Capítulo 17 - Juliet Kasey Bernard

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Bem, vocês não alcançaram o desafio, mas a tia aqui ama do mesmo jeito! Tanto que voltei e trago atualizações! 😍

Estava dormindo num quarto de hóspedes, quando sentiu alguém mexer com força nela a dando um susto. Nicki tossia sem parar e seus olhos estavam péssimos, o que fez Juliet logo se levantar, a pegando no colo. A senhora teria colocado fogo na casa ao passar mal? Ou estaria tendo um de seus pesadelos realistas novamente?

— Onde está sua avó? — pergunta a criança que depressa nega saber.

Mesmo gritando o nome dela, nada adiantou, uma vez que Juliet Kasey não conseguiu a ver em lugar algum, molhando um pano de prato e levando a cabeça da criança. Pois já havia visto séries de bombeiros e aquilo era o mais correto a ser fazer com vítimas pequenas, abrindo todas as janelas para criar saídas para o fogo no processo em caso de explosões. Algo que também aprendeu com séries e que Deus abencoasse quem as produziu.

— Não tire ele, está bem? — pediu a menina que apenas concordou e desistiu de mexer no pano sobre seu rosto.

Com tudo em chamas, ela desceu ao primeiro andar, com a menina em seus colo, tendo o objetivo de achar seguranças, mas não achou ninguém, de forma que foi direto a porta de saída principal, a encontrando fechada por uma corrente.

— Julie... Tô com medo — Domenica falou baixinho em seu ouvido, a fazendo correr para parte dos fundos da casa, que também estava trancada, além de ter ninguém menos que a senhora no chão inconsciente.

Perdendo sangue, Rose já estava desmaiada com isso, Juliet fez a única coisa que poderia fazer naquela situação. Molhou a pia, sentiu a criança lá, rasgou seu vestido para se mover mais depressa e tentou abrir de algum jeito a janela, a dando chutes com força, após enrolar o pé com um pano de seu vestido, até que ela cedeu ao que prendia do lado de fora.

— Preciso que você vá buscar ajuda, Nicki! Vou ajudar sua avó... — pede no ouvido da menina que concorda séria e tira o seu pano do rosto.

Se aquilo era um represália de Alonzo pelo fim do noivado iria matá-lo, pensou ao passar a criança para fora, voltando para onde a senhora caiu, para tirá-la do caminho da porta.

No começo da gestação de sua irmã, perdeu a conta de quantas vezes arrombou a porta do banheiro por ela ter tido quedas de pressão durante sua higiene. Para sorte da avó de Romeo, que ela estava quase tirando do caminho quando a senhora despertou. A olhando assustada pelas chamas que já consumiam o teto da cozinha e metade dela. O que só não tinha muita fumaça pelas janelas abertas.

— Consegue ficar de pé? — gritando para ser ouvida acima do barulho de tudo queimando, Juliet Kasey é ignorada pela senhora que começa a chamar Domeninca, fazendo menção de ir para o fogo procurá-la. — Ela está lá fora! Lá fora! — afirmou a mulher apontando para a janela que a senhora vê quebrada, logo entendendo.

Para sua surpresa ela tentou se aproximar da janela, por onde saia muita fumaça agora, fazendo Juliet gesticular para que ficasse por ali, pulando a janela para fora da casa em chamas.

— Julie. Liguei para o tio Luca! — Domenica avisando entre uma tosse e outra, recebe um aceno da mulher que pegou o pano molhado com ela e mandou que se afastasse.

Apesar de tonta, chutou uma, duas e lá pela quarta vez conseguiu destruir a porta parte da maçaneta. Colocando seu peso para terminar de abri-la, o que deveria ter queimado seu ombro, mas não ligou no momento.

— Senhora Rose! Senhora Rose! Onde está? — chama a avó de Romeo que não respondia.

Sentada numa cadeira, a velha deu trabalho a mulher para sair, visto que, a muito custo, conseguiu tirar a senhora, quase caindo do lado de fora, sendo pega de última hora por Luca, que a deu para que um dos seguranças, que ela reconheceu sendo o pai do filho de Kate, a carregasse, pegando Luca a avó de Romeo e levando com ele .

