Capítulo 8 - Juliet Kasey Bernard

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Animada pela sorte grande que deu, conhecendo um ruivo bonito que tinha bastante músculos e uma mão maravilhosa, que a tocava nos lugares certos e tinha tudo para se sair bem. Isso se alguém não tivesse interrompido o beijo deles com um puxão no rapaz, que caiu no chão.

— Scusi! — o homem que havia dormido a um mês atrás, pediu com sarcasmos aos dois que o olhavam surpresos.

Irritada, Juliet o empurrou, ajeitou o vestido vermelho que usava, lembrando muito uma roupa cigana, saindo andando para longe dos dois homens dizendo:

— Quanto custa me deixar em paz!?  Está me perseguindo por um acaso?

— Eu que deveria estar a acusando de me perseguir, querida! Não o contrário... — retornando a acusação o maldito ri da cara dela que só se irrita mais.

Tentando a segurar pela mão, Romeo, que lembrava ser o nome do cara, forçou uma amizade que não tinha entre eles, levando a mulher a perder sua paciência.

— Foi só uma foda, amigo! Figurinha repetida não completa álbum, tá entendendo? Você entende o meu idioma? — gritando para ele faz o homem a olhar de cima a baixo e sorrir novamente.

Qual a piada ali que ela estava perdendo? Porque não a dava certeza alguma que a piada ali não fosse a própria Juliet. Que não conseguia deixar de ficar sem fôlego pelo quanto o homem era bonito mesmo iluminado por pouca luz.

— Se quer Schiacciare com algum homem, não perca seu tempo com os daqui. Não vão dá-la a prazer algum, cara mia...

Contrariada, Juliet se põe a caminhar sem rumo certo. Sendo seguida em direção a um estacionamento, que ela sabia que não a levaria a lugar algum pois não tinha vindo daquela direção, a mulher grita  para Romeo que se assusta, mas logo que a vê andando novamente, vai atrás dela.

— Não trabalho com repetição! Me erra, Romeu! — bradando para ele ouve a risada do maldito que responde algo em italiano.

Nada mais de caras brancos. Eles eram problemas e ela já possuía problemas o suficiente. Precisava fugir dele e arrumar uma forma de avisar àquele ruivo que estava disponível para descobrir o que mais ele sabia fazer com aquela língua enorme que ele possuía. Não que ela quisesse tanto o cara, na verdade o ruivo não era seu foco depois de ver aquele moreno lindo na propriedade da velha que a deu emprego, mas já que o ruivo foi o máximo que conseguiu arrumar, que seja. Estava pelo menos variando. Um erro de cada vez, um por vez sem nunca repetir o mesmo erro.

— Chega de ficar por aí, você vem comigo, Julietta! Se é pra foder com alguém que seja comigo, Minchia! — Romeo grita com ela que correu até um carro, se colocando do outro lado do veículo, para fugir dele.

Tentando o enganar, ela correu para outro carro e ele continuou a tentar pegá-la, até que a chuva que velha insistiu que estava para chegar, desabafou sobre eles e Juliet sentiu as gostas geladas a queimarem. Pois odiava banho gelado com todas as suas forças e não conseguia se livrar do macho branco que ainda queria dormir com ela.

A levando a crer que o cara estava apaixonado, até porque uma deusa como Juliet Kasey não se tinha acesso todos os dias, certo? Não podia culpá-lo, na verdade até sentia pena dele.

— Eu não sou obrigada a nada, querido! Me deixa ir embora! Agora! Eu vou chamar a polícia pra você! Como é que se chama a polícia em italiano, merda!? — reclamando com o homem corre para a parte de trás do carro estacionado que por muito pouco não a fez ser pega.

Dando um grito alto e ir para direção da frente do carro, Juliet Kasey achou que estivesse a salva. Uma jogada que deu certo, mas acabou levando ela direto para os braços fortes, firmes e musculosos do Romeu italiano que a impediu de correr para a saída do estacionamento, o que rendeu a Juliet uma pisada em falso que a fez de imediato, perder seu equilíbrio.

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