9° capítulo

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Paula

Dia seguinte

Depois daquela conversa de ontem, voltamos para casa. Acordei, Deixei a Hari dormindo e me levantei. Fui fazer minha higiene matinal, tomei um banho e fui para cozinha preparar o café. Não podia esperar a Hari para tomar café, eu tinha muitas coisas para resolver na rua, principalmente uma surpresa que eu queria fazer para Hari. Mas antes de ir Atrás da Surpresa, eu resolvir passar na casa dos meus pais, precisava ter uma conversa séria com eles, principalmente com o Porthos. O que ele fez na festa da Hari, ele passou dos limites. Sair de casa e deixei um bilhete para a Hari. 15 minutos depois cheguei na casa dos meus pais e estava meu pai, Mônica e o Porthos tomando café, minha mãe já deve ter ido trabalhar.

Paula: Bom dia gente!

Sérgio/Mônica: Bom dia!

Sérgio: tão cedo aqui filha?

Paula: Sim pai! Vim falar com o Porthos sobre A festa da Hari.

Sérgio: O que aconteceu?

Paula: Pergunte a seu filho... Que foi na festa da Hari e humilhou ela, ia chamar ela até de vadia.

O Porthos ficou calado.

Sérgio: Porthos, você ofendeu a namorada da sua irmã?

Porthos: Como vocês aceita uma coisa dessas em? Isso não é normal, uma mulher ficando com outra, pior depois de tudo que ela fez com você.

Paula: Porthos isso não é da sua conta, a vida é minha, a sexualidade é minha e as escolha é minha! Você não é obrigado a aceita, porém eu exijo respeito e principalmente a Hari! Eu não aceito ver você ofendendo a minha namorada.

Porthos: Você é muito trouxa, ela faz você de gato e sapato, te colocou um par de chifre e você aceitou, ainda não quer que eu chame ela de vadia.

Eu partir para cima dele e dei um tapa na cara dele, que fez minha unha corta o rosto dele. Ele pegou meu braço e apertou, na hora eu gemi de dor. Ele me olhava com ódio.

Mônica: Porthos, solta a mão dela, você ta machucando ela.

Sérgio: Porthos, você tá louco? Cadê o respeito? – Ele grita.

Porthos: Ela me bateu e vocês estão reclamando de respeito? Ela faltou também - Ele grita.

Sérgio: Você mereceu seu merda e não grite comigo.

Eu olhei para meu braço e tava vermelho, com certeza vai ficar roxo.

Paula: Como você mudou, o seu preconceito te transformou. Porthos ninguém é obrigado a aceita a sexualidade dos outros, mas pelo menos devia ter respeito, você se tornou uma pessoa baixa, sem amor ao próximo, grosso, ignorante, ridículo, pior homofobico. Eu amo a Hari, não é seu preconceito de merda, que vou deixar de amar ela. Não é o seu pensamento diferente, que vai fazer eu deixar de amar ela ou deixar de ser lésbica. Não é você me xingando ou xingando ela, que vamos nos separar. Não é você falando que fui traída, até pq nem fui, que vou deixar ela. Coloca uma coisa na tua cabeça, eu e ela tava separadas. Saiba que estou muito decepcionada com você, você me machucou e nem venha dizer que eu também te machuquei. Machuquei, pq mereceu e você já tinha me machucado muito antes, com suas palavras ofensivas. Quando você volta a me respeitar e a respeitar a minha namorada, eu volto a falar com você e a pisar nessa casa. – Eu já chorava muito.

Sérgio: Filha calma, não mistura as coisas, você é bem vinda aqui.

Paula: Eu sei Pai e agradeço muito a vocês por me aceitarem e a me respeitarem. Mas para tá no mesmo ambiente que um babaca, preconceituoso, homofobico. Eu não venho mais. Bom eu amo muito vocês, eu só vim aqui, para falar com ele, eu tenho que ir, deixei a Hari dormindo e tenho coisas para resolver.

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