Amadas! Para não perder o ritmo, vamos continua o desafio com 15 votos e 15 comentários. Será que conseguimos postar quatro capítulos hoje??? Muahaha
Levou uma noite inteira com os rapazes acabando com os traidores que atacaram sua família. Romeo estava exausto, coberto de sangue, mas satisfeito por ter com suas mãos resolvido o problema. Já que não conseguia pensar em anda que não fosse mandar nadar com os peixes os bastardos que tentaram ferir sua família.
Pensando em ir direto a pra sua casa, tomar um banho e encerrar seu dia na cama com sua Donna, o mafioso tinha acabado de sair da última casa que precisou visitar, com Luca ao seu lado, quando três carros que bem conheciam cercaram os dois da sua família.
— Juro por Deus que vou matar esse garoto... — Romeo Mazzacurati reclamando com o seu amigo recebe um sorriso dele em resposta.
Destravando sua arma, Luca Quintavalla ficou a postos com seus homens aguardando um sinal de agir. Porém ao contrário do que Romeo pensou, o velho senhor Selvaggi desceu do carro, com suas roupas típicas da máfia dos anos cinquenta, além do chapéu ridículo e o bigode que só o deixavam mais idiota.
— Você é um homem difícil de contactar, Don Mazzacurati! — fingindo animação o senhor faz Romeo respirar fundo.
Era muita gente estúpida para lidar em tão pouco tempo. Precisava de ao menos uma noite com sua Julietta para ter ânimo para lidar com um stronzo daqueles.
— Talvez porque não queira ser contactado, senhor Selvaggi... — sugere o mafioso indo na direção dos gangsters.
Se não fosse pela dominância do mercado de drogas e tráfico de pessoas, os Selvaggi jamais teriam ido tão longe. Entretanto, por conta de Michelangelo Lupino, que ao assumir o cargo de Consigliere convenceu todo o conselho e as famílias afiliadas a tornar a máfia dos Três Poderes em algo operacional, lidando com política, segurança e entretenimento legalizado, as coisas não teriam crescido da forma que cresceram. Uma ideia louca na epoca, não levada a sério por muito pouco, mas que sozinho o homem pôs em prática, mostrando o porquê de não ser prudente julgar alguém pela sua inexperiência. Já que um cérebro brilhante o desgraçado possuía, além do ego maior que toda fortuna que ele rendeu a família junta.
E bem, mesmo que aqueles criminosos burros tentassem bastante, estavam mais que décadas atrasados. Michelangelo com seu projeto de modernização dos Três Poderes havia dado início a um novo tipo de máfia. Uma que não precisava obrigatoriamente ficar sempre na sombra e escondendo-se da polícia. Ao contrário dos Selvaggi, que pararam no tempo e algum momento deixariam de existir.
Já que não passavam de bando de ganguesters sem senso algum que caminhavam a passos largos para o precipício, seja indo para cadeia ou até mesmo sendo morto pela polícia. O que só vinha sendo adiado pelas informações da máfia americana dos Di Marchi.
Que por seus contatos por todo mundo tinham informações privilegiadas para todos seus afiliados e aliados.
— Já resolveu a questão com seu garoto? Não quero mais me preocupar com ele entrando no meu território e levando o que é meu — Romeo vai direto ao assunto se escorando em seu carro despreocupado, cruzando seus braços sobre o peito.
De forma a cobri-lo, seus homens ficaram em seu entorno preparados, com Luca logo ao seu lado, olhando para o grande grupo com o senhor Selvaggi que não parecia mais tão a vontade. Já que provavelmente o garoto dele deveria ter avisado que ele sozinho acabou com os dois que vieram com ele sem maiores problemas.
— A menina, ela era a noiva de...
— Não, senhor Selvaggi. Ela é minha. Estava em meu território, logo me pertence... Irá me ajudar a pôr isso na cabeça de seu filho ou serei forçado a usar minha pistola para abrir a cabeça dele e por esse aviso lá dentro? — questionando tranquilo, o Don Mazzacurati recebe um aceno do senhor.
Julietta era dele e de mais ninguém. Se necessário quebraria um a um todos os homens que tentassem a tirar dele. Só não matou o imbecil do Michelangelo porque ele não teria o que alegar perante o conselho, mas uma ótima surra havai o dado.
