Supernova é a morte catastrófica de grandes estrelas.
Estrelas são como pessoas, vivem e morrem. E quando isso acontece, há uma explosão colossal que abala todo o universo de alguém.
Tudo é efêmero meio os gigantes do universo, Steve Rogers conhece...
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Amarrei os cadarços da minha chuteira duas vezes, certificando que estavam bem amarrados e não iriam sentar. Olhei meu reflexo no espelho. O a camisa era branco, com detalhes vinhos e pretos, assim como a bermuda. Na frente tinha o símbolo do colégio e o número dez, assim como atrás e o nome "Rogers".
Minha beaçadeira de capitão do time era azul e ficava no braço direito. Eu usava um meião vinho e minhas chuteiras brancas de longa data. Pronto pra guerra. Observei os outros garotos, analisando suas expressões. Eles estavam confiantes mas ansiosos, mais quietos que o normal.
Menos Tony, que falava como uma maritaca. Todos estavam iguais, menos Stefan e Thor, que era o goleiro vestido com uma blusa de mangas compridas e calças acolchoadas de um azul chamativo. Suas luvas eram pretas, e ele parecia o mais nervoso. Stefan era o goleiro reserva, vestido também de azul.
- Venham aqui. - chamei quando todos pareciam prontos. - Aquelas pessoas estão lá fora para nos ver brilhar, vamos dar o que elas querem. Estão prontos?
- Estamos, Capitão! - eles gritaram em resposta, soltando urros de guerra e batendo nos armários. Sorri, com a ansiedade parecendo evaporar.
Começamos um pré aquecimento antes de sairmos pelos portões das arquibancadas do campo.
- Tudo bem? - perguntei a Thor, que assentiu.
- Não quero decepcionar ninguém. - ele disse, e o segurei pela nuca para que prestasse atenção em minhas palavras.
- Você é o melhor goleiro que eu conheço. E eu não falo isso pra todo mundo. - sorri, dando um tapinha nele, que riu. Ele parou de sorrir, apontando para trás e me virei.
Natasha estava ali, usando a nossa antiga camisa do time e uma saia vermelha. Aliás, minha camisa, com o número dez escrita Rogers atrás. Seu rosto estava pintado com duas listras vermelhas assim como seus lábios. Natasha correu até mim, me abraçando e eu sorri, agora completamente sem medo algum. Senti seus braços sugarem toda a preocupação em mim, restando apenas felicidade de estar ali com eles no meu último campeonato.
- Como conseguiu isso? - perguntei, tirando seu cabelo das costas e vi meu nome.
- Bucky entrou no seu quarto e pegou. - ela sorriu, segurando meu rosto. - Você não precisa de sorte. Só faça o que você ama fazer.
Assenti, sorrindo, vendo-a se afastar de mim e subiu as arquibancadas.
- O TIME DA CASA, THE AVENGERS! - o locutor Jasper gritou, e corremos pelo gramado, arrancando berros de todos os torcedores energéticos ali. Os gritos eram absolutamente altos naquele fim de tarde. A arquibancada estava lotada de alunos e pais todos vestidos de vermelho e branco, alguns tinham cornetas, as caras pintadas, e cartazes, muitos deles com meu nome. Acenei para eles e as líderes de torcida, que se derreteram gritando e balançando os pom-poms.
- E O TIME CONVIDADO, O COLÉGIO CABALA!
Olhei para o outro vestiário, onde o time inteiramente de preto e vermelho saía correndo. As outras arquibancadas estavam cheias de pessoas gritando de preto, alunos e pais do Colégio Cabala. E eu quando vi meu arque inimigo, senti o sangue ferver.
