chapter nine

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Há momentos de nossas vidas que só queremos que nunca passem

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Há momentos de nossas vidas que só queremos que nunca passem. Dava vontade de chorar ao pensar que uma hora ou outra eles iriam acabar. E é o que eu sentia agora.

Nicholas e eu ficamos mais um tempo naquele estacionamento. O dia estava frio e ventava forte, mas os braços dele circulavam meu corpo e passava todo o seu calor para mim.

Nós sabíamos que precisávamos voltar, mas a vontade de ficar assim era tão grande que falava mais alto, pelo menos para mim.

- Você já tinha gozado antes? - ele perguntou fazendo desenhos imaginários na minhas costas.

- Sim - respondi e abri a boca para bocejar. Eu estava cansada.

- Por que seu nome é Vênus ?- Nicolas me perguntou e eu me desencostei do seu corpo para responder.

- Minha mãe ama mitologia grega, romana, egípcia e tals. Vênus é a deusa do amor e do desejo sexual na mitologia romana. Ela é tipo Afrodite para os romanos. Engraçado o fato de meu nome ser relacionado a deusa do amor, da sensualidade e do sexo e eu ser um fracasso nisso - expliquei e suspirei, me virando para trás e pegando o café no painel do carro.

- Você me pareceu bem sensual com meu gozo na sua cara - Nicholas murmurou e beijou minha clavícula. Eu arregalei os olhos, esgasgando com o café. - Calma, meu anjo. Vai devagar - debochou e eu lhe mostrei o dedo do meio.

Peguei o seu copo de café e lhe entreguei, logo depois pegando o saquinho e abrindo. Ele deu um gole no café e eu uma mordida naquela bomba de caloria - ainda bem que não ligo para isso - e levei à boca de Nicholas para ele morder também.

- Você sentia vontade de transar com James? - ele me perguntou do nada e eu parei para pensar, bebendo meu café e negando com a cabeça. - Não sentia tesão por ele?

- Eu sentia, no começo, mas depois quando a gente começou a fazer o sexo em si, eu parei de sentir. Não estava preparada para isso e nem sentia vontade de transar com ele. - Quase completei com um "não como sinto vontade de transar com você", mas resolvi ficar quieta. - Fazia apenas para sei lá... não o deixar triste, fingia que gostava.

Ele ficou quieto pelos próximos minutos, e quando levei novamente a rosquinha a sua boca, ele negou com a cabeça. Eu ia sair de cima de seu colo mas ele segurou minha cintura.

- Fica - sussurrou e eu sorri, assentindo.

Bebi mais um pouco de café e o encarei. Ele tirou o copo da minha mão e colocou sobre o painel, fazendo o mesmo com o seu e o saquinho de rosquinha. Eu o olhei confusa e então ele sorriu.

- Me promete uma coisa? - ele perguntou e eu dei de ombros. - Eu quero que você me prometa - insistiu e eu assenti. - Você só vai transar, seja com quem for, quando sentir vontade e tesão. Sexo não pode ser algo que você faz por obrigação, porque senão passa a ser algo ruim. - Ele me deu as mãos e as entrelaçou, olhando-me nos olhos. - Me promete.

Love Or Sex?Onde histórias criam vida. Descubra agora