.Bônus desconhecido.

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Um dia lindo, céu azul sem sinal de nuvens.

Pra mim tudo está perfeito, exceto por um motivo.

Freio o carro com tudo e vejo a cara de apavoramento da garota.

- Está louca? Como você cruza a rua sem olhar pra onde anda? - Grito saindo do carro.

Fico pasmo por aquele ser, ser tão minúsculo, ela não chega aos meus ombros.

O sol bate em seu rosto o deixando um pouco vermelho.

- Você que avançou o sinal vermelho. - Ela diz calma.

- Não importa, tem que olhar por onde anda pirralha. - Como um clique a garota parece ter ficado furiosa.

- Primeiro, se você tem carteira de mostorista saiba como usá-la, segundo o errado é você, eu estou em uma faixa de pedestre e VOCÊ ULTRAPASSOU O SINAL VERMELHO, então seu idiota, eu proponho que você refassa a prova da auto escola, porque concerteza sua carteira foi comprada porque você é um maldito playboy preguiçoso. - Fico estatalhado olhando aquela anã me fazendo de gato e sapato enquanto todos da rua nos olham rindo.

Olho para o rosto vermelho de raiva dela, chamar ela de pirralha não foi uma boa.

- Da próxima vez, eu olho para rua para ver se algum imbecil como você, ultrapassou o sinal vermelho. - Ela me da as costas e sai pisando duro com sua mochila nas costas.

Não creio nisso, eu acabei de ser humilhado por uma nanica.

Volto ao meu carro e fecho a porta com força, tomara que eu não a veja mais na minha frente.

(...)

- Santore pare de palhaçada, você é a pior pessoa para ter filhos. - Digo entrando na casa dele.

- Eu sou o melhor pai que existe, minha filha me adora e minha esposa está maravilhosamente feliz. - Ele diz com um sorriso malicioso.

- Me poupe dos detalhes sórdidos. - Quase uma da manhã e eu estou na casa do meu melhor amigo querendo saber da notícia do século.

Santore descobriu que é pai.

- Essa hora ela deve estar dormindo, queria que a conhecesse. - Ele diz sorrindo. - Meu maior orgulho.

Ele se gaba todo feliz.

Entramos em seu escritório e a cena me faz paralizar.

Na mesa de Santore está aquela anã de hoje mais cedo, ela está dormindo sobre os diversos livros abertos na mesa, em uma mão um lápis e o rosto apoiado em um caderno.

- Meu Deus. - Santore vai até a garota e a pega no colo. - Vou levar ela pra cama, você... - Ele é interropido pela garota que acorda e nos olha estranhando.

Assim que me olha ela aponta pra mim acusadora.

- Playboy. - Diz alto.

- anã. - Digo sorrindo.

Quem diria.

- Se conhecem? - Santore coloca a filha no chão.

- Foi ele que quase me atropelou. - Diz brava.

- Louis. - Stwart me repreende.

- O que? Sabe que não tenho regras quando estou dirigindo. - Ele revira os olhos.

- Podia ter me matado. - Ela diz fechando seus livros.

Só ai percebo o pijama de coelho.

- Tudo bem, desculpe coelhinha. - Ela me olha vermelha.

- Não me chame por seus apelidos idiotas. - Elas ajunta suas coisas. - Boa noite pai. - Sorri para o pai e me olha mortalmente.

Menina bipolar.

Ela sai do escritório e eu fico olhando aquilo.

Luana 2 Louis 0

É a segunda vez que ela me humilha.

- Ela herdou o temperamento da mãe. - Olho para Santore.

- Não tenho certeza disso, tenho a impressão de já ter visto isso antes. - Ele revira os olhos.

Olho de novo pra porta.
O melhor é que logo nos veremos novamente.

Logo logo.

Princesinha Mafiosa.( CONCLUÍDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora