XXXIV - Cinturão de asteróides

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Fechei a porta do carro, radiante e com um sorriso de orelha a orelha

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Fechei a porta do carro, radiante e com um sorriso de orelha a orelha. Atravessei a rua e Hogg já abria o portão para mim.

- Não é uma linda noite, Hogg? - eu disse, a girando pelo gramado e ele revirou os olhos.

- Pelos gritos da madame Natasha, imagino que o jogo tenha sido bom. - ele disse, pelo mínimo da educação e nem um pouco interessado, mas eu abri os braços, sem largar aquele sorriso enorme do rosto.

- Três gols, Hogg, acredita?!

- Bom pra você. - ele resmungou, voltando a comer suas rosquinhas de morango. Neguei com a cabeça, subindo as grandes escadas escuras do jardim de Natasha. Eu estava ansioso para vê-la e abraça-la, tanto que eu poderia explodir ali mesmo.

Uma luz amarelada vinda da parte de trás da casa chamou minha atenção e franzi as sobrancelhas. Fui até a lateral do jardim, seguindo pelo corredor escuro.

Cheguei na área da pscina vendo as luzinhas que cruzavam a pscina acesas, refletindo-as nas águas. Do outro lado da pscina, Natasha estava ajeitando algumas velas em cima de uma mesa com sua bolsa de oxigênio no ombro, de costas para mim.

Abri um sorriso, dando a volta na grande pscina e pude ver uma mesa toda decorada de frente para Natasha. Um grande pote retangular de vidro cheio de macarrão com almôndegas estava no centro, com um prato de cada lado. Minha comida preferida.

Parei, colocando as mãos na cintura.

- Você não fez isso. - eu disse, abrindo um sorriso de lado.

Natasha se virou para mim, percebendo minha chegada e abriu um sorriso largo, deixando as velas. Vi seus olhos refletidos nas lindas luzes amareladas e sorri, vendo-a correndo até mim.

Nossos corpos se encontraram quando Natasha se lançou contra mim, agarrando meu pescoço e as pernas ao redor do meu pescoço. Abracei suas costas enquanto ela gritava, animada e sorri, respirando fundo para sentir o cheiro de amendoim de seus cabelos ruivos com pontas loiras.

- Você fez três gols, Steve Rogers! - ela gritou, me largando e voltou a pisar no chão, sorrindo abertamente.

- Eu não sei o que aconteceu. - murmurei, um pouco sem graça e segurei seu rosto, aproximando o meu até sentir sua respiração atravessar a cânula de oxigênio e bater contra meu rosto.

- Eu sei. - ela sorriu, unindo nossos lábios brevemente. - Você estava pensando em mim.

Olhei-a com os olhos doces e completamente apaixonados por essa garota. Pelo amor de Deus, tinha como ela ficar mais perfeita?

- Aí você me pegou. - sorri, beijando-a intensamente de olhos fechados. Natasha se separou um pouco de mim, me dando um selinho antes de passar uma mão no meu rosto.

- Você está bem? Quando você caiu... - ela disse, e pude ver a preocupação em seus olhos.

- Está tudo bem. - eu ri, tirando uma mecha de seu cabelo dos seus olhos. - É o meu ombro. Tá dolorido, mas coloquei gelo depois do banho e tomei um remédio pra dor.

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