"We'll start it at midnight, go till the sunrise.Done at the same time.
But who's counting the time when we got it for life?"🌻
Quente.
Era assim que me sentia naquele momento, os raios de sol entrando pela a janela de vidro, a brisa suave do vento lutando para entrar pela a pequena fresta que deixei aberta ontem a noite. Quente, confortável, feliz.
Por mais que a cadeira que estivesse sentada não fosse nada confortável para dormir, era assim que eu sentia.
Seus dedos faziam carinho de meus cabelos até minha mão que segurava uma das suas.
Minha cabeça estava contorcida encima da cama enquanto meu corpo estava jogado sobre a cadeira creme.Sabia que ficaria com torcicolo, na verdade já estava sentindo algumas pontadas mas a única coisa que pude fazer foi ignorar.
Como poderia ligar para isso quando sentia finalmente que estava no lugar onde deveria em todo esses anos?Seus dedos começaram a traçar um caminho, passando por minha testa, dedilhando minhas sobrancelhas, descendo com delicadeza até os olhos e passando por cada cílios, pela a bochecha, e pegando em cada marca de espinha que tinha nela por causa da adolescência, descendo a até a boca e passando o dedão sobre ela por algum tempo.
- Eu te amo. - Reed sussurou baixinho e me segurei para não sorrir. - As vezes nem acredito que você é real.
Não pude aguentar, o sorriso saiu sem minha permissão e escutei uma risada sua.
- Bom dia, girassol. - Abri os olhos, me acostumando com a claridade e os coçando com as costas da mão.
- Bom dia, Reed. -Me afastei da cama, me levantando da cadeira e me esticando, as dores começaram a aparecer mas não liguei.
Nicholas estava melhor, as marcas em seu rosto não estava mais vermelhas, já estavam roxas, começando a ficar esverdeadas, fazia dois dias desdo acidente e hoje era seu último dia lá, após 48 horas de observação por causa da cirurgiã.
- Como você está? -
- Perguntei me aproximando da cama.Sua mão segurou a minha e me puxou para mais perto de si, seu rosto se levantou e sua outra mão foi para minha bochecha, nossos rostos se aproximaram e sorri antes de fechar os olhos e colar nossos lábios.
Foi um beijo calmo, sua mão fazia um carinho em minha bochecha e nossos lábios se moviam devagar, até encerrar com um selinho.- Agora estou bem. - Sussurou após nos afastamos e eu ri, aproveitando para tentar me esticar mais ainda, querendo que a torcicolo parasse. - Senti sua falta ontem, mas poderia ter dormido em casa, em uma cama decente.
- Dormi muito bem aqui, Reed, só para te informar. -Falei apertando o pescoço e riu.
- Estou vendo.
- Toc toc, licença. - Um enfermeiro falou já abrindo a porta, nas mãos dele havia uma bandeija e atrás de si, um carrinho cheio delas. - Café da manhã.
Ajudei Nicholas a se sentar na cama e ele fez uma careta de dor que quebrou meu coração.
- Eros? - O enfermeiro loiro perguntou e nós dois olhamos.
- Oi?
- Sim?Respondemos juntos e logo depois nos encaramos, Nicholas parecendo ainda mais confuso.
Voltando o olhar para ao enfermeiro, comecei a lembrar dele. Scott, eu acho. Kappa Alpha Sigma.
Sim.
- Scott! - Falei pegando a bandeija de sua mão e colocando na frente de Nicholas. - Quanto tempo, cara. Você se formou, certo?
- Sim. Já tem um ano, consegui emprego aqui já faz algum tempinho. Mas sinto falta da faculdade, principalmente das festas.
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Love Or Sex?
Ficção AdolescenteNaquela em que Vênus Collins não honra seu nome como deusa da paixão e sensualidade e por isso acaba ficando solteira, e decidida a se vingar pede aulas de sexo ao inimigo do seu ex namorado, Nicholas Reed, o próprio Eros.