Capitulo 47

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Acordo e vejo que estou abraçada em alguma coisa, pisco meus olhos repetidamente para que eu me acostume com a claridade da luz. Olho para cima e vejo o TH me encarando fixamente.

Eu: - Dormimos fora - Digo fechando meus olhos novamente.

TH: - Dormimos - Ele beija o topo da minha cabeça e abro os olhos olhando para a janela da sala.

Eu: - Ai meu Deus - Me senti rapidamente e pego meu celular para ver as horas - Droga - Me levanto rápido e pego meu sapato para calçar.

TH: - O que foi ? - Pergunta se levantando e me encarando.

Eu: - To atrasada para meu trabalho - Pego meu celular e a chave de casa - Vamos TH - Falo apressando ele.

TH: - Calma - Ele se levanta - Vamos, você pega seu carro e chega a tempo - Diz indo até a porta.

Eu: - Não acredito nisso - Falo abrindo a porta e fazendo voz de choro.

TH: - Ei ! Ei ! Ei - Diz pegando minha mão e votando para ele - Calma, respira - Ele segura meu rosto.

Eu respiro fundo e olho para seus olhos, ali tive a sensação de paz, ali eu esqueci do meu atraso, esqueci que estava toda apressada. Ele se aproxima da minha boca e eu não recuou, quero aquele beijo, sinto saudade dele.

Ele inicia aquele beijo que só ele sabe me fazer ir parar nas nuvens, aquele beijo que eu esqueço de tudo que havia acontecido, aquele beijo que me trás boas lembranças. Ele vai caminhando para dentro da casa de novo sem interromper o beijo.

Após passarmos da porta e paro o beijo e fecho a porta com o pé para que eu não tire o olhar dele, ele sai me puxando para a coberta que estava no meio da sala. Mas ali eu me lembro do meu atraso.

Eu: - Não TH, tenho horário e trabalho - Digo fazendo ele parar de andar.

TH: - Não ! - Ele me puxa para si e gruda nossos corpos - Eu sou dono daqui, então eu sou seu chefe - Diz beijando meu pescoço.

Eu: - Você não pode interferir no meu trabalho - Ele me beija interrompendo minha frase - Não mais - Volto a beijar ele.

...

Cá estou eu, deitada em seu peito nu, no meio da minha nova sala que não tem nem mobílias, mas já tem minha primeira transa nela. Faço carinho em seu peito depois de eu ter matado a saudade que eu estava do seu corpo.

TH: - Você não sabe como eu senti saudade de você - Diz fazendo com que eu levante minha cabeça para olhar para seu rosto.

Eu: - Eu também - Digo sorrindo e lhe dando um selinho.

TH: - Não deveria ter deixado você ir - Diz se levantando e se sentando.

Eu: - Não mesmo - Digo rindo e me sentando ao seu lado.

TH: - Aí garota - Ele bagunça seu cabelo e me olha - Você me desconcerta - Diz rindo.

Eu: - Mas isso não significa que voltamos viu mocinho - Digo rindo e passando a mão em seu cabelo.

TH: - Eu sei dona moça, vamos apenas curti o momento, quando der vontade na gente vai rolar - Diz piscando para mim. - Ah ! E sem ciúmes - Diz estendendo a mão para mim.

Eu: - Sem ciúmes e sem cobrança - Digo estendendo minha mão de volta para ele.

TH: - Fecho - Ele diz apertando minha mão e beijando minha boca, dando início ao segundo round.

...

Depois dessa bela manhã e do almoço que eu tive com o TH estou indo trabalhar, conversei com meu chefe e disse que houve uma emergência com o dono do morro e ele precisou de mim, óbvio que ele entendeu e deixou passar.

A Primeira DamaOnde histórias criam vida. Descubra agora