Não conseguindo parar de tossir e lacrimejar, Juliet Kasey tentou o máximo possível aspirar oxigênio, mas vendo tudo a sua volta escurecer, pediu para ser posta no chão, o que o homem atendeu com a ajuda de Nicki, que apesar de cercada de seguranças, conseguiu gritar para ele deixar ela deitar.

— Julie! A vovó!? — a menina perguntou agitada a fazendo apontar para mais um grupo de homens onde a senhora deveria estar sendo atendida.

Deitando no chão, Juliet Kasey se pôs a observar ao pôr do sol, pensando no quanto ele era bonito e que gostaria de algum dia assisti-lo com o homem que seria seu marido, sorrindo para o pensamento idiota entre uma tosse e outra, antes de fechar seus olhos por completo e se entregar a inconsciência.

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Ao acordar agitada, Juliet se viu num quarto da casa da senhora Mazzacurati, sendo observada por Nicki que parecia sorridente. A olhando de cima a baixo e indo direto para a porta onde grita para quem quisesse ouvir:

— Maninho! Ela acordou!

Tentando não ser vista em péssimo estado, pois havia acabado de acordar, Juliet Kasey cobriu seu rosto e ouviu atenta Romeo entrar no quarto, acompanhado de mais alguém.

— Julietta? Está tudo bem? — ele perguntando a mulher faz ela tirar o lençol apenas para que ele visse seu olhos, concordando depressa.

— Vamos levá-la ao hospital de Lupino fazer alguns exames junto de da senhora Rose Mazzacurati... — começa a falar recebendo um olhar contrariado dela.

Odiava hospitais. O última lugar onde poderia estar seria numa emergência rodeada por gente doente e precisando de muitos mais cuidados que ela. Iria ficar bem com um banho e uma vão lote de sono.

— Não há necessidade. Estou ótima... — fala para ele que logo repete a frase para a avó que se põe a falar algo em italiano.

— Ela diz que você agiu como uma primeira dama da máfia hoje — Romeo Mazzacurati dizendo divertido a faz revirar os olhos.

Tanta super heroína para falar sobre e a velha vem dizer que ela era mulher de mafioso?

Falando algo para o rapaz a senhora pega uma cadeira, se senta e dizendo algo faz Romeo a olhar confuso.

— Vovó quer falar com você — ele diz com calma parando ao lado da senhora.

— Parece ótimo... Tem algum celular com o tradutor? — ela devolveu em tom agitado recebendo um sinal negativo dele.

Falando algo com a senhora, Romeo sai e em seu lugar entra Luca, que ainda estava sujo de fuligem e parecia muito cansado. Algo ignorado pela senhora que começou a falar sendo escutada atenta por ele.

— Ela disse que sabe que as vezes parece ser má, mas é que ela não quer que aconteça a você o que aconteceu a mãe de Romeo, Guilia— Luca explicando faz Juliet se sentar para escutar melhor a senhora.

— O que houve a ela?

— Ela vivia uma vida simples aqui, até que o pai dele a prometeu mundos e vários luxos. Foi embora com quatorze anos... — Luca Quintavalla explica voltando sua atenção a senhora que volta a falar.

— E onde está a mãe dele? E o pai? — perguntou ao homem que pareceu triste.

— Ele a matou por Romeo ter se acidentado quando criança...

— Mas e a garotinha? Eles são irmãos? Ou não? — sugere ao homem que concorda.

Aqiela história parecia uma novela bem dramática com final trágico. E Juliet Kasey adorava aquelas histórias. Que Romeo a perdoasse.

— Sim, eles são, irmãos por parte de pai, mas são sim... Vovó disse que você é uma ótima pessoa, mas quase cometeu o erro da filha dela. Ela não quer que você faça isso, por isso a trouxe para cá...

Entendendo o motivo a senhora, Juliet pedou licença e decidiu sair para tomar um ar fresco, pensando longe de todos os seguranças, na plantação de uvas da família, que dava num galpão estranho.

Ouvindo pessoas andando por perto, Juliet fez menção de ir até quem quer que fosse, sendo pega por alguém que a levou para um canto sem iluminação assustando a mulher. Quem seria o palhaço que estava a assustando e levando para fora da propriedade de Romeo?

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