Supernova é a morte catastrófica de grandes estrelas.
Estrelas são como pessoas, vivem e morrem. E quando isso acontece, há uma explosão colossal que abala todo o universo de alguém.
Tudo é efêmero meio os gigantes do universo, Steve Rogers conhece...
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Estacionei o carro no estacionamento do hospital e corri pra dentro. Nick estava na recepção do hospital me esperando e fui até ele com o coração acelerado. Sua cara não era das melhores.
- Ela está bem?
- Sim. - ele suspirou. - E não quer te ver.
Parei de respirar e o encarei. Como é que é? Repassei o que ele disse mil vezes na minha cabeça mas não fazia sentido. Natasha não quer me ver?
- Não pode ser sério. - murmurei.
- É uma crise, Steve, ela...
Comecei a andar pelo corredor com passos rápidos enquanto Nick me seguia. Um enfermeiro saia do seu quarto quando tentei entrar e me segurou.
- Me deixa passar! - gritei, tentando lutar e isso atraiu a atenção de todos naquele corredor. - Natasha! Eu preciso ver ela, me larga!
Pelo vidro da porta vi Natasha encolhida no lugar, tapando os ouvidos e com os olhos fechados. Ela ainda respirava com a ajuda de aparelhos. O que ela estava pensando?
- Natasha! Me deixa entrar!
- Eu vou ter que te colocar para fora?! - o segurança gritou, me agarrando também.
O empurrei com força e o outro me agarrou.
- Natasha!
Eles me arrastaram para fora e fui envolvido pelo frio da noite. Não estava acreditando naquilo. Passei as mãos pelos cabelos, com os nervos a flor da pele e senti meus olhos se encherem de lágrimas. Como assim não queria me ver? Por que?
Peguei meu celular e digitei uma mensagem.
"Natasha, por que?"
Ela visualizou e na mesma hora sua foto sumiu e o online desapareceu. Por um fio eu não estilhacei o celular no chão. Aquela impotência me dominou de novo e parecia que tudo estava dando errado novamente.
- Steve. - ouvi a voz de Nick e me virei.
- O que ela disse? - perguntei, completamente acabado.
Nick suspirou, cruzando os braços na frente do casaco preto. Na verdade, ele nunca usava outra cor.
- Ela está tendo uma crise. - ele explicou, calmo. - Ela não disse nada. Só que não podia mais continuar vendo você e mandou o enfermeiro não deixar você entrar.
Ah meu Deus. É brincadeira, né? Eu esperei tanto esse momento para ve-la, falar com ela. Eu queria tanto dizer olhando em seus olhos que eu não vou a lugar nenhum. Queria fazer ela ver o quanto eu a amo. Mas Natasha era complicada como o brilho da estrela Betelgeuse.
- Eu vou tentar falar com ela.
- Diz que eu não vou embora até ela me deixar entrar. Eu não me importo que ela esteja doente e o que eu disse no campo é verdade. Por favor, diz pra ela.