CAPÍTULO 28

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Vinny narrando:

Os meses seguintes foram uma montanha russa de sentimentos, o André raramente me procurava e quando eu ia atrás dele, ele se esquivava de mim e quando acontecia isto, eu ficava triste e a Alice, na doçura dela, apenas me consolava, sem sequer saber o que me atormentava.

Fazia um pouco mais de um mês que eu e a Alice estávamos namorando de mentira, quando o André me chamou pra uma conversa definitiva e nós colocamos um ponto final ao nosso relacionamento. Fui me consolar no colo da Alice, ela nunca me perguntava o motivo de eu estar triste e aquele dia não foi diferente.

Se por acaso eu sentisse necessidade de contar o que se passava comigo, Alice me escutava, caso contrário, ela apenas me fazia companhia. Cada dia que passava mais eu queria estar perto da Alice, até o dia que eu quis beijá-la na boca e ela permitiu, devo admitir que eu recebi da Alice, o melhor beijo que eu já ganhei na vida.

Beijar uma mulher era bem tranquilo pra mim, ainda mais a Alice e seus doces beijos com gostinho de quero mais, eu não conseguia ficar muito tempo sem dar um beijo na minha bonequinha, não demorou muito pra minha falsa namorada perceber que eu me excitava quando beijava os lábios dela. No entanto, eu não estava seguro em dar o próximo passo, ainda mais com a Alice, uma garota tão complicada sexualmente quanto eu. Conversamos e decidimos que nossa primeira noite juntos, seria no dia do casamento da irmã dela.

A festa de casamento foi incrível, bebemos, comemos, dançamos e nos divertimos horrores eu e a Alice, lá pelas tantas da madrugada fugimos da festa à francesa, sem despedir de ninguém e fomos para um motel. Não preciso nem dizer que a minha namorada estava linda em um vestido longo salmão e eu, apavorado, com um medo enorme de não conseguir.

Tirei as sandálias de salto dos pés da Alice e chupei os dedinhos dos pés dela, Alice se esparramou na cama ainda de vestido, tirei o meu paletó e os meus sapatos e me deitei ao lado dela e fiquei admirando e acariciando o rosto e os cabelos da Alice por um tempo, como ela não é boba e nem idiota, óbvio que ela percebeu a minha insegurança e eu me abri com ela, não entrei em detalhes, mas contei que já tinha tentado transar com algumas mulheres anteriormente e não tinha conseguido chegar aos finalmente com nenhuma delas.

Nós dois não estávamos com pressa e ficamos um tempão conversando um com o outro. Eu tirei a minha roupa toda e fiquei vestido apenas com minha cueca, a Alice tirou o vestido e ficou somente com a calcinha de renda branca estirada na cama de bundinha pra cima. Só de ver ela seminua daquele modo, eu enrijeci. Deitei nas costas dela e beijei desde a nuca até os dedinhos dos pés. Eu já tinha visto a minha bonequinha de biquíni, lá na piscina de casa e ela é uma coisa, uma gostosura! Apesar de ser marmota as vezes e tentar esconder sua beleza, a Alice é uma garota linda!

Passei o dedo dentro da calcinha dela e minha gatinha já estava toda molhadinha e eu com os meus traumas, não queria que Alice visse o meu pau e na pressa, peguei um preservativo do motel ao lado da cama, abri o pacotinho e tinha aroma de morango, não era a marca que eu usava, mas era o que tinha pro momento! Abaixei a minha cueca e coloquei o preservativo, eu não era idiota e nem irresponsável! Sabia que o único jeito que eu tinha conseguido fazer sexo com uma mulher era nessa posição, arriei a calcinha dela para o lado e tentei desajeitadamente me encaixar na Alice e ela gritou:

"Ai Vinny!" No reflexo a Alice tentou se esquivar de mim, contraindo a bunda e adivinha o que aconteceu? Pode dar um grande sorriso de palhaço se você achou que eu broxei, por que foi exatamente isso que ocorreu. Broxei!

"Ô minha bonequinha, eu te machuquei? Me perdoa! Eu sou um desajeitado mesmo! Eu não vou conseguir!" Saí de cima da Alice, puxei minha cueca e me deitei ao lado dela na cama.

CIRANDA VIVA - LIVRO 1 - Finalizado e em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora