Capítulo 5 - Romeo Mazzacurati

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Vamos brincar um pouco?
O desafio de hoje é dez votos e dez comentários! Batendo a meta atualizo hoje mesmo, caso não manteremos o dia oficial de postagem, toda segunda feira.. 😍 😍

Sorridente, Romeo acorda, mas ao passar a mão para tentar alcançar a mulher não encontra nada, o que faz ele se levantar depressa e encontrar o quarto vazio.

Indo até o banheiro, pensando que ela talvez tivesse ido se limpar, não encontrou nenhum vestígio da mulher, o que só deixou tudo mais estranho ao um grupo de pessoas começaram a discutir no corredor, levando o homem a vestir uma box e sair no corredor sério.

— Queremos passar. Saia do caminho! — um careca mal humorado ralha com seu segurança que sorri, apenas olhando para seus outros homens.

Eles queriam uma briga e a julgar pela tatuagem no pescoço de quem queria entrar, os quatro homens armados, eram da família Selvaggi. Algo que para ele era um absurdo, mas prefiriu por fazer a política da boa vizinhança. Indo até onde os homens brigavam no corredor, sem tirar sua cara séria nem por um segundo, Romeo é logo reconhecido por Baltazar, um dos homens de Alonzo que parece surpreso em vê-lo.

— Don Mazzacurati, como vai? Pode pedir aos seus rapazes que liberem nossa entrada? Estamos atrás de uma Porca puttana fujona... —falando com polidez ignora os olhares furiosos dos seguranças de Romeo.

— Nesse andar só há eu. Tem certeza? — cruza seus braços e continua a avaliar os homens dos Selvaggi.

Eles pareciam nervosos, de forma que sabia que aquela mulher deveria ser importante para Alonzo. Muito mesmo. E não tinha como ela estar no mesmo andar que ele.

Mexendo em seu bolso, o homem exibiu o que parecia um celular que depressa discou um número e, de dentro do quarto de Romeo, começou uma música eletrônica infernal. O levando a concluir que a tal mulher que irritou Alonzo era a que o deram na noite anterior. Uma coincidência infeliz para Alonzo, já que ele já estava pensando em ligar para que a trouxessem de novo. A faria sua favorita até que se cansasse. E quando algo caia nas mãos de um dos Três Poderes, não havia nada nem ninguém que pudesse tirar.

— Julietta? O que Alonzo quer com uma bagascia novata? Não me diga que ela o roubou? — perguntando curioso, impede os homens de tentarem entrar em seu quarto.

Fazendo um sinal para que seus  homens continuassem com suas armas em mãos, apontadas para os invasores. Aquilo a cada segundo soava mais estúpido. No mínimo a mulher deveria ter fugido de um programa com aquele imbecil e para se redimir veio ao quarto dele a mando de Luca. Algo que foi uma grande sorte para ela, pois Luca poderia ter apenas a mandado votar e fazer o que foi paga, isso se estivesse num dia ruim com Anne, o que não pareceu ser o caso.

— Ela... — no momento que ia os contar, um rapaz, garoto de recados a julgar pela expressão assustada do mesmo ao vê-lo, o chamou e disse algo no ouvido do bastardo que apenas saiu.

— Senhor. Quer que...

Fazendo menção de acompanhá-lo, os homens iam entrando no quarto o que irritou Romeo. Que estava preocupado com a mulher que apenas sumiu do mapa sem deixar vestígios. O que ela teria feito para que Alonzo pudesse ter resolvido colocar seus cães atrás dela?

— Fora do meu quarto! Todos! — ordena aos homens batendo a porta com força.

Revirando a suíte, encontrou uma bolsa de mão, máscara e nada menos que uma escova que ele não sabia de onde havia vindo, mas deveria ter vindo de Julietta. Além do celular debaixo da cama, que ele fez questão de manter no mesmo lugar, guardando apenas a bolsa de mão, que tinha cartões e um pen-drive com o símbolo dos Di Marchi.

— O que foi que você aprontou, bagascia? — pensando alto guarda a bolsa dela em suas coisas e vai até a porta do seu quarto.

Avisando que se os homens quiserem podem entrar em seu quarto para procurá-la, pois a mulher não estava lá.

