☠Seven☠

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- O que houve? - Olho diretamente para Mamãe que acordou, ela tenta se levantar mas eu a seguro fazendo ela se deitar de novo.

- Não faça esforço até que eu chame o médico, não quero que... Algo aconteça. - Digo sorrindo forçado.

- O que está escondendo Luana Barbieri Santore. - Deu merda para meu lado.

- Acho melhor o médico falar com você. - Ela começa a chorar.

- Eu sabia, eu vou morrer... - A interrompo.

- Não você não vai morrer. - Ela me olha. - Acha que eu deixaria você me deixar senhorita? - sorrio, ela me olha atenta.

- Então o que está havendo? - Ela indaga me olhando firme.

- Bem... - Tomo coragem para contar. - Acontece que você vai me dar o direito de ser irmã mais velha. - Falo de uma vez. Ela franze o cenho. - Só quero que saiba que as Sextas-feiras eu que vou ficar com ele e quando ele completar um ano você e meu pai serão obrigados a sair em uma lua de mel para descansar e o pequeno terá que ficar comigo. Bem, pequeno ou pequena, ainda está cedo para saber o sexo segundo o médico.- Uma lágrima escorre de seus olhos.

- Isso é impossível. - Sorrio.

- De acordo com o médico o tratamento que estavam fazendo funcionou, você vai ser mamãe pela segunda vez e eu vou ter meu primeiro irmão. - Digo animada, ela começa a rir de felicidade. - Eu te amo mãe. - Samantha me olha surpresa, a abraço.

- Ah pequena, eu daria tudo para ser sua mãe de sangue. - Ela diz calma. - Mas eu te amo como se tivesse saído de mim, você é minha filha e não se preocupe com a chegada desse bebê, nem eu, nem seu pai, nem ninguém nunca fará distinção entre você e seu irmão ou irmã. - Ela beija minha cabeça.

(...)

Olho para meu celular estranhando a demora de Valentim, já faz três horas que nos falamos e ele ainda não apareceu.

Mandei uma mensagem para ele dizendo que eu e mamãe já estávamos indo pra casa, ele não respondeu e isso me deixou preocupada.

- Mãe eu vou a casa de Valentim, tudo bem por você? - Indago com receio.

- Claro, pode ir. - Assinto indo até meu quarto pegar algumas coisas, pego uma adaga e uma arma pequena, coloco uma jaqueta e saio de casa indo até a garagem, monto em minha moto e coloco o capacete.

Tomara que não tenha se metido em problemas.

(...)

- Vim procurar seu irmão, ele está? - Indago para Valentina ela me olha por algum tempo.

- Não... Eu não sei onde ele está. - Ela diz parecendo nervosa.

- Valentina me ajude por favor... - Valentim desce as escadas desesperado e assim que me vê sua expressão muda para desespero extremo, Valentina bate em sua testa.

- Não sabia que eram trigêmeos. - Digo calma, Valentina olha brava para seu irmão. - Não precisava ter mentido Valentina, quanto a você Valentim da próxima vez me mande uma mensagem para que eu não tenha que atravessar a cidade por estar preocupada com você. - Me viro saindo da casa.

- Lua, espera. - Valentim para na minha frente, só aí percebo os arranhões e cabelo bagunçado. - Eu posso explicar. - Olho para a marca de batom em seu pescoço.

- Explicar o que Valentim? Eu só vim por que fiquei preocupada, não somos nada além de amigos, você tem total liberdade para namorar quem quiser. - Me desvio dele mas o mesmo para em minha frente de novo.

- Não isso não é nada, deixa eu resolver isso e ai conversamos. - Ele diz com desespero na voz. - Lua eu amo você, aquela garota é só uma louca que invadiu meu carro derrepente e tive que vir a minha casa, mas eu ia ficar o dia inteiro com você... - O interrompo.

- Você não entendeu Valentim? Somos apenas amigos, eu não tenho nada com você nem você comigo, agora volte para sua namorada e não esqueça que amanhã temos que ir na festa com Andressa, não fure com ela também. - Me desvio novamente mas ele segura meu braço.

- Não vou deixar que saia assim, por favor Lua, me ouve, eu não tenho nada com aquela garota. - Ela diz firme.

- E eu não tenho nada com você além de nossa amizade, agora me solte. - Sou puxada derrepente e Arregalo os olhos quando encontro nossas bocas juntas, o empurro de uma vez fazendo o mesmo me soltar e dar alguns passos para trás. - Qual o seu maldito problema? - Grito agora brava ele se assusta com isso.

- Eu pensei que... - O interrompo.

- Não, você não pensou, somos amigos Teen. - Pronuncio o apelido dele. (Na pronúncia se fala Tim.) - APENAS AMIGOS. - Ele abaixa o olhar. - Você me beijou a força, tirou de mim meu primeiro beijo, isso não é certo Teen, Droga. - Coloco as mãos no rosto. - Amanhã conversamos, estou muito brava com você agora. - Digo sem olhar para ele.

- Me perdoe Lua. - Olho para ele.

- Tchau Teen. - Caminho em passos largos até minha moto, coloco o capacete e saio dali sem olhar para ele novamente.

Princesinha Mafiosa.( CONCLUÍDA )Onde histórias criam vida. Descubra agora