Vive la Vie | Larry Stylinson

11. Au Bord de la Seine

Oi, gente! Att um dia mais cedo dessa vez!

Esse capítulo está intenso hehe

Boa leitura❤️

⚜️

Um mês depois, Harry estava montado em seu burrinho, seguindo para um local mais afastado de Paris. Ele respirou fundo, encolhendo-se na capa escura e grossa que vestia, cerrando os olhos para o céu. O dia estava ensolarado, porém frio devido à aproximação do inverno e o vento gélido também não ajudava, passando entre as árvores altas e galerias formadas pelos troncos robustos, alguns feixes de luz ultrapassando a copa das árvores.

Ele apreciava a coloração de tons quentes do outono, a floresta tinha uma bela paisagem variando entre amarelo, laranja, vermelho e marrom, o que o deixava feliz e se perguntando se um dia poderia gravar aquela memória em algum lugar sem ser apenas em sua mente. Styles ouvia o rio um pouco mais adiante, o mesmo rio Sena que cortava Paris e desaguava nas proximidades de Le Havre, no Canal da Mancha.

Harry tirou um cacho que insistiu em cair em sua testa e sorriu ao chegar em uma pequena clareira, rodeada de carvalhos, faias e nogueiras de cores variando entre o laranja ao marrom. O rio passava calmo mais adiante e ele se aproximou da margem ainda montado em seu burrinho, logo saindo de cima do animal e o amarrando a uma árvore.

A razão de seu sorriso era um alfa belo e forte, mais conhecido como Louis Tomlinson, que estava sentado na grama, mexendo em uma cesta de vime que havia trazido do Palácio das Tulherias. Ele conseguira autorização do rei e dos guardas para ter saídas semanais, desde que não passasse a noite fora ou poderia correr o risco de ser capturado outra vez pelos sans-culottes. Harry e ele haviam combinado de se encontrar em uma das florestas de Paris, mais afastada do centro da cidade e às margens do Sena.

- Salut, mon amour. - Louis sorriu para Styles assim que ele se aproximou e se sentou na grama ao seu lado. Puxou o ômega para um beijo casto e afagou suas bochechas. - Como está?

Harry sorriu bobo, completamente entorpecido pela atmosfera romântica que os cercava. Era simplesmente belo estar com o homem que amava na beira do rio que cruzava Paris e rodeado de árvores de folhas avermelhadas devido ao outono. Era como se estivesse dentro de um coração pulsante e apaixonado.

Ele fitou Louis, que tinha voltado ao seu peso normal e não estava ossudo como quando saiu da prisão. Inclusive estava um pouco mais cheinho que o normal, visto que os cozinheiros das Tulherias faziam todas as suas vontades após Harry ter praticamente implorado para encher o nobre de comida, embora Louis não soubesse disso. Tomlinson estava encantador com suas habituais roupas escuras e Harry notou que ele não tinha feito a barba, que começava crescer em seu rosto bonito. O ômega nunca foi fã de homens barbudos, mas o alfa teria sérios problemas se ousasse raspar, porque Styles tinha amado a penugem castanha, que em poucas semanas estaria lindamente espessa e máscula.

- Estou bem, e você? Comeu bem? - segurou as bochechas do nobre, apreciando a textura áspera. - Diga-me que comeu algo antes de vir.

- Não comi. - sorriu e beijou sua mão com carinho. - Trouxe café da manhã para nós, diretamente das Tulherias.

- Hm, vou comer como um nobre hoje? - riu e espiou dentro da cesta.

Louis deu um tapinha em sua mão e tirou os ingredientes da cesta, grande parte deles enrolados em panos limpos. Estendeu um lençol na grama e pousou ali brioches, baguetes, folhados, um pote com manteiga e outro com geleia de amoras e por último duas garrafas pequenas e de fundo redondinho, o gargalo estreito. Uma tinha chá ainda quente e outra leite recém fervido. Deixou tudo sobre o pano e pegou talheres e xícaras de porcelana dentro da cesta.