Princesinha Mafiosa.( CONCLUÍDA )

☠Six☠

- Andressa eu não vou e ponto. - Digo já nervosa, estamos andando pelo corredor da escola enquanto ela suplica para irmos em uma festa.

- Você não precisa ser perfeitinha. Vamos por favor. - Olho para ela.

- Primeiro eu tenho várias coisas pra fazer, segundo nesses lugares sempre acontece alguma briga. - Ela sorrir, paro em meu armário.

- Eu pensei que você fosse a melhor aluna de Raymond. - Rodo os olhos.

- Eu ainda não estive em ação, sabe que não consigo lidar com brigas, eu travo. - Ela bate o pé, infla as bochechas e cruza os braços.

- Se você não for, meus pais não irão deixar eu ir. - Coloco as mãos no rosto. - Vai ser amanhã, você tem tempo o suficiente para fazer tudo o que quer fazer.

- Um dia eu ainda vou me ferrar com suas ideias malucas. - Digo fechando meu armário.

- Isso é um sim? - Fecho minha mochila e coloco em minhas costas.

- Desde quando eu virei sua protetora? - Ela sorrir.

- Desde que descobrimos que era minha priminha maravilhosa. - Rio dessa.

- Você é muito falsa. - Rimos. - Ok, vou falar com meus pais.

- Yeah! - Ela grita com as mãos pra cima assustando quem passava por nós.

- Por que meu Deus? - Suspiro negando com a cabeça.

(...)

Depois de fazer meus deveres de casa saio um pouco do quarto, vou até o quarto de meus pais mas não vejo a mamãe.

- Mãe? - Olho para todo o lado.

Meu corpo todo gela quando vejo o braço dela no chão do lado da cama, corro até lá e a vejo desmaiada.

- Mãe? Mamãe? Acorda! - A chamo desesperada. - RICHARD! - Grito um dos seguranças que costuma fazer ronda na casa pela manhã. - Mãe? Acorda... RICHARD... ÂMBAR... ME AJUDA AQUI. - Grito desesperada. - Mãe por favor acorda. - Os dois entram se atropelando. - Richard me ajuda a levar ela para o hospital. - Ele a pega no colo e eu o sigo. - Âmbar fica aqui e avisa para meu pai, quando ele chegar. - Ela assente, pego meu celular e vou direto para garagem onde Richard já deve estar.

(...)

O médico deixou que ficassemos no quarto com ela enquanto ele faz uma bateria de exames, Richard está na porta em pé olhando para mim triste.

- Ela irá ficar bem senhorita. - Choro em desespero. - A senhora Samantha é forte. - Ele olha para cama e desvia o olhar para o chão.

- Eu sei. - Digo limpando minhas lágrimas

- Olá. - O médico entra e eu me levanto. - Você é o senhor Santore? - Richard nega.

- Sou o chefe de segurança da família Santore. - Ele diz calmo.

- E você? - Limpo as poucas lágrimas que restaram.

- Sou a filha dela. - Digo firme. - O que aconteceu? Ela está bem? É algo grave? - Ele nos olha.

- Como você é filha dela acho que posso te dizer o resultado. - Assinto. - Bem, você será irmã mais velha.

- Como? - Eu e Richard dizemos juntos. - Ela não pode ter filhos. - Digo baixo.

- Ela estava fazendo um tratamento para ficar fértil, mas faz tempo que ela parou de fazer o tratamento pois não tinha mais esperanças, eu estava cuidando do tratamento dela. - Começo a sorrir.

- Isso é ótimo, ela vai ficar muito feliz! Meu pai então... Eu estou tão feliz, eu vou ter um irmão, ou irmã. - Sorrio animada.

- Parabéns senhorita, conlicença! - Richard saí do quarto de cabeça baixa, fico confusa por essa atitude dele.

- Eu vou deixar você com sua mãe, quando ela acordar chame um enfermeiro e eu logo virei para passar os riscos da gravidez. - Me assusto.

- Como assim? A gravidez dela é de risco? - Indago preocupada.

- Não, mas precisamos tomar precalções para que não se torne de risco. - Assinto.

Ele saí e eu me sento na poltrona ao lado da cama.

- Que bom que você vai me dar um irmãozinho mamãe, agora mais que nunca você será a melhor mãe no mundo, tenho certeza que vai amar e cuidar dele ou dela tanto quanto cuida de mim. - Meu celular toca e sorrio quando o nome de Valentim pisca na tela, atendo.

- Luana, onde você está? Sua mãe está bem? - Sorrio.

- Sim, ela está. - Acaricio os cabelos dela. - Sabe guardar segredos? - Ele faz um som de indignação.

- É claro que sei, pra quem acha que Valentina conta suas merdas? - Rio disso.

- É melhor me prometer que não irá contar a ninguém. - Digo firme.

- Eu prometo Loira. - Ele diz suspirando.

- Venha ao hospital, te conto aqui. - Ele bufa e eu Rio.

- Você é muito má, fez todo esse suspense para me deixar curioso. - Ele diz como se estivesse chateado.

- Não sei que horas meu pai vai chegar de sua viagem, pode ser até de noite, pode ficar aqui comigo? - Não estou com ele mas posso apostar que ele sorriu.

- Seus pedidos são como ordens para mim senhorita Santore. - Sorrio.

- Obrigada ruivo, te espero aqui. - Ouço um barulho de porta batendo.

- Estarei aí em quinze minutos, até daqui a pouco loira. - Ele desliga.