Um segredo bizarro

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Heart Attack

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Heart Attack

Um segredo bizarro

"Eu respirei o ar da manhã, e tudo o que eu podia sentir era o cheiro do mar e do orvalho na grama do navio. Eu precisava aumentar o nível de glicose no meu sangue. Precisava comer algo que açucarasse a minha vida que havia se tornado amarga. Depois daquela tarde onde quase fui capturada por bandidos no centro de Dressrosa, tive que me deparar com algo que meu coração não estava preparado para sentir. E consequentemente meu corpo. E agora, minha mente. Queria mesmo estar errada, mas o fato é que não consigo lidar muito bem com essa história ridícula de razão e emoção. Eu queria mesmo é acreditar que o único motivo de viver, além dos meus sonhos, era o dinheiro... E infelizmente o dinheiro não pode comprar uma borracha pra apagar o que estou sentindo. Por que raios isso teve de acontecer de novo!!? Eu faria um testamento, deixando todo o meu tesouro para os meus futuros filhos, caso existisse mesmo uma borracha que apagasse esses malditos efeitos..."

...

Costa ao sul de Dressrosa

A tripulação prosseguia com o plano de derrubar um dos Quatro Imperadores, porém, Law precisava enviar uma mensagem para um de seus companheiros que se encontrava em Dressrosa, mas zarparia naquela noite para uma ilha que não era Zou. Ele estava com a fruta Mera Mera no Mi, que Luffy havia conseguido na batalha contra todos os competidores do coliseu, mas isso era um fato oculto aos espectadores daquela batalha. Caesar também havia sido devolvido como planejado. O plano estava tomando um rumo que nem mesmo Law havia previsto.

Já havia amanhecido e todos estavam acordados, matando o tempo com suas atividades matinais. Nami estava na cozinha fazendo algo diferente para comer. Ela cantarolava enquanto preparava seu doce no fogão, porém se assustou com alguém que adentrou ao local de forma inesperada. Na mesma hora ela esbanjou uma careta quando olhou para o sujeito.

– Traffy-Kun... Mas que surpresa desagradável...

– Onde tem um canivete?

– Canivete? Você acha que a cozinha é lugar de canivete?

– Eu só quero um canivete. Não sua opinião. – O moreno procurava impaciente pelas gavetas do armário. A ruiva ficou exasperada com a resposta mal criada do shichibukai.

– Por que não vai à oficina e pede um pro Franky!? Sua presença está me incomodando! Não vê que estou ocupada!?

– Nossa... Eu não imaginei que uma pessoa como você pudesse cozinhar... Por acaso isso é comestível...? – O cirurgião sorria de canto enquanto desdenhava da ruiva que se encontrava com uma colher de pau mexendo freneticamente algo dentro de uma panela no fogão. Ela ficou indignada com a resposta mal criada.

– Mas é claro que é comestível! Por acaso já ouviu falar em brigadeiro!? Provavelmente não e você também não deve gostar de doces, já que sua alma é amarga, aha-ahahahahahahahaha!!! – Enquanto ria, a navegadora provava uma porção do brigadeiro como se quisesse abafar o riso. Ela nem mesmo reparou que o cirurgião se aproximava.

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