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Subimos para o segundo andar, pois tinha uns caras lá em cima pedindo uns bagulhos para o Alex. Fiquei mongando lá, me senti inútil, pois não estava vendendo nem ajudando ele. Então resolvi descer para o bar improvisado que tinha ali.

- um drink de morango por favor!- disse após levantar a mão, chamando a atenção do barman.

- claro!- ele diz e ja vai metendo os bagulho naqueles copo estranho e mexendo.

Me sento na banqueta só para esperar e olho para o pessoal da festa, de relance vejo dafine com o celular na orelha falando com alguém, pisco algumas vezes e não vejo mais, deve estar ficando maluca.

- prontinho!- o moço diz enquanto coloca o copo sobre o balcão.

- obrigada!- pago ele e pego o copo, subo novamente e não encontro Alex.

Passo pelo corredor da casa e vejo uma das portas abertas com os caras que estavam comprando dele e ele sentados conversando, fico ali observando sem eles perceberem.

- vai querer também né mano?- um deles pergunta olhando para Alex enquanto aperta o pó com o cartão para ficar mais soltinho.

- que nada, tô fora dessas mãos.- ele diz bebendo sua cerveja, confesso que saiu um sorriso no meu rosto.

- ué, o boy virou empreendedor, não consome mais.- outro disse rindo.

O primeiro fez as linhas e todos fizeram a mão com notas de 50 ou de 100 reais. Entrei na sala.

- oi amor! Tudo bem?- Alex disse me encarando.

- tudo sim.- respondi, quando ia falar sobre ter visto dafine escutamos som de sirene.

Demorei para entender, mas depois percebi que era a polícia.
Fudeu.

Continua...


Olha eu ressurgindo do poço pra publicar
Tava sem tempo e sem inspiração, tenho um roteiro, mas não quero publicar tudo rápido, quero por detalhes kkkk

REGRESSO (LIVRO3)Onde histórias criam vida. Descubra agora