pegou a menininha pra criar e ela não liberou né!?- ela disse rindo e eu não falei nada, so fechei ainda mais minha cara.- Tá bom Alex, é o seguinte, parabéns papai!- ela disse se levantando e vindo ate mim para me abraçar.

- Tu só pode ta louca!- empurrei ela que caiu sentada no sofá.- A gente transou só uma vez, com preservativo e foi a meses atrás.

- Pense como quiser neném, mas eu volto!- ela pegou a bolsa dela e saiu pela porta.

Isso é mentira, mas não pode chegar nos ouvidos da, Isa, falando nela espero que ela volte aqui!

Continua...

Oi pessoal, estou com vários problemas mas vou tentar ir atualizando.

REGRESSO (LIVRO3)Onde histórias criam vida. Descubra agora