Capitulo 72

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8 Meses e meio depois.

Giovana narrando.

Eu estava com uma barriga enorme, de licença maternidade e totalmente encantada por essa viada que estava sendo gerada no meu ventre. Eu sei que eu e o pai da criança não nos falamos a tempos e eu quero que continue assim, mas todos acham isso errado.

Eu segui minha vida, simples. Ele deve ter seguido a dele com a Sofia e o filho deles, posso fazer nada são fases da vida quando voce pensa que tudo vai dar certo, ela vem e te mostra o contrário.

Não digo que ele não era a pessoa certa para mim, pois nesses 10 anos, generalizando tudo, ele foi o certo para mim só que talvez para a minha vida toda, não seja.

Diego: - Tudo pronto para irmos ? - Diz me trazendo de volta para a realidade.

Eu: - Sim ! - Digo olhando sorrindo para ele que estava sentando no banco do passageiro.

Luan: - Que bom que está voltando - Diz me olhando pelo retrovisor.

Eu: - Que bom que veio até aqui buscar meu carro - Digo fazendo todos rir - Sinto saudade de São Paulo, e eu acho que o meu filho cresça perto da nossa família.

Luan: - Então vamos que a viajem é longa - Ele olha para o Diego e pisca. Parece que estão aprontando algo.

...

TH Narrando.

Estou sentado na minha mesa da salinha, vendo a foto que o Diego me mandou da Giovana grávida, sim ! Ele me contou tudo, dou difícil convencer o moleque que eu não tinha feito nada, mas ela vainest mais difícil.

Ela está linda com essa barriga enorme, queria ter passado toda essa gestação mimando essa criança, queria ter descoberto o sexo dela junto com a Gi, ver a barriga dela crescendo a cada mês, matar os desejos dela. Ter ela por perto.

O Diego me ligou e disse que eles já estão vindo pra São Paulo novamente e dessa vez vão voltar a morar aqui, não sei se aqui no morro. Ela interna amanhã para ter nosso filho, que não acho certo ela ter me escondido, mas isso fica para outra hora.

Vou chegar lá de supresa, ela não pode me privar de estar na sala do parto do meu filho, de ver o rostinho do meu meninão pela primeira vez. Escuto batidas na porta o que me faz guardar meu celular no bolso.

Eu: - Entra - Digo encarando a porta que logo é aberta.

DG: - Já cobrei todas as dívidas, vou para casa - Ele diz olhando para qualquer lugar da sala, menos para mim.

Desde que ele descobriu que as vezes eu tenho uma recaída profunda e uso uns pinos, ele está me tratando assim. Quase não me olha, não fala comigo, não me deixa ver minha afilhada e não conta comigo para mais nada.

Eu sei do meu vacilo, sei que tínhamos um acordo desde sempre, e que ver eu usando as vezes magoa ele mas ele tem que entender que me tratando assim me magoa muito também, eu sinto saudade da nossa irmandade e da minha afilhada também poxa.

Eu: - DG olha para mim poxa - Seu olhar se direciona ao meu - Sinto sua falta irmão.

DG: - Nao da, eu não consigo TH. Você quebrou nosso pacto sem contar que você se transforma quando usa, fica agressivo e me trata como se eu fosse um qualquer - Diz com uma certa raiva.

A Primeira DamaOnde histórias criam vida. Descubra agora