- O que houve? - Olho diretamente para Mamãe que acordou, ela tenta se levantar mas eu a seguro fazendo ela se deitar de novo.
- Não faça esforço até que eu chame o médico, não quero que... Algo aconteça. - Digo sorrindo forçado.
- O que está escondendo Luana Barbieri Santore. - Deu merda para meu lado.
- Acho melhor o médico falar com você. - Ela começa a chorar.
- Eu sabia, eu vou morrer... - A interrompo.
- Não você não vai morrer. - Ela me olha. - Acha que eu deixaria você me deixar senhorita? - sorrio, ela me olha atenta.
- Então o que está havendo? - Ela indaga me olhando firme.
- Bem... - Tomo coragem para contar. - Acontece que você vai me dar o direito de ser irmã mais velha. - Falo de uma vez. Ela franze o cenho. - Só quero que saiba que as Sextas-feiras eu que vou ficar com ele e quando ele completar um ano você e meu pai serão obrigados a sair em uma lua de mel para descansar e o pequeno terá que ficar comigo. Bem, pequeno ou pequena, ainda está cedo para saber o sexo segundo o médico.- Uma lágrima escorre de seus olhos.
- Isso é impossível. - Sorrio.
- De acordo com o médico o tratamento que estavam fazendo funcionou, você vai ser mamãe pela segunda vez e eu vou ter meu primeiro irmão. - Digo animada, ela começa a rir de felicidade. - Eu te amo mãe. - Samantha me olha surpresa, a abraço.
- Ah pequena, eu daria tudo para ser sua mãe de sangue. - Ela diz calma. - Mas eu te amo como se tivesse saído de mim, você é minha filha e não se preocupe com a chegada desse bebê, nem eu, nem seu pai, nem ninguém nunca fará distinção entre você e seu irmão ou irmã. - Ela beija minha cabeça.
(...)
Olho para meu celular estranhando a demora de Valentim, já faz três horas que nos falamos e ele ainda não apareceu.
Mandei uma mensagem para ele dizendo que eu e mamãe já estávamos indo pra casa, ele não respondeu e isso me deixou preocupada.
- Mãe eu vou a casa de Valentim, tudo bem por você? - Indago com receio.
- Claro, pode ir. - Assinto indo até meu quarto pegar algumas coisas, pego uma adaga e uma arma pequena, coloco uma jaqueta e saio de casa indo até a garagem, monto em minha moto e coloco o capacete.
Tomara que não tenha se metido em problemas.
(...)
- Vim procurar seu irmão, ele está? - Indago para Valentina ela me olha por algum tempo.
- Não... Eu não sei onde ele está. - Ela diz parecendo nervosa.
- Valentina me ajude por favor... - Valentim desce as escadas desesperado e assim que me vê sua expressão muda para desespero extremo, Valentina bate em sua testa.
- Não sabia que eram trigêmeos. - Digo calma, Valentina olha brava para seu irmão. - Não precisava ter mentido Valentina, quanto a você Valentim da próxima vez me mande uma mensagem para que eu não tenha que atravessar a cidade por estar preocupada com você. - Me viro saindo da casa.
- Lua, espera. - Valentim para na minha frente, só aí percebo os arranhões e cabelo bagunçado. - Eu posso explicar. - Olho para a marca de batom em seu pescoço.
- Explicar o que Valentim? Eu só vim por que fiquei preocupada, não somos nada além de amigos, você tem total liberdade para namorar quem quiser. - Me desvio dele mas o mesmo para em minha frente de novo.
- Não isso não é nada, deixa eu resolver isso e ai conversamos. - Ele diz com desespero na voz. - Lua eu amo você, aquela garota é só uma louca que invadiu meu carro derrepente e tive que vir a minha casa, mas eu ia ficar o dia inteiro com você... - O interrompo.
- Você não entendeu Valentim? Somos apenas amigos, eu não tenho nada com você nem você comigo, agora volte para sua namorada e não esqueça que amanhã temos que ir na festa com Andressa, não fure com ela também. - Me desvio novamente mas ele segura meu braço.
- Não vou deixar que saia assim, por favor Lua, me ouve, eu não tenho nada com aquela garota. - Ela diz firme.
- E eu não tenho nada com você além de nossa amizade, agora me solte. - Sou puxada derrepente e Arregalo os olhos quando encontro nossas bocas juntas, o empurro de uma vez fazendo o mesmo me soltar e dar alguns passos para trás. - Qual o seu maldito problema? - Grito agora brava ele se assusta com isso.
- Eu pensei que... - O interrompo.
- Não, você não pensou, somos amigos Teen. - Pronuncio o apelido dele. (Na pronúncia se fala Tim.) - APENAS AMIGOS. - Ele abaixa o olhar. - Você me beijou a força, tirou de mim meu primeiro beijo, isso não é certo Teen, Droga. - Coloco as mãos no rosto. - Amanhã conversamos, estou muito brava com você agora. - Digo sem olhar para ele.
- Me perdoe Lua. - Olho para ele.
- Tchau Teen. - Caminho em passos largos até minha moto, coloco o capacete e saio dali sem olhar para ele novamente.
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Princesinha Mafiosa.( CONCLUÍDA )
RomanceEla era apenas uma garota normal com uma vida difícil, até saber que era filha de um mafioso. Tudo estava correndo bem até ele... Porém... o destino não os quer juntos.