Lauren viu em Watertown e em seus novos pais adotivos uma chance de recomeçar e talvez até de ser feliz, mas quando Chris, a pessoa mais importante da sua vida desaparece em condições misteriosas, ela vê um novo mundo antes inimaginável se formar di...
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— Eu estou cansada dessas celas! — Eu resmunguei. — E nem temos a merda de um cadeado! — Segurei as barras em minhas mãos as puxando com força só depois percebendo que as dobrei abrindo um espaço entre elas maior que a minha cabeça.
— Você quer fazer o que? Correr por aí esperando um vampiro do Patrick ou algum lobisomem desavisado matar a gente?
— QUALQUER COISA! — surtei — Até uma morte lenta eu estou aceitando.
— Não fala isso!
— Qual é a reclamação agora? — Troy entrou jogando bolsa de sangue para cada uma com uma mão e segurando cookies na outra. — Você reclamava menos antes!
— E vocês saiam comigo antes! — Disse depois de secar as bolsas, tomei um cookie da sua mão e mordi, o gosto era maravilhoso. — Meu deus, que maravilha é essa?
— Você gostou? — Ally me olhou confusa — Não sentimos gosto de comida!
— Não? Você já comeu isso? — Apontei para o cookie — Isso é um pedaço do céu em forma de comida! — Ela quebrou um pedaço colocando na boca, cuspindo—o logo em seguida.
— Credo! — Limpou a própria língua. — Seu dom é ser imune a verbena e poder comer comida?
— Não sei, como vou descobrir estando presa nessa merda?
— Tudo bem, vamos para a clareira! — Troy disse.
— Está me zoando? — Perguntei.
— Não, você nunca vai descobrir seu dom se ficar aqui e eu estou cansado de aguentar vocês duas na minha orelha! — Disse fazendo Ally saltar em seu pescoço lhe dando um beijo apaixonado.
— Alguém tem mais cookies pra mim? Pelo menos alguma coisa doce na minha vida!
Ele nos levou até a clareira onde treinavam, Ally tentou de tudo, me atacar, me provocar, mas nada parecia ser fora do normal de um recém-criado, eu era mais rápida que ela e mais forte, mas segundo ela recém-criados eram, então parecia tudo sob controle.
— Todo esse sofrimento para terem errado de garota! — Resmunguei.
Troy começou a levar a gente lá com frequência, era divertido treinar com eles sem tensão ou medos, e a sensação de correr entre as arvores em uma velocidade que eu nunca havia experimentado antes quase me fazia esquecer o fato de Camila não ter aparecido para me ver, evitava perguntar para ele e criar expectativas, um outro dia ele trouxe Dinah com ele, ela estava meio tensa no começo, mas se soltou em meio as brincadeira e eu tentava de tudo para deixa-la um pouco mais confortável com a gente, depois já éramos cinco, além de nós Sett também veio treinar.
— O que faz aqui essas horas? — Estranhei Troy chegar lá a tarde.
— Não é hora de você treinar com a matilha? — Ally perguntou quando ele se aproximou beijando-a.
