Capítulo 30

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Sumi, por problemas com plágio do meu livro Na Máfia por Acidente, mas já voltei. Obrigada a todos que leram e comentaram. Esse capítulo tá bem mais tranquilo, porém não menos explosivo que o anterior. Kkkkkkkk

Se tivesse que dizer algo sobre sua vida, diria que estava num ponto de ruptura. Com todas as coisas que vinha acontecendo, nem mesmo ficar com a mulher que necessitava ele conseguia.

Seu irmão estava internado por conta do próprio desejo desenfreado de ser mais que só um membro da organização, custando sua saúde e apre mesmo o movimento de suas pernas, assim como Romeo estava em dúvida quanto a Domenica ser sua irmã, sendo talvez sobrinha dele. Enquanto que Juliet Kasey estava estranha e não o dizia porquê.

Sendo assim, ciente que precisaria condenar seu irmão por traição em algumas horas, além de tentar mudar a opinião do conselho, Romeo Mazzacurati apenas se perguntava se havia alguma possibilidade de tudo ficar pior.

O que a vida encarou como um desafio e resolveu o fazer valer.

Tomando seu copo de whiskey, o mafioso pensava em como poderia convencer o conselho a destituir a ideia dos Três Poderes terem direito a decidir por ele em questões que o afetavam, quando sente alguém o olhando, de forma que Romeo desvia seu olhar do copo sendo completado pelo garçom e vê um pouco a frente Alonzo o avaliando.

- Não gosto de homens, procure outro e seja feliz - avisa ao homem que apenas ri com escárnio.

Com suas roupas amassadas, Alonzo ainda tinha manchas da surra que tomou de Romeo, e tomava alguma coisa, parecendo aguardar alguém que ele não tinha ideia de quem seria. Contudo, Romeo apenas estava muito preocupado com coisas mais importantes para se importar.

- Ela é maravilhosa não? Sabe o que me fez querer casar com Juliet? - Alonzo dizendo divertido de põe a brincar com seu copo agora vazio.

No limite de sua paciência, o homem apenas segurou seu copo, virou todo o líquido de uma só vez e se pôs de pé, deixando algumas notas no balcão para pagar o que havia consumido.

- Vai al diavolo, Alonzo - ele retruca saindo do lugar sério.

Ciente que Romeo Mazzacurati já havia matado seus homens e era alguém com quem não deveria ser irritado, o mínimo que o filho do Don Salvaggi poderia fazer era seguir seu caminho e deixá-lo em paz, lambendo suas feridas e reagrupando suas prioridades.

O que ele não fez, seguindo Romeo para a obra que ele precisava vistoriar.

- Por sua culpa eu serei julgado pelo meu pai! - acusando o mafioso recebe um olhar desinteressado dele.

Não estava nem aí para aquilo. Haviam coisas mais importantes em sua vida que o surto de um herdeiro desocupado, ainda sim, Romeo resolveu o ignorar, pois uma hora aquele stronzo iria sair de perto dele.

- Zitto, Alonzo. - pede ao homem que o ignora.

- Sabe que ela vai fazer com você o que fez comigo, não é? Vai arrumar outro homem que a dê mais prazer e então você ficará sozinho...

Furioso Romeo perdeu sua paciência que já não tinha e sem pensar muito tirou sua arma da cintura, apontando para o homem que não ficou calado.

- Não vá contra sua família por uma vagabunda que apenas pensa em prazer próprio, Don Mazzacurati. O sexo é incrível, mas não vale as confianças que você irá destruir a tendo ao seu lado! Use-a no bordel e terá muito mais lucro... - Alonzo continuando a falar faz o homem esquecer de todo resto.

O desgraçado comparou sua Donna a uma bagascia. Ele merecia uma morte demorada por aquilo, com isso Romeo o deu um tiro logo no estômago, de forma que o homem caiu e ele apenas o assistiu lutar pela sua vida, o tirando seu telefone, guardando seu revólver e indo se sentar para pensar em como não começar uma guerra com os Selvaggi por aquilo.

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