Capítulo 3 - Romeo Mazzacurati

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Meta batida, cá estou eu! Muahaha Aproveitem o Hot! E não sei se ponho para 15 votos e comentários, mas.. Querendo mais capítulos hoje. Já sabe. Pede pra amiga, inimiga, prima, desconhecida da uma lida e deixar o voto com um "amei continua" que tem mais capítulo pra HOJE!

Chegando no lugar simples que escolheu para passar a noite, Romeo Mazzacurati, tirou seus sapatos e gravata, largando em algum canto da porta que não o importava.

Estava a alguns dias próximo de perder a mulher que o deixou louco para ter, para ninguém menos que seu melhor amigo, que até mesmo havia o convidado para ser padrinho do casamento. E como de costume, para não ficar se lamentando, optou por ficar observando a movimentação de pessoas na rua, que por conta do Carnaval de Veneza, riam e se divertiam alheios aos problemas de um homem que poderia ter tudo, mas não tinha nada. Ao menos nada que de fato quisesse muito ter.

Ser o chefe da casa dos Mazzacurati havia trago diversas responsabilidades para Romeo, que as assumiu como qualquer homem o faria, entretanto não pode deixar de se sentir um stronzo por não ser capaz de ter para si nada do que ansiava de fato. Pensando nisso, colocou o som para tocar, voltou a estudar quais mudanças poderia fazer na sua casa principal, agora que era sua de papel passado e só o abaixou o volume ao ver uma luz familiar vindo da cama, sinalizando que seu celular tocava e, desta forma, Don Mazzacurati o atendeu já com sua expressão desanimada. Se avaliando de maneira automática no espelho, alguns metros a sua frente.

Apesar da expressão abatida, da barba por fazer, até que era interessante, possuía traços fortes, contudo não conseguia entender o que possuía de tão errado para chegar aos seus trinta e oito anos e não ter ainda uma mulher para chamar de sua esposa.

O que piorava tudo era sempre ver as que eram pré escolhia para serem suas mulheres, sendo felizes com outros homens que não eram Romeo. Desde a época que morou nos EUA, enquanto pintor do museu de artes modernas. Chegava a ser trágico que o homem possuidor de uma vida amorosa tão trágica quanto a do outro Romeo, que morreu por amor na famosa obra de Shakespeare, tivesse as obras mais comentadas no quesito de transmitir amor e paixão.

Um conceito mutável, abstrato e que dependendo do ponto de vista não levava ninguém a lugar algum. Uma realidade triste, mas a que tinha no momento.

— Don Mazzacurati? — a voz do seu velho amigo o fez sorrir por alguns segundos.

Havia acabado de resolver seus negócios pendentes na cidade e estava apenas de passagem, partindo no dia seguinte para sua casa do campo, ainda sim, tinha quase certeza que o seu Capo, Ruggero, fosse fazer algo para que sua passagem não fosse deixada em branco.

Infelizmente o homem não estava com clima para comparecer à mais festa, tampouco a eventos com muita gente, uma vez que seu dia havia sido marcado por muitos negócios desgastantes.

— Hoje eu realmente não quero comparecer a lugar algum. Divirta-se por mim, mio amigo. — Romeo já dando sua desculpa tenta fugir de seu amigo e sua mania ser feliz todo o tempo.

Apenas queria observar ao Carnaval de Veneza e talvez, se não fosse muito, ir até à esquina usando uma máscara, passando-se por um homem normal. E quem sabe encontrar um novo interesse pelas ruas?

— Precisa superá-la, meu caro. E eu já até pensei em como! Mandei um presente especial para sua suíte, Luca e eu a escolhemos da melhor forma possível, ela é tudo que está precisando! Não precisa agradecer… — Ruggero Baroni começando a falar recebe um aceno positivo do seu velho amigo.

Esquecendo que estava no telefone, o mafioso se põe a respirar fundo e desabotoar seu casaco, equilibrando o maldito telefone em sua orelha.

Não precisava de uma bagascia para superar o fato da mulher que interessou estar se casando com seu amigo de infância. Certas coisas eram necessárias que apenas desse tempo ao tempo.

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