— Bem, ela não é meu foco, aqui, garoto. Só quero o que ela me roubou... Nada contra, mas nunca achei que a menina servisse para casar. Alonzo é teimoso, insiste nisso, porém reconheço o tipo dela de longe. Ainda sim, preciso dela para chegar ao que me foi roubado.
Com as mãos em seus bolsos do sobretudo, o mafioso em silêncio destravou sua pistola e ponderou sobre o quanto ouviria do conselho por matá-lo, se aquilo valeria a pena de alguma forma, acabando com a paz que havia sido estabelecida antes. Optando por alfinetá-lo ao invés de descarregar balas na cara enrugada daquele velho que parecia um bulldog.
— Definitivamente mulheres decentes não são algo que consigam ter na família, não é? — retrucou com sarcasmo fazendo um não com a cabeça.
Mesmo com a rua vazia não poderia abrir fogo contra eles e dar fim a aquele desgraçado. Não enquanto Alonzo tivesse vivo para assumir no lugar dele. Sendo assim, Don Mazzacurati optou por guardar aquela ofensa contra a sua mulher para mais tarde fazer o stronzo a engolir.
— Sem o que ela pegou não podemos apenas deixá-la com você, Don Mazzacurati. Seja um bom homem e nos traga o item, ou entregue a mulher e a faremos falar — o senhor Selvaggi dizendo sério faz Romeo rir.
Quem ele pensava que era para tentar ameaçar um filho legítimo da máfia dos Três Poderes?
— Você está me ameaçando? — disse colocando sua arma já destravada na cabeça do homem, antes que seus homens pudessem fazer algo para impedi-lo.
— Não senhor, estou apenas apelando para sua omerta, podemos agir em núcleos diferentes, mas somos uma só grande família e... — gaguejando nervoso o senhor o faz respirar fundo e pensar a respeito.
— Não tenho nenhuma ligação com gente da sua laia, mas não se preocupe. Irei entregar o maldito pen-drive, desde que, seu filho e soldados continuem em seus negócios, longe do que é meu — adverte ao homem que depressa concorda ao sair da mira da arma dele.
Isso pois Romeo a guardou para que não cedesse a tentação de puxar o gatilho naquele maldito. Que era tudo que vinha em sua mente.
— Muito obrigado, Don Mazzacurati — Selvaggi estende a mão para o mafioso que a ignora.
— Aproveitando que estamos aqui, tente arrumar com os Di Marchi algum treinador deles. Sua família vai de mal a pior no quesito treinamento... — dizendo sério Romeo vê Luca abrir a porta do motorista. — Sei que gosta de ser esse projeto tosco de máfia italiana, mas eu detesto ganguesters que se acham mafiosos. Em fato, acho vergonhoso... Não se esqueça que se for para ser algo, seja aquilo que está ao seu alcance, respeite a tradição das grandes Cosa Nostra — avisou ao homem que o fitava furioso, mas não dizia nada.
Ele poderia estar dando passos maiores que a perna. E aquele aviso já seria um puxão o suficiente. Isso se o que havia já no pen-drive fosse aquilo que ele pensava ser. Roubar coisas dos Di Marchi poderia render uma expulsão da rede deles. E aquilo seria a derrocada da família. Isso se a inteligência dos Três Poderes não tivesse tendo dificuldade em conseguir tirar o conteúdo criptogrado no pequeno objeto. Algo até então impossível de acontecer, já que ninguém sabia que porra de código era aquele.
O levando a pensar que talvez fosse hora de abrir o jogo com sua Donna e perguntar a ela o que saberia sobre o pen-drive que roubou e qual a importância dele para os Selvaggi. Detestava a ter psea si com intuito de fazer perguntas estúpidas, mas a máfia precisaria vir em primeiro lugar naquela questão em especial.
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Na Máfia Por Acaso EM ANDAMENTO
Lãng mạnKasey vai de surpresa até a Itália, disposta a morar com Alonzo, seu noivo, mas logo ao chegar se depara com uma terrível verdade. Se pondo a beber, errou o número de seu quarto, indo por fim direto para uma cama que não era sequer sua. Sem dinheir...