XII - Explosão Galáctica

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Ficamos sérios, fitando um o outro por alguns segundos

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Ficamos sérios, fitando um o outro por alguns segundos. Senti minhas mãos dormentes sob a mira de seus olhos verdes intensos. Devagar, acabei com o curto espaço entre nós, iniciando um beijo suave, como uma explosão galáctica.

Segurei seu rosto e pedi permissão com a língua, que surpreendentemente ela concedeu. Natasha colocou mão em meus cabelos, os acariciando de leve e chegou ainda mais prerto. Abracei sua cintura com a outra mão enquanto nossas línguas dançavam num beijo lento e intenso que se transformava a cada segundo.

Seus braços agora passaram em volta do meu pescoço, enquanto mordi de leve seus lábios, passando as mãos pelas suas costas suaves. Nos separamos por um segundo, respirando ofegantes mas com um fogo alastrante Natasha uniu nossas bocas novamente.

Me senti mergulhado nas estrelas, cada vez mais anestesiado e com uma certeza. Eu amo Natasha Romanoff com toda minha vida. Meu coração pegava fogo tão intensamente e talvez ela nem tivesse noção disso.

Ela desceu as mãos pelo meu peito, até parar na barra da minha camiseta e a senti levantar. Nos separamos por um segundo enquanto minha camiseta voou por cima dos braços e caiu no chão. Natasha se mexeu até sentar no meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo e isso era demais para eu aguentar. Ela soltou um gemido contra meus lábios e meus braços quentes a envolveram novamente, arrepiando com seu toque no meu pescoço.

Segurei seu quadril com força, trazendo-a mais para mim enquanto suspirei em êxtase, ainda com os lábios nos seus travando uma batalha fogosa. Fiz menção de segurar sua camisa, mas Natasha segurou minha mão.

Nos separamos por uns segundos, nós dois tentando digerir o que aconteceu e o que aquilo significava. Mas ela não se afastou. Muito menos eu.

- Vamos devagar. - ela disse, ofegante ao extremo.

Assenti.

- Você está bem? - perguntei, vendo-a meio pálida. Ela assentiu, abraçando meu pescoço. E então ela provavelmente viu. Seus dedos tocaram as cicatrizes em relevo nas minhas costas. Elas eram manchas nítidas e horríveis.

Afastei Natasha para me levantar, e ela escorregou para o lado. Peguei a blusa no chão, olhando para Natasha quando o fiz. Seus olhos estavam repletos de compreensão. Ela se levantou, vindo até mim e segurou minhas mãos. Me puxou para cama, deitando nos meus travesseiros e deitei de costas para cima, usando sua barriga de travesseiro.

Fechei os olhos quando suas mãos tocaram meus cabelos lentamente, fazendo um carinho confortável. Seus dedos desceram lentamente até encontrarem minhas costas, mas não recuei. Deixei ela fazer carinho em cada uma delas.

- Elas são horríveis. - eu disse.

- Você está redondamente enganado. - ela repetiu minha fala. - Elas são perfeitas. São medalhas.

- Pelo quê? Por deixar minha irmã morrer? - perguntei, sentindo as lágrimas afetarem minha voz.

- Não. Por ser arrebatadoramente corajoso. E forte. E único. - ela disse, me fazendo fechar os olhos novamente. - Você é a pessoa mais corajosa que já conheci. E a minha pessoa favorita no mundo.

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