Vamos fazer um desafio? Dez votos e dez comentários e atualizo ainda hoje! E aí? Alguém quer participar?
Sentindo que mais um pouco e morreria de tédio, olha para o grande leccaculo de Michelangelo e num gesto sutil pediu que ele encerrasse a conversa entre eles e os conselheiros.
Os Selvaggi queriam o que a mulher os roubou, mas ela tomou um chá de sumiço. Sendo assim não havia nada a ser feito ali. Eles poderiam pagá-los, mas os três poderes não queriam dinheiro para devolver depois. Ao eram um tipo de banco que trabalhava com empréstimo.
— Agora encerrada a reunião oficial, gostaríamos que desse informações a respeito de seu casamento com a Lupino, Don Mazzacurati... — o pai de seu melhor amigo questiona mexendo em seu terno, sem sair do lugar.
Irritado, o homem mexeu em seu relógio de pulso, para ele, decidindo se dava uma resposta ou apenas saia e bancava o mafioso malvado, mas respirando fundo, Romeo Mazzacurati limpa a garganta antes de sorrir e logo trata de responder da melhor forma:
— Não é como se fosse a enrolar até ela esquecer. Vamos nos casar, um dia desses aí, mas aprecio sua preocupação com a honra da doce e inocente Micaela Lupino... — soando o mais frio que conseguiu, Romeo se põe de pé, mexe em seu terno, para tirar os vincos, voltando a falar.
Ignorando as risadas baixas e o olhar furioso de Michelangelo que fingia desconhecer o histórico de sua irmã. Que já sabiam bem que dormia com qualquer homem bonito que aparecesse. Sendo pior que ele a julgar pela maneira como expulsava os homens de sua cama. Romeo sempre opta por mulheres que saibam que não haverá um depois, sedo assim não precisa as dispensar mais que uma vez, sempre dando flores e joias. Micaela usava, abusava e quando não tinha mais interesse dispensava sem mais nem menos, sem ao menos dar uma boa compensação a suas vítimas.
Algo que ele fazia e todos saiam ganhando, tanto ele quanto as com quem dormia.
Ouvindo uma risada alta infantil, lembrou-se de onde estava e que sua irmã devora estar se divertindo com sua babá, que a essa altura deveria tê-la deixado pronta para dar um passeio com ele e sua avó.
— Se me derem licença. Prometi a noona de ajudá-la a amassar algumas uvas no festival. Precisamos encerrar isso aqui, para não fiar tarde para ela — acrescentando calmo é logo entendido por todos que o aguardam sentar novamente.
Era bizarro ter que ficar sentado, cumprimentando a todos para que fossem embora. Mas a burocracia vinha com o cargo e ele estava ficado um tanto irritado por não achar a mulher que queria em lugar nenhum.
Indo até ele num gesto de subordinação, um a um os homens se despedem e saem do lugar, restando só ele e Michelangelo.
— A mulher que sua avó contratou, quanto quer por ela? — Michelangelo pergunta direto fazendo Romeo olhá-lo de cima a baixo.
O cara não conseguia vir a casa de sua avó e roubar algum empregado. Na última vez foi a jardineiro e agora queria uma babá. O que ele pensava, que ali era algum tipo de banca de empregados para ele escolher?
— Não está a venda. Se é tudo que tem a dizer, se despeça e vá para casa, Lupino.... — usando seu tom apático, Romeo o ver respirar fundo e puxar suas luvas para encaixar melhor em suas mãos.
Sempre de preto, Michelangelo vestia uma calça social sob medida, assim como a camisa de linho na cor branca e seu paletó na mesma cor. O único detalhe que o diferenciava dos demais era a barba sempre por fazer, que por vezes o deixava como um o papai Noel, só que mafioso. Além das suas luvas de couro e sapatos escuros que sempre estavam perfeitos. Contrário a saia feições que delatavan seu descontentamento com a negativa de Romeo.
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Na Máfia Por Acaso EM ANDAMENTO
RomanceKasey vai de surpresa até a Itália, disposta a morar com Alonzo, seu noivo, mas logo ao chegar se depara com uma terrível verdade. Se pondo a beber, errou o número de seu quarto, indo por fim direto para uma cama que não era sequer sua. Sem dinheir...