- Vai ser tão divertido. - Coloco minha bolsa dentro do carro.
- Você está bem animada. - Digo sorrindo.
- Bem... meus pais não são muito do tipo... divertidos. - A olho. - Vai ser bom passar o fim de semana com alguém que não esteja no celular. - Entramos no carro.
- Nos divertiremos bastante. - Digo sincera.
Nos olhos de Maggie é possivel ver uma grande tristeza, ela é carente de atenção, mas é uma boa pessoa e muito estrovertida.
Além de agitada.
Quando eu pensei em entrar em um jatinho particular?
Maggie ficou pensativa a viagem toda, não tentei puxar assunto, ela parecia apreensiva.
- É bom saber que tenho uma amiga. - Ela diz derrepente. - No meu mundo, eu deveria desconfiar até da minha própria sombra. - Ela não me olha.
- Como assim? - Me faço de desintedida.
- Meus pais fazem coisas ruins, quero que saiba que não irá acontecer nada a você, mas na minha família tudo é muito ruim e perigoso, foi por isso que quis ir para o internato, lá eu sou apenas uma garota normal, é o que eu queria ser sempre. - Ela diz com tristeza.
- Para mim você é uma garota normal. - Ela me olha, sorrio sincera. - Não se preocupe com o que seus pais fazem, você não é como eles. - Ela sorrir fraco.
- Obrigada. - Me viro para janela.
Apenas uma menina quebrada.
(...)
Chegamos em uma casa enorme, chamo Maggie que dormia em meu ombro.
Uma piscina linda e o mar logo no quintal.
Comparado aos exageros do meu pai, até que aqui é um pouco mais humilde.
Meu pai gosta de exagerar em tudo.
Lá emcima é possível ver uma mulher falando ao celular.
Maggie a olha e bufa, quando a mulher desvia o olhar dela.
- Aquela é minha mãe, vai passar o fim de semana todo assim. - Olho novamente para a mulher.
- Não se preocupe, eu escondi o meu celular, estarei a sua disposição. - Ela sorrir largo.
- Olá, meninas...- Um homem de meia idade abre os braços e abraça Maggie.
Maggie me olha estranhando o comportamento do homem.
- E você deve ser a Elisa, minha filha falou bastante de você, considero todos os elogios verdade. - Ele beija minha mão.
Sorrio largo.
O sorriso mais falso que já dei, ele ta dando em cima de mim?
- É um prazer conhecê-lo, Maggie me falou muito sobre vocês, e a sua casa é espetacular. - Ele sorrir largo.
Tenho vontade de rir, ele acha que realmente estou dando bola pra ele.
- Vamos guardar nossas coisas para poder curtir a piscina. - Assinto.
Pego minha mochila no carro.
- Só trouxe isso? - Milium indaga perplexo.
- É só um final de semana, o que mais eu poderia trazer? - Ele sorrir.
- Faremos compras amanhã. - Ele diz e olha para filha.
- Não precisa senhor, eu realmente trouxe tudo que preciso. - Sorrio simpática.
- Vamos Elisa, vou te mostrar seu quarto. - Acompanho Maggie. - É impressão minha, ou meu pai estava dando em cima de você? - A olho.
- Não foi impressão sua, mas pode ficar tranquila, eu não gosto de homens como seu pai e bem... ele é seu pai, tipo, eca. - Ela rir.
- Prometo ficar sempre perto para que ele não tente nada. - Assinto sorrindo.
Esperto é aquele que finje ser enganado.
Ela abre a porta de seu quarto e não evito de assobiar.
Duas camas com estrado, a frente uma bonita vista para o mar.
É possível eu ir na varanda tomar um banho de mar.
- Eu sei, muito exagerado. - Ela coloca ssuasmalas em cima da cama.
Pego minha mochila e guardo as coisas, coloco minha arma embaixo da cama sem que Maggie perceba.
A porta é aberta e eu olho diretamente para a mulher que veste um traje social.
Por que ela está vestida assim, logo nesse lugar?
- Oi mãe. - Maggie diz sem olhar para a mulher.
- Maggie, eu terei que voltar para Los angeles, quer que eu mande algo pelps seguranças? Um notebook ou um celular? - Olho de canto para Maggie que está de costas para mãe.
- Não quero nada, obrigada. - A mulher assente.
- Você é a tal amiga? - Olho diretamente para a mulher e assinto sorrindo fraco.
- Elisa. - Ela me olha fixamente e se aproxima de mim.
- Tome. - Me da um cartão. - Ligue pra mim se tiver algum problema com Maggie.- Assinto.
Ela sai do quarto e Maggie senta na sua cama.
- É sempre assim, não sei porque me importo. - Ela diz com a voz embargada, Maggie limpa com raiva uma lágrima solitária.
Me aproximo e sento ao seu lado.
- Ela é sua mãe, não importa o que aconteça, você vai se preocupar. - Ela me olha com os olhos cheios de lágrimas.
- Mas eu não queria, ela não liga pra mim, não se preocupa comigo, eu também não deveria me preocupar com ela. - suspiro.
- Minha mãe morreu algum tempo atrás. - Maggie me olha imediatamente. - Ela... se drogava e bebia muito, na maioria das vezes eu tinha que sair de madrugada para buscar ela, porque ela poderia estar sendo violentada de manhã, uma semana antes dela morrer, ela começou a vestir-se bem, começou a cozinhar e a se preocupar comigo, ela me ensinou a cozinhar a costurar e a fazer vários penteados malucos. - Ri disso. - Eu fui para a escola no sábado, eu nunca tinha ido, pois sábado eu sempre tinha que cuidar dela, mas quando eu cheguei... a encontrei no chão do banheiro com muitos cortes no corpo, ela estava me olhando e pedindo perdão e eu só conseguia pensar, que eu deveria ter ficado com ela, que eu deveria ter cuidado dela. - Maggie me olha triste. - O fato, é que eu não tive culpa, ela escolheu isso. Nós tivemos nossos momentos, você tem que tomar um iniciativa, porque ela não vai tomar. - Limpo minhas lágrimas e me levanto voltando para minhas coisas.
- E depois? - A olho. - Depois que sua mãe morreu, o que aconteceu? - Abaixo o olhar.
- Eu descobri que tinha um pai e uma nova mãe, Maggie... eu sinto muito pela família que você tem, mas preciso que saiba, que não importa o que aconteça, eu estarei com você, pode contar comigo. - Ela assente.
Suspiro...
Eu estarei aqui.
Seja...
Sua...
Felicidade.
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Princesinha Mafiosa.( CONCLUÍDA )
RomanceEla era apenas uma garota normal com uma vida difícil, até saber que era filha de um mafioso. Tudo estava correndo bem até ele... Porém... o destino não os quer juntos.