Indo tomar seu banho, pedindo a Deus que a fizesse achar algum lugar seguro, Romeo tomou um banho rápido, se arrumou de qualquer jeito, decidido a sair para procurá-la, para saber o que havia naquele pen-drive de tão importante, até que, ninguém menos que sua irmãzinha e avó foram visitá-lo animadas.

Acabando com os planos do homem a curto prazo.

— Graças a Deus você está bem, querido! Vimos uma movimentação estranha na entrada do hotel... Achamos que você...

— Está tudo bem, vovó. São apenas alguns idiotas. — explica Romeo a senhora que ainda nervosa segura a mãos dele e se recusa a sentar na cama.

— Não gosto do que faz, menino teimoso. Desse jeito nunca terei netos! Estará muito preocupado tentando se manter vivo para fazer bebês para a velha aqui mimar! — ela choramingando faz sua irmã menor rir, a vendo deixar ser abraçada pelo homem que mesmo sentado era quase do tamanho dela.

Aquela mulher foi seu porto seguro desde que sua mãe faleceu e mesmo após seu pai tentar matá-la, não fechou as portas para ele, quando chegou com uma bebê de quase dois anos e algumas poucas peças de roupas, decidido a ir para os EUA com a criança. O que só não aconteceu porque a mulher o obrigou a deixá-la com ela e mandar uma quantia apenas para sustentar a sua irmã mais nova.

Se tornando vó e mãe da menina apesar dos seus oitenta e sete anos na época.

— Eu sou um bebê, vovó! Já tem eu, né irmão? — salvou o seu irmão que riu e concordou com ela.

Dominica era uma garota muito esperta. Com cabelos negros, olhos claros e feições delicadas, a menina, que hoje havia decidido por um fofo vestido azul, amarelo e branco, tinha seu cabelo solto, cuidadosamente caindo em suas costas, com um laço vermelho na cabeça e capa na mesma cor, graças a sua fixação por ser a branca de neve. Sua princesa favorita.

— Nada de bebês por enquanto, noona. Ouviu o que Nica disse, não é? — sugeriu a senhora que o olhou irritada e voltou sua atenção a pequena que estava no colo do irmão.

— Com Romeo tendo bebês teria amigos para brincar. Você não quer amigos para brincar, ninica? — pergunta a menina que começa a gritar o apertando com seus braços pequeninos.

— Irmão! Irmão! Quero bebês, tem quatro para eu? Ou cinco? Tem que ser desse tamanho de eu! — pedindo o enchendo de beijos, faz o homem rir do que ela dizia.

A pobre estava que ele tinha os bebês sozinho. E que eles já nasciam do seu tamanho. Sua avó precisava começar a explicar de onde vinham os bebês. Nica não podia ser tão inocente.

— Não, princesa. Eles veem de mulheres, um de cada vez... Preciso casar para isso...

— Casa com cinco! Eu quero cinco irmãos... Por favor! — implorando com sua carinha de cão que caiu da mudança a menina o quebra por alguns segundos.

Precisava casar com Micaela então, em breve teria que providenciar herdeiros. Eles tinham até o primeiro ano do casamento para gerarem herdeiros, caso não ele poderia pedir o divórcio e seguir em frente. O que seria uma ótima ideia de Romeo já não estivesse quase na casa dos quarenta e tivesse os conselheiros em seu pé, assim como a avó exigindo bebês. Herdeiros para dar continuidade ao nome dele.

— Não posso casar com cinco, mas eu e minha esposa faremos um pra você assim que tivermos casados, sim? — promete a menina que grita alegre e se põe a passear pelo quarto mexendo em tudo.

A dando um quadro que trouxe de seu ateliê apenas para  ela, com princesas da Disney, unicórnios e todo resto, se despediu das duas e foi fazer a única coisa que poderia fazer:

Buscar informações da mulher e rezar para que Alonzo não tivesse posto as mãos nela primeiro. Se o que tivesse no pen-drive fosse importante apenas o devolveria ao stronzo de nome Alonzo, resolveria tudo e manteria a mulher como sua amante fixa.

Já que não pretendia ter contato com Micaela para nada além de gerar herdeiros.

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