Capítulo 20 - Juliet Kasey Bernard

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Muito obrigada as meninas que participaram do desafio! Vocês são incríveis! 😍 😍 😍

Na falta de quartos para ficar, porque a casa parecia um canteiro de obras, Juliet fez o que qualquer outra pessoa faria e dividiu quarto com a pequena Domenica.

Pensando em como faria se não conseguisse resolver seus problemas lá na Itália, a mulher não conseguiu pegar no sono até que a porta do quarto foi aberta e ela se viu levantando do seu colchão no chão agitada para saber quem seria.

— Precisamos conversar — Romeo Mazzacurati falou baixo a fazendo concordar e se colocar de pé.

Sim, era hora dela pedir a ele para o ajudar a achar seus documentos ou até mesmo arrumar um voo fretado para ela ir embora, pois mafiosos tinham muito dinheiro e um voo não o deixaria mais pobre, ela tinha certeza daquilo.

Seguindo ele para fora do quarto, não ligou de colocar nada além do lençol, visto que usava só toalha, pois era o que tinha, enrolando ele em seu corpo, descendo para o primeiro andar da casa que está um caos, exceto a cozinha.

— Sei que não é a melhor hora para falar sobre isso, mas... O que é o conteúdo do pen-drive que trouxe de Alonzo Selvaggi? Tem alguma ideia? — perguntou com uma expressão fechada que a fez respirar fundo.

Não tinha a menor puta ideia do que ele estava falando. Da noite que brigou com seu noivo lembrava de dormir com Romeo e o resto era muito bagunçado.

— Pen-drive? Que pen-drive? — repetindo incrédula recebe um surpreso do homem.

— Você não sabe? Você deixou ele no meu quarto...

— Além de dar pra você eu não lembro de mais nada, bonitinho — é honesta com o mafioso que parece preocupado.

Decidida a ajudá-lo de alguma forma, ela pegou para ver o pen-drive em questão se surpreendendo pelo desenho que vinha nele. O que de imediato lembrou da garota que sua irmã dava aulas de defesa pessoal.

— Anelise? — pensando alto, Juliet liga a luz do cômodo para ver melhor o objeto em questão.

Aquele era o mesmo símbolo que a garota tinha em tudo que usava. A fazendo pensar que talvez fosse dela, isso até lembrar de mexer nos bolsos do seu ex e pôr algo na sua bolsa.

— Quem? — Romeo Mazzacurati pergunta a ela que ri.

Ah se ele tivesse algo a ver com aquela barbie a loira falador a iria delatar ele com toda certeza.

— Tem algum Skype? — devolve séria a Romeo que a entrega seu celular.

Entrando na sua conta vê várias mensagens de sua irmã, mãe, amigas, optando por ignorar e ir atrás de Anelise que para variar estava online.

— Caralho, garota! Tua irmã tá te caçando igual a um bicho aqui! Quanto tempo! Devo julgar que se morreu tá no céu, né? Pra ter sinal de Wi-Fi... — saúda Juliet que de imediato rir.

A garota era terrível. Tudo que Kate sofria com ela, deveria passar o dobro com sua aluna. Com toda certeza.

— Foco, vagabunda! — estalando um dos dedos chama a atenção da menina pegando o pen-drive deixado sobre a ilha da cozinha. — É seu? — sugeriu a mulher que de imediato parou de rir.

— Onde achou isso? — Anelise séria sai do lugar que estava com várias pessoas e entra num cômodo sozinha.

Ciente que era algo sério, ela olhou para Romeo que assistia a videochamada curioso, mas agora notando a postura mais fechada de Kasey fazia menção de se aproximar. Contudo ela pediu para manter distância, deixando o pen-drive sobre o mármore.

— Com o babaca do Alonzo. É seu? Não emprestou a ele? — supôs a mumer que negou de pronto.

— Só se eu quisesse morrer. Abre ele e vê se por dentro a tampa é dourada, Julie — a garota pediu a ela que foi atendida pelo próprio Romeo que exibiu para Juliet Kasey a tampa com interior dourado.

— Brilha mais que uma lâmpada...

— Ah, Merda! Tem certeza que é do teu noivo? — questiona novamente nervosa.

Deixando claro que ele estaria fudido dali por diante, a loira olha para Juliet e vê o dedo sem aliança, fazendo um sinal com a mão para isso. É, ela havia se esquecido de comentar sobre o fim estilo novela mexicana do seu namoro.

— Ex noivo, baby. Eu terminei com ele... Aquele embuste era mafioso, acredita? — reclamando com a mulher recebe um olhar desconfiado dela.

Não acreditava na cara de pau de Anelise em apresentá-la para um criminoso! Era uma mulher decente, direita e nem tinha ideia da merda que estava fazendo quando conheceu Alonzo e saiu com ele.

Na época logo qua do sua irmã começou a dar aulas para Anelise Juliet foi buscá-la a casa dos Di Marchi e lá encontrou Alonzo, o que rendeu uma ida no bar e uma noite no hotel dele. Rendendo uma perca de tempo de quase seis anos.

— Vocês eram perfeitos! Você é toda mandona e ele todo lerdo, pensei que seria perfeito! E deu certo, não deu? — Anelise rebateu seria para a mulher que apenas revirou os olhos.

Ele a traiu e agora perseguia como um louco, sim. Deu super certo. De verdade.

— Não, mas vamos ao foco. O que tem no pen-drive? — Juliet insiste em tom calmo.

Parecendo pensar um pouco, Anelise Di Marchi olha para os lados da câmera antes de ir para o que parecia um banheiro e se trancar lá.

— Vou pedir permissão para mim e a Kate... — ela começando a dizer faz a mulher negar depressa.

Sua irmã já tinha muita coisa para lidar. Não poderia apenas forçar ela a largar tudo e ir para lá por mero capricho. Precisaria se virar sozinha e deixá-la em paz um pouco. Katherine já tinha muito que lidar com seu ex mafioso desconfiado. Um homem que não parecia tê-la esquecido, tão como Alonzo não fazia.

— Não! Vem sozinha, ok? Não quero que Kate saiba...

Vendo que a mulher não queria ser descoberta na confusão que estava, Anelise concordou em vir sozinha e pediu que aguardasse, pois a liberação seria para sair no mês seguinte. O que dava a ela mais um mês ali, lidando com toda aquela loucura e pensando no porquê se Anelise sair do seu bar, algo muito raro, para ir a Itália baixar pessoalmente o pen-drive.

— Não entregue a mais ninguém. Só a mim, esse item é
Importante e está nas suas mãos essa responsabilidade. — a loira anunciou antes de encerrrar a chamada e deixar Juliet olhando preocupada para Romeo.

Ele por sua vez, guardou o pen-drive consigo e foi até Kasey, que evitou ser beijada, desconfiada com a previsão de mais cedo.

— Posso te pedir uma coisa? — Juliet Kasey perguntando ao homem recebe um aceno.

Mais relaxado, Romeo apenas tirou sua camiseta, se escorou na ilha da cozinha e sorriu cafajeste dizendo:

— Quantas você quiser...

Desviando do abraço dele, Juliet segura com mais força o lençol e também se encosta no mármore, estredendo sua mão para o mafioso que aprecia perdido.

— Posso ler sua mão? — sugeriu a Romeo que apenas riu e concordou, estendendo uma.

Não conseguia dormir com aquela dúvida em sua cabeça. Iria a arrancar de um jeito ou de outro.

Na Máfia Por Acaso EM ANDAMENTO Onde histórias criam vida. Descubra agora