chapter twenty five

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Fui buscar Leslie hoje, fazia tempo que não a buscava, não sabia que hoje já fazia quase dois meses que ela e Natalia estavam juntos.

- Eu quero pedir ela em namoro. - Ela estava falando sobre isso, tão animada que eu ficava comovida. - Por isso você vai ao shopping comigo hoje.

- Mas eu estou de castigo. - Releembrei ela.

- Já falei com sua mãe. - A olhei desacreditada e ela deu de ombros. - Ela que me aconselhou a pedi-la em namoro, claro que não vai ser em publico, por que alguém pode contar para a mãe dela, mas sei lá, queria que fosse em um lugar especial.

Minha mente clareou na hora, um lugar veio até ela, não, com certeza, não.

- Leva ela em um restaurante chique do seu bairro. - Nimguém conhecia Natalia lá, todo mundo era chique e não dava a mínima para a vida alheia. Coisa de rico.

- Não, eu quero que seja um lugar aberto, a luz da lua, só eu e ela. - Não, eu não vou levar Leslie lá.

- Não seria perigoso? - Ela me olhou confusa e eu continuei. - Sair a noite, na floresta, só vocês? - Eu vi noticiários, as vezes, e principalmente, eu vivia no twitter, eram tantos crimes contra as mulheres que eu já cheguei a sentir medo de sair na rua.

- Com a Natalia? - Ela perguntou dando uma risada analada. - Ela sabe lutar umas coisas assim. - Ela levantou as mãos em forma de X e avançou para frente. - Ela é foda.

Eu ri alto e Leslie riu também, era ótimo ter momentos assim com ela e era estranho saber que em duas semanas a escola já era.

- Como vai ser com você e ela, depois da escola? - Estavamos no estacionamento da escola, Leslie com os pés sobre o painel e eu com a cadeira para trás, quase deitada. Eu havia passado em uma lojinha perto de casa para compra café e chá. Vi uma matéria que os pequenos negócios de Oslo estavam fechando, então resolvi trocar de loja, ajudar o próximo é sempre bom, e um dia eu teria um negocio, eu acho.

Leslie deu um gole no seu chá sem açúcar antes de começar a falar e eu fiquei feliz por ela ter aprovado.

- Eu não vou fazer faculdade, isso já é meio obvio, minha mãe está tão brava comigo que nem olha na minha cara. Natáli passou para uma faculdade de pedagogia em Los Angeles. Sabe o melhor? - Ela fez uma pausa e eu perguntei o quê. - Minha falecida avó, que Deus a tenha, deixou uma casa para mim lá.

- Caralho, que demais.- Aquilo era bom demais para ser verdade. - Isso é perfeito.

- É o destino desejando que a gente fique junto. - Eu lhe dei um sorriso quando ela falou isso.

Um barulho de carro foi ouvido, o mais estranho era que eu sabia de quem era.

Seu carro esportivo fazia um barulho alto, eu já tinha me acostumado, depois de tantos encontros, resultando em eu lhe esperando no sofá da minha sala. Assim que o carro virava a esquina, eu já desligava a televisão e me levantava.

- Vai arrumada assim para onde? - Minha mãe me perguntou e eu sorri, dei uma voltinha e ela assobiu.

- Nicholas vai me levar para sair, ele tem a mania de nunca falar para onde, antes arrumada demais do que parecendo uma louca. - Minha mãe concordou com a cabeça.

- Como vai as coisas em relação a Nova York? - Ela odiava falar sobre isso, mas sempre que possível, perguntava.

- Eu mandei um email aceitando a vaga no dia seguinte que abri a carta, eles me mandaram um email com o número do meu prédio e meu quarto, minha colega de dormitório se chama Camille Smith, tem 19 anos e é do Novo México, essa semana eles mandam as opções de atividades extracurriculares que eu tenho e minha grade de aulas.

Love Or Sex?Onde histórias criam vida. Descubra agora